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17/04/2010 - 11:59

Maré de crescimento para Pesca e Aquicultura em SC

Desenvolvimento previsto para os próximos anos, no Estado e no Brasil, exigirá verdadeira revolução do segmento, cujo potencial é de R$ 40 bilhões/ano.

Santa Catarina é um dos estados mais importantes na produção do pescado e o maior produtor de pescado marinho do Brasil. As características físicas da plataforma do litoral têm sido determinantes para impulsionar o desenvolvimento da Pesca industrial. Uma indústria que encontra, no Estado, potenciais emergentes que o transformam em um dos polos mais importantes do setor.

Itajaí, no litoral catarinense, é considerado o maior polo pesqueiro do Brasil. Localizada na Foz do Rio Itajaí Açú, às margens do Oceano Atlântico, a cidade apresenta localização estratégica e estrutura para atracação dos barcos pesqueiros, além da natureza privilegiada. Tanto Itajaí como Navegantes (cidade vizinha) são destaques no complexo de captura, recepção e processamento de pescado da América Latina.

O setor gera cerca de 15 mil empregos diretos e ultrapassa a 50 mil empregos indiretos. O Sindicato das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região (Sindipi) possui, em média, 250 armadores e 700 embarcações associadas. Na região são produzidas cerca de 220 mil toneladas de pescados por ano. As maiores indústrias do setor estão localizadas no Vale do Itajaí. Outro dado importante com relação à produção de enlatados (sardinha, atum) é que, só em Itajaí e Navegantes são produzidos mais de um milhão de enlatados por dia. O Estado representa 80% da produção interna brasileira de pescado congelado, além de possuir a maior frota pesqueira industrial e as maiores empresas do setor.

O Brasil exporta 30 mil toneladas de pescado, que equivalem a uma geração de divisas da ordem de US$ 170 milhões. Os principais produtos exportados são lagosta e camarão, com um volume total de 8.8 mil toneladas, que geram US$ 82 milhões. Os estados que lideram a exportação de crustáceos são o Rio Grande do Norte e o Ceará.

“Santa Catarina é o maior polo produtor de pescado do Brasil, mas a sua produção atual é mais voltada para o abastecimento do mercado interno. Nos próximos anos, a Aquicultura - cultivo de peixes em cativeiro - desponta como alternativa de fornecimento regular e de qualidade para o abastecimento interno de pescado e para a competição no mercado internacional. Nosso país tem potencial para produzir 20 milhões de toneladas de pescado por ano”, complementa o Ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin.

A produção aquícola mundial saiu de um patamar de 40,4 milhões de toneladas em 2002 para 51,7 milhões de toneladas em 2006 (último dado oficial, FAO, 2009). A América Latina e o Caribe têm apresentado o maior crescimento (22%).

Estado organiza Feira Internacional da Pesca e Aquicultura - Em Santa Catarina, a pesca representa uma das expressões mais autênticas e é um dos alicerces da atividade econômica. Por isso, a cidade de Itajaí foi escolhida para ser a sede da Feira Internacional da Pesca e Aquicultura, a Aquapescabrasil, que será lançada no dia 30 de abril de 2010, das 10h as 12h, no Pier Turístico da cidade e será realizada nos dias 18, 19 e 20 de novembro de 2010, no Centreventos de Itajaí.

Segundo o secretário da Pesca de Itajaí, Agnaldo Hilton dos Santos, a Feira representará um marco na história da região. “O evento vai atrair investidores nacionais e internacionais, haverá uma proliferação das piscinas de cultivo de peixes e geração de empregos”, afirma o secretário. “Além disso, essa é uma área extremamente promissora. Do início da gestão do Governo Federal até hoje, o número de postos de trabalho no setor passou de 62 mil para 350 mil trabalhadores”, conta o secretário.

Além de reunir toda a cadeia logística do segmento, o Aquapescabrasil, vai mudar a história da Pesca e Aquicultura no Estado e no Brasil. “O objetivo é promover a mobilização da cadeia industrial do segmento, de forma que o País passe a gerar R$ 40 bilhões/ano com produção e exportação de peixe. Muito desse montante será gerado pela Aquicultura que é a grande tendência do segmento”, afirma o secretário.

“A Aquapescabrasil fará toda a diferença na região. Vai contribuir significativamente como grande canal agregador para impulsionar a indústria da Pesca e Aquicultura, estimulando o crescimento e consolidação do setor em todo o Brasil, e promoverá a geração de trabalho e renda”, afirma o presidente do Sindipi, Dario Luiz Vitali.

Segundo o diretor comercial da Aquapescabrasil, Ivan Gogolevsky, já existem vários ‘players’ de mercado interessados na Feira Internacional da Pesca e Aquicultura, tais como a indústria Naval, instituições financeiras, o segmento de Tecnologia Ambiental, a indústria da Comunicação e Navegação, o setor de capacitação profissional, o de embalagens, o de refrigeração, a área de logística, as indústrias pesqueiras, os criadores, produtores de ração, fornecedores de equipamentos para Pesca e Aquicultura e muitos outros”, enfatiza.

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