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17/04/2010 - 12:22

Vice-ministro chinês visita Superporto do Açu e elogia cooperação entre Brasil e China


Em visita ao Superporto do Açu, no dia 16 de abril (sexta-feira), o vice-ministro do comércio da China, Jiang Yaoping, acompanhado de uma comitiva de 100 empresários chineses e do presidente da LLX, Otávio Lazcano, enalteceu o potencial de cooperação entre o Brasil e a China e destacou a necessidade de explorar as oportunidades de negócios entre os dois países através do empreendimento da LLX em São João da Barra, no norte fluminense.

A visita foi organizada como parte do evento “Investindo no Rio de Janeiro: Superporto do Açu – Porta de entrada do Brasil para as empresas chinesas”, realizado pelo Grupo EBX em parceria com o Ministério do Comércio da China, Câmara Chinesa do Comércio para Importação e Exportação de Maquinários e Produtos Eletrônicos e Strategus Consultoria. O objetivo do encontro foi apresentar o Superporto do Açu como alternativa para instalação de empresas chinesas no Brasil.

Segundo o vice-ministro chinês, o Superporto do Açu possui localização estratégica. Jiang Yaoping disse, ainda, estar muito feliz com a cooperação entre os dois países e ressaltou o desejo de investir no mercado brasileiro através do Rio de Janeiro.

Para o presidente da LLX, Otávio Lazcano, a visita da comitiva chinesa ao Superporto do Açu é um marco nas relações comerciais entre os dois países e o empreendimento será a porta de entrada para empresas chinesas no Brasil. Lazcano também ressaltou o acordo de cooperação assinado entre a EBX e a Wisco (Wuhan Iron Steel), terceira maior siderúrgica chinesa, para instalação de planta siderúrgica no Complexo Industrial do Superporto do Açu.

O controlador do Grupo EBX e presidente do Conselho da LLX, Eike Batista, já havia formalizado no dia 15 de abril (quinta-feira), um Acordo de Parceria Estratégica com a Wisco, reafirmando os principais termos e condições divulgados em Fato Relevante ao mercado em 30 de novembro de 2009. O acordo prevê a construção e operação de uma planta siderúrgica no Complexo Industrial do Superporto do Açu, na qual a EBX e a Wisco deterão, diretamente ou através de suas controladas, respectivamente, 30% (trinta por cento) e 70% (setenta por cento), com capacidade inicial mínima projetada de 5 milhões de toneladas de produto por ano. A implementação desta planta siderúrgica está sujeita a conclusão de estudo de viabilidade.

Além de executivos da LLX e do Grupo EBX, também participaram do evento o secretário estadual de desenvolvimento econômico, Júlio Bueno, e a prefeita de São João da Barra, Carla Machado.

A comitiva chinesa representa 65 empresas de segmentos como petróleo, energia, tecnologia e siderurgia, entre outros.

Perfil do Superporto do Açu - O Superporto do Açu possui um projeto inovador, que utiliza modernas práticas de engenharia, construção e operação, que será comparado aos mais modernos e eficientes portos do mundo existentes na Ásia e na Europa.

No total serão investidos R$ 4,3 bilhões no Terminal Portuário Privativo de Uso Misto do Açu, sendo R$ 1,9 bilhão pela LLX Minas-Rio (responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,4 bilhões pela LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, carvão, granéis líquidos e granito).

A LLX já possui cerca de 70 memorandos de entendimento assinados e/ou em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu.

Entre eles está o acordo de cooperação com a Wisco, terceira maior siderúrgica da China, assinado com a EBX em novembro de 2009 para associação entre as duas empresas para a construção e operação de uma planta siderúrgica integrada no Complexo Industrial do Superporto do Açu. A previsão é que a siderúrgica tenha capacidade inicial para produção de 5 milhões de toneladas de produtos por ano, com a possibilidade de aumento nos próximos anos.

