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15/04/2010 - 11:00

Parceirização deve ampliar oferta de alimentação escolar nos municípios

O governo federal tem se esforçado para criar mecanismos que valorizem hábitos alimentares saudáveis e ampliem o consumo de alimentos nutritivos nas escolas públicas, visando melhorar a qualidade de vida, o desenvolvimento físico e o aprendizado de crianças e adolescentes.

Atualmente, a alimentação oferecida nas escolas ganha destaque com as novas regras do Programa Nacional de Alimentação Escolar, de 2009, que contemplam ações em educação nutricional e oferta de cardápios equilibrados por faixa etária. O objetivo é atender 47 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos, com recursos da ordem de R$ 2,1 bilhões em 2010.

“Apesar desse esforço, os benefícios ainda são insuficientes para cobrir a malha de demandas da população estudantil. E isso envolve um debate amplo de como conduzir as políticas de preservação da vida”, afirma Rogério da Costa Vieira, presidente da Federação Nacional das Empresas de Refeições Coletivas (Fenerc), que congrega as empresas de alimentação para coletividades (transportadas, gestão ou por mandato), refeições de bordo e cozinhas industriais.

Para Costa Vieira, a entidade tem a responsabilidade de aflorar o debate, criar uma consciência única de como agregar valor através da parceirização com prefeituras para implementação de programas de educação alimentar nos municípios. “O modelo de parceirização sugere investimentos em toda a cadeia de produção de refeições, por isso os acordos devem ser vistos como de longo prazo”.

A Fenerc também faz esforços no sentido de ampliar a participação das empresas de refeições coletivas nas escolas privadas, por meio da administração de restaurantes e cantinas. Nessas escolas, do ensino básico às universidades, é grande o consumo de produtos com alto índice de gorduras, açúcares e sal, pois geralmente as cantinas não são administradas por especialistas em alimentação.

“Tratamos de um tema sensível e de repercussão ao longo da vida de qualquer pessoa, que é a formação biológica e psíquica, que coincidem com a idade escolar. Daí nossa preocupação”, finaliza Costa Vieira.

As empresas que fornecem alimentação escolar servem, hoje, 11 milhões de refeições/dia em escolas públicas e privadas de todo o País, mercado que movimenta R$ 2,5 bilhões/ano. Elas prestam um serviço extremamente relevante para a educação de base brasileira, através da responsabilidade, fornecimento, atendimento adequado e educação nutricional para programas de alimentação escolar.

Para discutir estratégias para aumentar a participação nesse mercado, a Fenerc promove em São Paulo, em maio, o 6º Fórum Nacional de Alimentação Escolar. São esperados mais de 600 inscritos, com participação de nutricionistas, pedagogos, secretários municipais de educação e outros interessados no assunto.

.[6º Fórum Nacional de Alimentação Escolar| Dias 6 e 7 de maio | Dia 6: das 12h30 às 18h15 | Dia 7: das 7h30 às 18h30, no Centro de Convenções Rebouças – Av. Dr. Enéas Carvalho Aguiar, 23, portaria 1, São Paulo/SP].

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