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15/04/2010 - 11:38

Trabalho publicado na Nature Biotechnology confirma vantagens das culturas transgênicas

Ao todo, foram avaliadas 49 publicações sobre pesquisas científicas em 12 países que adotaram a biotecnologia na agricultura.

Uma matéria publicada na edição deste mês (abril/2010) da revista Nature Biotechnology traz a análise do impacto dos transgênicos para o meio ambiente e na economia agrícola dos países que adotaram as culturas provenientes dessa tecnologia. As conclusões têm como referência 49 análises de publicações baseadas em enquetes sobre como as lavouras geneticamente modificadas (GM) beneficiam os agricultores por todo o mundo.

O trabalho revela que com a ajuda da biotecnologia, o agricultor tem um melhor desempenho econômico. “As culturas GM registram, em média, 16% a mais de rendimento do que as convencionais no caso do milho resistente a insetos e 30% a mais no caso do algodão”, conclui a jornalista e pesquisadora Janet E. Carpenter.

“O trabalho comprova os benefícios que os agricultores pelo mundo já relatam há mais de uma década”, diz a Diretora-Executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Alda Lerayer. “Mudanças climáticas e ataques de pestes às plantações fazem com que as metas de segurança alimentar sejam desafiadoras, especialmente para uma população em constante crescimento”, prossegue. Segundo ela, essas são algumas das razões para a adoção de plantas transgênicas.

Uma das pesquisas, realizada nos EUA, revela que os produtores de milho preferem as sementes resistentes a insetos em virtude da facilidade de manejo e da consequente economia de tempo e dinheiro. Neste caso, a redução de custos, levando-se em conta toda a cadeia produtiva, chega US$ 10 por hectare. As análises apresentadas confirmam que plantações GM são mais produtivas, uma vez que com o melhor controle de pragas há uma evidente redução das perdas. Quando comparadas, lavouras convencionais e provenientes de biotecnologia, 74% dos resultados positivos apontam para as plantações que adotaram produtos geneticamente modificados.

O trabalho também conclui que as culturas GM ajudam a conservar o solo por facilitar a adoção do plantio direto (sistema diferenciado de manejo do solo, que visa diminuir o impacto da agricultura e das máquinas agrícolas no solo). De acordo com o International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications (ISAAA), a adoção global de variedades GM aumentou em 7% em 2009. Em 25 países, 14 milhões de agricultores plantam culturas biotech e 90% destes são pequenos produtores em países em desenvolvimento. O Brasil ocupa a segunda colocação de países produtores de transgênicos com 21,4 milhões de hectares.

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