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16/04/2010 - 11:39

Prorrogação no desconto do IPI da construção foi para evitar aumento de preços, diz Mantega

Rio de Janeiro - O governo decidiu prorrogar a redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) dos materiais de construção para evitar o congestionamento de pedidos que levasse ao aumento de preço dos produtos. A explicação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega. A redução do IPI terminaria em junho, mas foi prorrogada até 31 de dezembro.

“Nós tínhamos feito uma desoneração do material de construção que se estendia até junho deste ano. Porém está havendo um açodamento, porque todo mundo quer aproveitar esse crédito, essa redução de tributos, e está havendo um congestionamento de pedidos no setor, o que acaba elevando até os preços, coisa que nós não queremos, inflação não queremos”, disse.

Mantega revelou que a prorrogação da data atendeu a um pedido dos empresários da construção civil. “O setor me fez o pedido e estou atendendo, prorrogando até o final do ano esta desoneração. De modo que aqueles que estão construindo casas, apartamentos, empreendimentos imobiliários, tenham mais tempo de planejar e façam pedidos com mais calma”, afirmou.

O ministro da Fazenda também destacou a importância da construção civil na criação de empregos, e a prorrogação da redução do IPI é uma das medidas de manter o setor motivado. “Saiu o [Cadastral Geral de Empregados e Desempregados] Caged, com 266 mil empregos em março. Já superamos 600 mil novos empregos no país em 2010. Portanto, vamos passar de 1,5 milhão, talvez cheguemos a 2 milhões. O setor de construção civil está bombando em todo o país e nós o estamos estimulando por meio de várias medidas”, disse Mantega.

O ministro participou, ao lado do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, da assinatura do Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF), referente ao exercício de 2009. A medida permite a ampliação da capacidade de endividamento do estado, de R$ 1,6 bilhão para R$ 5,3 bilhões. Com isso, o governo fluminense vai ter condições de obter empréstimos em organismos financeiros, nacionais e internacionais.| Vladimir Platonow/ABr

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