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14/04/2010 - 09:14

População brasileira faz avaliação positiva da publicidade e reconhece seu papel na sociedade

Estudo do IBOPE Inteligência revela que 71% dos entrevistados acreditam que a propaganda melhorou nos últimos cinco anos, tornando-se mais inovadora e chamativa.

São Paulo – O brasileiro é receptivo à propaganda. É o que constata a pesquisa “Como o brasileiro percebe e avalia a propaganda”, realizada pelo IBOPE Inteligência para a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP). O estudo aponta que 87% do entrevistados revelam gostar da publicidade e 67% consideram que ela tem um importante papel em suas vidas.

De acordo com a pesquisa, 69% dos entrevistados declaram estar expostos à propaganda de produtos ou serviços sempre ou frequentemente. Na percepção dos brasileiros, as principais funções da propaganda tem caráter informativo (66%), persuasivo (25%) e econômico (10%). Eles acreditam que ela atualiza as pessoas (60%), diverte (41%), dá mais escolhas ao consumidor (61%), ajuda a gerar empregos (55%) e contribui para o desenvolvimento econômico (52%). “A pesquisa indica a valorização da propaganda. Ela é tida como positiva pelas pessoas e julgada relevante”, analisa Nelsom Marangoni, CEO do IBOPE Inteligência.

Boa influência e evolução - A pesquisa indica que apenas 7% das pessoas consideram a influência da propaganda negativa – 71% dos entrevistados acreditam ainda que ela melhorou nos últimos 5 anos, tornando-se mais inovadora, mais chamativa e passando a respeitar mais o consumidor. Questionados sobre a vida sem a propaganda, 42% brasileiros apontam em um mundo pior: “mais monótono”, “chato” e “perdido”.

O levantamento destaca ainda que o consumidor não se sente indefeso perante a propaganda: apenas 16% acreditam ela estimula a compra do que não é necessário.

A propaganda e as crianças - O estudo aponta que a propaganda voltada para o público infantil é percebida de forma postitiva por 55% dos pais de crianças de até 12 anos, em contrapartida a 46% de indivíduos sem filhos até os 12 anos.

Propaganda eleitoral - Ao contrário do aferido em relação às campanhas de bens e serviços, a propaganda política, eleitoral e partidária, não é bem avaliada pela população: 57% dos entrevistados não gostam nada e 19% não gostam muito deste tipo de publicidade.

Atitude restritiva - Apesar da boa avaliação da publicidade, o brasileiro também considera pertinente a existência de alguma restrição. Para 76%, a Lei Cidade Limpa é considerada um pouco ou muito boa. As propagandas de produtos para crianças não sofrem sérias restrições segundo a maioria dos pais, mas estes são menos liberais em relação a bebidas. Quando analisadas as restrições em relação às categorias de produtos, 64% concordam que a propaganda do cigarro seja proibida. A proibição também valeria para as bebidas destiladas, cervejas e vinhos.

Organismos reguladores - O estudo aponto um desconhecimento grande quanto aos organismos reguladores da atividade – apenas 3% dos entrevistados citaram o Conar e apenas 7% o Procon.

O papel do publicitário - A familiaridade do público com o profissional do setor é boa. Cerca de 42% dos entrevistados responderam corretamente quando indagados sobre o responsável pela atividade, descrito como criativo (54%), inteligente (42%) e talentoso (20%).

Metodologia - A pesquisa “Como o brasileiro percebe e avalia a propaganda” realizou 2.000 entrevistas domiciliares entre 24 de outubro e 2 de novembro de 2009. Foram ouvidos homens e mulheres de 16 a 69 anos, das classes ABC, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Recife e Salvador.

Perfil- O IBOPE Inteligência é uma organização do Grupo IBOPE que contribui para seus clientes terem conhecimento e compreensão adequados da sociedade e dos mercados onde atuam, auxiliando na tomada de decisões táticas, na elaboração de estratégias e nos processos de inovação. Para tal, conta com uma equipe multidisciplinar integrada e com profissionais altamente qualificados no conhecimento do cidadão e do consumidor.

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