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14/04/2010 - 10:45

Secretaria de Agricultura comemora ações na conservação do solo


Secretário de Agricultura, Alberto Mofati

A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento tem um conjunto de projetos de conservação ambiental que incluem, entre outros pontos, a recuperação de solos e nascentes e mudança de local da exploração de múltiplas atividades para a população rural continuar produzindo riqueza. O mais abrangente deles é o Rio Rural que, além de preservar o meio como um todo, também mantém as condições plenas de desenvolvimento do campo com sustentabilidade. Mas, do ponto de vista físico, o recurso natural e principal substrato para toda a produção familiar e comercial agropecuária é o solo.

- O solo é o substrato da vida. Ele retém a água da chuva, auxilia na formação de nascentes d’água, córregos e rios e abriga nutrientes que alimentam as essências nativas da flora fluminense e cultivos de toda espécie explorados no Estado do Rio - explica o secretário de Agricultura, Alberto Mofati, destacando a importância do Dia Nacional da Conservação do Solo, comemorado nesta quinta-feira (15/4) em todo o país.

A data dedicada à reflexão sobre a conservação dos solos e a necessidade de se utilizar corretamente o recurso natural foi instituída pela Lei 7.876, em dezembro de 1989. A ideia é viabilizar a manutenção e melhoria da capacidade produtiva do solo, já que sua conservação é a única maneira de aumentar de forma sustentável a produção de alimentos, sem degradação ambiental.

Desde o início da gestão Sérgio Cabral, a secretaria trabalha nesta linha, estruturando projetos de conservação ambiental com foco no desenvolvimento com sustentabilidade. Mas, segundo Mofati, isso presume como condição fundamental a conservação dos meios naturais, solo e água.

- Para que possamos desenvolver essa lógica de atuação, de fazer agricultura com sustentabilidade, respeitando o ambiente, permitindo que as gerações futuras possam usufruir das condições que encontramos, temos o dever e a obrigação de preservar. E, nesse contexto entra a conservação do solo, incluindo a topografia que se apresenta e as condições de vegetação que estão associadas - explica o secretário.

O programa Rio Rural inclui a conservação do solo e da água com técnicas de reflorestamento de áreas degradadas, preservação de nascentes e conservação dos ambientes de produção com o uso de técnicas de cultivo menos agressivas.

- Precisamos produzir alimentos. Temos uma população imensa para sustentar, e o papel da Agricultura é produzir alimentos para sustentar e gerar riqueza, mas temos que fazer isso respeitando as condições de clima e de solo. A visão da secretaria na conservação do solo é fazer com que a produção agropecuária do estado aconteça de maneira que as gerações futuras encontrem um solo pelo menos igual ao que hoje herdamos e exploramos – defende Mofati.

O Rio Rural tem como foco principal as microbacias das regiões Noroeste e Norte Fluminense, mas está avançando para outros 59 municípios, incluindo toda a Região Serrana, descendo para o Médio Paraíba e chegando, inclusive, a regiões próximas ao Rio de Janeiro, como as Baixadas Litorâneas.

Programa para ser implantado em seis anos, o Rio Rural trabalha com dois componentes: o primeiro, em execução, de fundo ambiental com recursos do Banco Mundial, e em um segundo momento, iniciando este ano e com verba de U$ 40 milhões para financiamento, entre outros subprojetos, o Estradas da Produção, que está restaurando milhares de quilômetros de estradas vicinais e, ao contrário do passado, com ênfase na drenagem consciente de águas pluviais para evitar processos de erosão que acabam com a estrutura do solo.

- Dentro do Rio Rural, um foco importante é a questão da conservação da malha vicinal e do cuidado com as saídas de água. O programa realizado em 17 frentes de trabalho com patrulhas mecanizadas cria condições de tráfego e escoamento da produção agrícola por estradas vicinais, sem que elas sejam objeto de degradação – lembrou o secretário.

O programa de conservação do solo, desenvolvido principalmente nas comunidades que residem e exploram microbacias hidrográficas em todo o interior fluminense, foi muito bem recebido pelos produtores.

- O nível de conscientização nas microbacias, que são as unidades de planejamento geográfico usadas no programa Rio Rural é altíssimo. Todos discutem o problema da conservação do solo, verificam experiências de sucesso e tomam consciência de sua importância. Na realidade, quem deve preservar é quem vive da terra. O produtor é o principal interessado e já está mais que consciente que além de ter, também tem que preservar aquele meio de produção e sobrevivência ao longo da vida e para todo o sempre – explicou Mofati.

O Rio Rural prevê, entre outros benefícios, que produtores que queiram mudar a forma de cultivo, utilizando técnicas de conservação com aumento de produção e sustentabilidade, disponham de um aporte de recursos, não reembolsável, diretamente para o produtor interessado em fazer essas adaptações. A Secretaria de Agricultura atualmente está trabalhando em 50 microbacias e avançando para um total de 310 até o final desde ano. | Rafael Masgrau

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