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14/04/2010 - 09:51

Força-tarefa irá acompanhar evolução de projetos dos Jogos Olímpicos

"A burocracia brasileira impõe entraves que não permitem que se façam planos dentro de cronogramas confiáveis." O alerta foi feito pelo presidente do Conselho Temático de Infraestrutura (COINFRA) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Mascarenhas, durante encontro com o secretário nacional do esporte de alto rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Layzer, na sede da entidade em Brasília, no dia 13 de abril (terça-feira).

Mascarenhas, que também preside a Federação das Indústrias da Bahia, defende ser imprescindível que o governo diminua a burocracia para acelerar a execução de obras fundamentais à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, e também para a Copa do Mundo de 2014. “O secretário trouxe-nos a percepção de que todos esses obstáculos podem ser superados com planejamento. O nosso entendimento é de que a gestão é crucial para os avanços dos projetos. Apoios especiais de legislação também poderão dar condições pra que tudo seja feito dentro do prazo e das necessidades que nós temos”, afirma.

O secretário do Ministério dos Esportes reconhece que o governo deve enfrentar tantas demandas com mais planejamento. “Precisamos atuar com mais profissionalismo, e também com uma participação da sociedade civil. Esse diálogo com os empresários é importante pra que também se supere essa burocracia", disse.

Ricardo Layzer acrescentou que todos os obstáculos para a realização das obras vão ser superados com uma gestão eficiente, que vai contar com a participação do poder público e da iniciativa privada. Uma força-tarefa será montada no Ministério do Esporte para identificar problemas nos projetos, evitando assim atrasos na execução.

Além da gestão e execução dos planos, os orçamentos foram apresentados na agenda. De 2009 a 2016 as obras vinculadas aos Jogos Olímpicos injetarão cerca de US$ 24 bilhões na economia. Os maiores impactos serão na indústria, no comércio e no setor de serviços. O governo estima a geração de 120.883 postos de trabalho. A iniciativa privada vai participar da concretização dos jogos com grandes contratos de gerenciamento, consultorias e execução das construções.

O evento trará também mais espaço para o esporte brasileiro com a valorização dos profissionais de educação física, e a qualificação das empresas. “As companhias brasileiras podem se qualificar, ganhar um certificado e concorrer no mercado internacional. A vinda desse evento é um grande mercado que se abre para o Brasil ", destacou o secretário.

A Copa do Mundo será realizada em 2014, nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro Salvador e São Paulo. Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos acontecerão no Rio de Janeiro em 2016.

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