Além disso, a LLX também assinou acordos comerciais com a Camargo Correa Cimentos e com a Votorantim Cimentos para a implantação de unidades industrias para a produção de cimento no Complexo Industrial do Superporto do Açu.

Características - Com área de nove mil hectares e construção iniciada em outubro de 2007, o Superporto do Açu será uma nova alternativa para o escoamento da produção dos estados do centro-oeste e sudeste do país, que atualmente sofrem com gargalos logísticos.

Com profundidade de 18,5 metros, e possibilidade de ampliação para 21 metros, o Superporto do Açu terá capacidade para receber navios de grande porte com fretes mais competitivos. Além disso, o empreendimento também contará com uma ponte com 2,9 quilômetros de extensão (que ligará a costa aos píeres para atracação de navios) já concluída, e estrutura offshore com 10 berços para movimentação de produtos como minério de ferro, petróleo, produtos siderúrgicos, carvão e granéis sólidos.

Projetado no conceito porto-indústria, o Superporto do Açu possui também uma retroárea para estocagem de produtos que serão movimentados, além de um complexo industrial contíguo que abrangerá siderúrgicas, usina termoelétrica da MPX (empresa de energia do Grupo EBX), cimenteiras, pólo metalmecânico, usinas de pelotização de minério, unidade de tratamento de petróleo entre outros.

Também serão oferecidos serviços complementares prestados por empresas especializadas, como expedição, integração intermodal, armazenagem e desembaraço aduaneiro.

A previsão é que sejam movimentadas 60 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, além de 46,4 milhões de m3 de petróleo, 10,2 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, 12,6 milhões de toneladas de carvão e 5 milhões de toneladas de granéis sólidos.

O início da operação do Superporto do Açu está previsto para o início de 2012.

Os dados acima constam do Estudo de Viabilidade Econômico-Financeiro da LLX elaborado pela VERAX Consultoria .

Geração de emprego - A LLX já concluiu a 1º etapa do Programa de Qualificação de mão-de-obra em São João da Barra. Oferecido em parceria com o Senai e com a Prefeitura da cidade, o programa formou 440 alunos em cursos como mecânica, operadores de empilhadeira, técnicos hidráulicos, soldadores, pedreiros, almoxarifes, carpinteiros, armadores de ferro e assistentes administrativos. A previsão é que a 2º etapa seja iniciada no segundo semestre deste ano.

Quando o porto e o Complexo Industrial estiverem funcionando, a previsão é que sejam gerados cerca de 50 mil postos de trabalho. Além disso, a estimativa é que o Superporto do Açu irá atrair US$ 36 bilhões em investimentos para a região. Atualmente, cerca de 2 mil pessoas trabalham atualmente na construção do porto.

Os dados constam na Avaliação Ambiental Estratégica, estudo realizado pela Consultoria Arcadis Tetraplan, que simulou a ocupação da área industrial e seus respectivos impactos. O relatório contribuirá para o planejamento regional, já que identifica os investimentos necessários para atender a demanda. O estudo já foi apresentado aos Governos Estadual e Municipal.

Perfil e projetos - A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Seus projetos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando a mais moderna tecnologia portuária. Isso resulta em operações eficientes e de baixo custo.

Atualmente a empresa desenvolve dois projetos: Superporto do Açu, em São João da Barra, e Porto Sudeste, em Itaguaí - ambos no estado do Rio de Janeiro.

O Porto Sudeste é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, dedicado a movimentação de minério de ferro, que será instalado na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ). Estrategicamente localizado, o Porto Sudeste representa a menor distância entre os produtores de Minas Gerais e o oceano. A construção do empreendimento será iniciada ainda no primeiro semestre deste ano e a previsão é que a operação aconteça no final de 2011.

O empreendimento terá área de 52 hectares, profundidade de 21 metros e estrutura offshore com dois berços de atracação para navios. O investimento previsto é de R$ 1,8 bilhão para movimentação de 50 milhões de toneladas por ano, com possibilidade de expansão para 100 milhões de toneladas. [www.llx.com.br]

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