Brasil faz intervenção decisiva em debate sobre Juventude e Segurança Pública

Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci – é mencionado nas discussões como exemplo a ser seguido pelos países-membros da ONU .

Durante a manhã do dia 13 de abril (terça-feira), congressistas do 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal se reuniram em uma plenária, presidida pelo secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, para discutir um dos temas mais importantes do evento: formas de tornar efetivas as diretrizes das Nações Unidas para a prevenção criminal. Entre os depoimentos e experiências apresentadas por delegados do mundo inteiro, destacou-se o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), apresentado pela secretária executiva do Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp) e assessora especial do Ministro da Justiça, Regina Miki.

Durante o seu discurso, Regina destacou a importância de combater o crime tendo em vista as origens sociais da violência. “O programa, implementado em agosto de 2007, prioriza as ações pautadas na proteção dos Direitos Humanos”, explicou a assessora. Outros países-membros da ONU apresentaram opiniões e citaram projetos localizados, com o objetivo de aprimorar formas de proteção ao cidadão através do intercâmbio de ideias e experiências em Segurança Pública.

“A violência é um fenômeno multicausal que a repressão é incapaz de solucionar por si só”, completou. Ela citou também, neste sentido, a importância da participação da sociedade civil e das administrações municipais na condução de projetos que levem em conta sempre a prevenção. Com foco na juventude, principal vítima da criminalidade, o Pronasci criou um novo modelo de orientação das políticas públicas de segurança, baseado no equilíbrio de forças, onde a repressão e a prevenção deixam de ser antagônicas.[ www.crimecongress2010.com.br ]