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16/04/2010 - 10:04

Segundo painel do Congresso Brasileiro do Aço debateu as tendências dos grandes setores consumidores

Palestrantes apresentam os investimentos e o que precisa ser feito para os projetos especiais serem viabilizados.

No segundo painel do Congresso Brasileiro do Aço e ExpoAço 2010, que aconteceu no dia 15 de abril (quinta-feira), foram debatidas as tendências dos grandes setores consumidores dentro dos projetos especiais: Copa do Mundo 2014, Jogos Olímpicos Rio 2016, Pré-Sal, Minha casa, Minha vida, e Trem Bala. Os palestrantes traçaram panorama econômico do País, fazendo comparativo com anos anteriores e indicando no quê o Brasil precisa investir para que estes projetos aconteçam e sejam bem desenvolvidos.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, apresentou os investimentos da empresa até 2013, as perspectivas e o que deve ser feito para que estes desafios sejam viabilizados. “Iremos investir U$174,4 bilhões de dólares no período de 2009 a 2013, porém estamos revisando este número e temos a previsão de que ele suba para até U$ 220 bilhões. É o maior investimento da empresa, ou seja, vamos mais do que dobrar o valor da empresa neste período que será mais do que hoje vale a Petrobras (U$ 200 bilhões)”, afirmou.

Paulo Moreira da Fonseca, chefe do departamento da indústria de base do BNDES, afirmou que a previsão de crescimento para economia brasileira em cinco anos (2010-2014) é de 5.5% ao ano e que os investimentos serão dinamizados por cinco grandes vetores: petróleo e gás, energia elétrica, logística, construção habitacional e agronegócios. “Apesar deste cenário temos grandes desafios que são aumentar a taxa agregada de investimento/PIB e viabilizar o avanço competitivo da indústria manufatureira,” afirmou. Fonseca disse ainda que a meta do “Minha Casa, Minha Vida 2”, dentro do PAC 2 é de dois milhões de moradias, portanto haverá consequentemente um aumento do consumo de aço e no setor de construção.

O presidente da ABDIB, Paulo Godoy, apresentou um estudo do que precisa ser realizado, incluindo governo e setor privado, para que os projetos especiais , Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos 2016. “Até 2014 teremos que investir R$ 160 bilhões em infraestrutura, principalmente na área de transportes, incluindo portos, aeroportos e petróleo e gás”, afirmou.

O vice-presidente da Fiesp e coordenador do Construbusiness, José Carlos de Oliveira Lima, disse que o investimento habitacional cresceu até 8% em representatividade do PIB, o que significa o crescimento sustentável do mercado da construção. “Até 2030 a necessidade de investimento é de R$ 312 bilhões o que significa 93 milhões de novas moradias”, afirmou.

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