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14/04/2010 - 08:47

Vale recebe Licença Prévia para projeto de potássio em Sergipe


Projeto Carnalita vai permitir o aumento da produção de insumos agrícolas no Brasil contribuindo para a redução da dependência da importação de fertilizantes no País .

A Vale recebeu sinal verde para mais um passo em seus projetos na área de fertilizantes. A Administração Estadual de Meio Ambiente do Estado de Sergipe (ADEMA) entregou a Licença Prévia (LP) do Projeto Carnalita, que será a maior planta de extração de potássio do Brasil quando entrar em operação. O documento é o primeiro passo para a implantação do empreendimento, uma vez que atesta a viabilidade ambiental do projeto, bem como os principais cuidados com o meio ambiente a serem tomados na Lavra e no Beneficiamento da rocha carnalítica, em Sergipe. O órgão ambiental emitiu a licença após análise minuciosa do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) elaborados pela Vale. Atualmente, a empresa também realiza pesquisa geológica na região a fim de aferir a reserva mineral disponível para a produção de potássio.

O Projeto Carnalita faz parte dos esforços da Vale para aumentar a produção de insumos para o mercado agrícola brasileiro e reduzir a dependência da importação de fertilizantes pelo Brasil. Atualmente, o País importa a maior parte do fertilizante que utiliza. O cloreto de potássio, classificado como fertilizante mineral simples, é usualmente misturado ao fósforo e ao nitrogênio na produção do Fertilizante Composto (NPK). A tecnologia utilizada para a lavra está sendo confirmada através da operação de uma planta piloto instalada na região. Diferentemente da produção atual de cloreto de potássio, onde a extração é feita em lavra subterrânea na mina Taquari-Vassouras, a mineração da carnalita será realizada a partir da injeção de água quente em poços onde serão dissolvidos os sais. A salmoura será então retirada do subsolo e processada na superfície.

Se os estudos de viabilidade econômica em curso forem aprovados, será instalada uma unidade industrial com uma produção inicial estimada em torno de 1,2 milhão de toneladas anuais de cloreto de potássio. O início da operação está previsto para 2014.

Investimento no agronegócio - A Vale vem buscando ampliar sua atuação na área de fertilizantes porque o Brasil tem uma das maiores áreas disponíveis para expansão agrícola e um dos maiores potenciais de crescimento do agronegócio no mundo. A previsão é que a América Latina, em especial o Brasil, seja responsável por 30% do crescimento futuro da demanda por fertilizantes. Em janeiro deste ano, a Vale iniciou o processo de aquisição dos ativos de fertilizantes da Bunge e das ações da Fosfertil no Brasil. Quando a negociação for concluída e somados aos ativos de fertilizantes que a Vale já possui, a mineradora poderá se tornar um dos principais produtores do mundo nos próximos sete anos.

Além de operar a mina de Taquari-Vassouras, também em Sergipe, a Vale desenvolve vários projetos de fosfato e potássio ao redor do mundo, como o projeto de rocha fosfática Bayóvar, Além de operar a mina de Taquari-Vassouras, também em Sergipe, a Vale desenvolve vários projetos de fosfato e potássio ao redor do mundo, como o projeto de rocha fosfática Bayóvar, no Peru; o projeto Rio Colorado, na Argentina e o projeto Regina, no Canadá. Para a Vale, a aquisição destes ativos, combinada com os vários projetos de potássio que envolvem depósitos de alta qualidade nas principais geografias do mundo, facilita e engrandece a estratégia de rápido crescimento da empresa, viabilizando a criação de um novo líder global na indústria de fertilizantes.

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