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14/04/2010 - 10:01

David Rubenstein encerra Congresso ABVCAP 2010

Com participação recorde de 600 inscritos, o Congresso ABVCAP 2010 foi encerrado com o painel “O Futuro da Indústria de Private Equity e Venture Capital” apresentado por David Rubenstein, sócio-fundador e diretor do Carlyle Group, na noite de 13 de abril (terça-feira), na cidade do Rio de Janeiro.

Classificada por David como a pior recessão desde 1929, a crise financeira de 2008 foi desencadeada por uma série de eventos como a falência do Leham Brothers que culminou na desestabilização da economia global. Entre as conseqüências da crise, David destacou o aumento do desemprego no mercado americano com a redução de três milhões de postos de trabalho. “Pela primeira vez na história, há mais mulheres empregadas do que homens nos Estados Unidos”, afirmou.

Sobre os investimentos em Private Equity, eles caíram de US$ 15 bilhões para US$ 3 bi por trimestre informou David. Entretanto, ele ressaltou que nenhuma empresa ligada ao Private Equity faliu. “Isso significa que não somos o risco do sistema e tampouco as previsões mais horrendas sobre o PE se concretizaram”.

Da crise, ele menciona que as principais lições foram a diminuição da alavancagem, a criação de fundos de investimentos menores e necessidade de uma regulação governamental do setor.

Mercados emergentes - Enquanto os Estados Unidos tem crescimento esperado de 2% a 3% para o próximo ano, David aponta os mercados emergentes como os impulsionadores da economia mundial, daí a migração dos investimentos para países em que a taxa de crescimento gira em torno de 10% ao ano.

Ele acredita que há um excesso de países que compõe o mercado emergente e que neste mercado há diferentes categorias. “Não é possível comparar Chade com China nem Moçambique com Brasil”, apontou.

Na opinião de David, Brasil, China e Índia não são países emergentes nem estão no mesmo patamar dos países desenvolvidos como Estados Unidos. Ele acredita que estes países já emergiram e apresentam potencial de crescimento já no presente e não no futuro. “Eles participam do mercado global com bom desempenho e não é à toa que, em 2035, a China será a maior economia do mundo”, afirmou.

Sidney Chameh, presidente da ABVCAP, encerrou formalmente o Congresso anual da entidade, destacando que a indústria de Private Equity e de Venture Capital brasileira se consolida a cada ano, tornando-se representativa para a economia do país.

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