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16/04/2010 - 10:10

Inscrições abertas para prêmio internacional de investigação em câncer de mama

Até o próximo dia 30 de abril, um dos mais relevantes reconhecimentos mundiais em Oncologia — o Prêmio GSK ERI — recebe inscrições de médicos pesquisadores. Vencedores terão seus estudos clínicos patrocinados em até US$250 mil.

Pesquisadores do Brasil e do mundo têm a oportunidade de submeter seus ensaios clínicos à terceira edição do GlaxoSmithKline Oncology International Ethnic Research Initiative (GSK ERI), hoje visto como um dos mais relevantes prêmios mundiais em Oncologia, e que recebe inscrições até o próximo dia 30 de abril, devendo remeter os documentos pedidos em edital até o dia 15 de julho. O anúncio oficial dos vencedores da edição 2010 acontece durante o San Antonio Breast Cancer Symposium, um dos mais importantes encontros mundiais da especialidade, que acontece entre os dias 8 e 12 de dezembro, no Texas (EUA). No último ano, a iniciativa reuniu mais de 80 ensaios de diferentes partes do mundo, tendo entre seus premiados a médica brasileira Patrícia Ashton-Prolla.

Na edição de 2010, o comitê organizador do GSK ERI — ISC (International Steering Committee) — decidiu redistribuir os prêmios, criando categorias distintas de patrocínios e, assim, proporcionando oportunidades a trabalhos clínicos de perfis mais diferenciados em relação à necessidade de investimentos. Desta forma, ao invés das premiações de US$ 250 mil por 27 meses concedidas nas duas primeiras edições, serão oferecidas aos ganhadores duas bolsas de US$ 100 mil; duas bolsas entre US$ 100 e 150 mil; e duas bolsas entre US$ 150 e 250 mil.

“Essa premiação tem iniciativa da GSK e todos os trabalhos que concorrem ao prêmio provêm de diferentes partes do mundo, incluindo Ásia, Pacífico, Japão, Rússia, Índia e China, sendo avaliados por um comitê independente da GSK, o que torna o processo totalmente ético e transparente, características inerentes à GSK”, enfatiza o Dr. Císio Brandão, gerente médico oncologista da GlaxoSmithKline do Brasil, informando que os pesquisadores interessados na submissão de estudos clínicos devem entrar em contato com a GSK Project Manager pelo e-mail [email protected] e solicitar uma carta de intenções.

Criado em 2007 pela GlaxoSmithKline, o GSK Oncology International Ethnic Research Initiative tem como base estudo conduzido pela School of Public Health and Health Sciences da Universidade de Massachusetts, que apontou um grande número de mulheres jovens, de populações etnicamente variadas (não-caucasianas), portadoras de tumores de mama mais agressivos. A partir daí, foi pensada uma iniciativa de apoio às pesquisas independentes que visam melhorar a qualidade e o entendimento epidemiológico e genético do câncer de mama em populações com esse perfil.

Estudos brasileiros entre vencedores - Nas duas primeiras edições do GSK ERI, pesquisadores brasileiros concorreram com mais de 150 estudos oriundos de dezenas de países e tiveram suas pesquisas sob a temática da oncogenética entre as primeiras colocações — Dr. Sérgio Simon (GBECAM/ Hospital Albert Einstein) e Dra. Clarissa Mello (UFBA), em 2008; e a Dra Patricia Ashton-Prolla (UFRGS/ Hospital de Clínicas de Porto Alegre), em 2009. “Tais premiações demonstram o potencial dos pesquisadores e dos trabalhos do nosso País. Apoiar o que é desenvolvido em território nacional também é um dos compromissos da GSK Oncologia para incentivo e desenvolvimento da pesquisa e, consequentemente, benefício de milhares de pacientes que sofrem com o câncer de mama”, destaca o Dr. Císio Brandão.

Coordenado pelo Dr. Sergio Simon, o estudo “Breast cancer phenotypes amongst Brazilian subpopulations” foi premiado na edição 2008. A pesquisa, que ainda está em andamento, analisa, através de mapeamento genético para detecção de anomalias cromossomiais, a indicação da prevalência de subtipos moleculares do câncer de mama presentes nas diferentes populações brasileiras. Mais de 4.900 pacientes e 28 centros de pesquisa do País estão envolvidos na iniciativa, que tem como alvo três grandes grupos: nativas brasileiras da região Amazônica (incluindo Manaus e Belém), as negras e mestiças moradoras das cidades de Salvador e Rio de Janeiro, e mulheres brancas (caucasianas) de cidades do Sul e Sudeste do país (Porto Alegre e São Paulo).

No último ano, foi a vez da pesquisadora e geneticista Patricia Ashton-Prolla, que teve premiado o estudo clínico “Risk of cancer associated with the inherited TP53 mutation R337H: contribution to overall cancer burden in Brazil”. O enfoque da pesquisa é o impacto da mutação p.R337H no gene TP53 na incidência de casos câncer no Brasil. Essa mutação genética está geralmente associada à Síndrome de Li-Fraumeni (LFS), na qual indivíduos afetados têm um risco de 50% de desenvolver câncer até os 40 anos e de 90% até a idade de 60 anos. Os três estados brasileiros com as maiores taxas de incidência de câncer no país — Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul — serão alvo do estudo, que recrutará pacientes dos seguintes grupos: mulheres com câncer de mama em diferentes idades; crianças com tumores cerebrais, sarcomas e carcinomas adrenocorticais; e pacientes com fraco histórico familiar de câncer.

GlaxoSmithKline na Oncologia - A GSK Oncologia dedica-se a inovações no câncer que farão profundas diferenças nas vidas dos pacientes. Através de um trabalho altamente especializado, os cientistas que fazem parte da GSK Oncologia estão empenhados em mudar e inovar na maneira pela qual os tratamentos são descobertos e desenvolvidos, resultando em um dos canais mais robustos no setor de Oncologia. A pesquisa mundial em Oncologia inclui colaborações com mais de 160 centros de câncer em todo o mundo.

GlaxoSmithKline - Uma das empresas líderes mundiais na área farmacêutica e de saúde baseada na pesquisa, dedica-se a melhorar a qualidade da vida humana ao possibilitar que as pessoas façam mais, sintam-se melhores e vivam por mais tempo.

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