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20/04/2010 - 08:59

Sustentabilidade é tema de Simpósio Internacional de Economia da Saúde organizado pela UNIFESP

Pilar econômico será o destaque das palestras e debates durante o encontro que discutirá políticas públicas, orçamento, inclusão social e degradação do meio ambiente.

São Paulo – Entre os dias 27 e 29 de abril ocorre em São Paulo o 9º Simpósio Internacional de Economia da Saúde, organizado pelo Centro Paulista de Economia da Saúde (CPES) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que terá como tema a Sustentabilidade do Setor Saúde. Alguns dos destaques serão as palestras e debates sobre Sustentabilidade Econômica, que terão entre os conferencistas o professor Philip Musgrove, da Johns Hopkins University; e Francisco Gaetani, Secretário Executivo Adjunto do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A sustentabilidade na Saúde é balisada em três pilares: ambiental, social e econômico. No eixo ambiental, estão em discussão as implicações da degradação do ambiente em termos de agravo e causa de doenças. No encontro, serão avaliadas políticas públicas, legislação e o quanto o Sistema de Saúde contribui para a degradação ambiental. Questões pontuais como descarte do lixo e poluição estarão entre os principais pontos de análise. “É preciso tornar claro o conceito de que quanto menos se cuida do meio ambiente, maior é o número de doentes e consequentemente aumentam os gastos com saúde”, explica o coordenador do evento, Marcos Bosi Ferraz, Diretor do CPES.

No pilar social, o ciclo formado pela distribuição desigual de renda e a incidência de doenças contribui para desestabilizar estruturas familiares e aumentar os problemas de saúde que, por sua vez, dificultam a retomada da estabilidade econômica e social dos membros da família. Neste sentido, serão discutidas iniciativas de inclusão social e de inovação para o desenvolvimento do setor.

O eixo econômico fecha a base da sustentabilidade da Saúde com um forte peso nas discussões do encontro organizado pela Unifesp. As prioridades, a destinação de recursos públicos e a execução orçamentária estarão no foco dos debates, sendo que as demandas crescentes por parte da sociedade e a incorporação e o uso acrítrico de tecnologias serão alguns dos temas abordados. Em sua palestra, Philip Musgrove irá propor uma reflexão sobre a sustentabilidade na Saúde a partir de três exemplos de problemas que agravam a questão: a epidemia de obesidade e a relação com doenças crônicas; o contínuo crescimento da epidemia de HIV / AIDS; e o crescimento dos gastos com saúde e a dificuldade de controle do orçamento. “São problemas globais que atingem alguns países de forma mais aguda. Todos causam sérias implicações financeiras, mas pretendo discutir os dois primeiros como problemas de sustentabilidade tanto do ponto de vista da saúde quanto financeiro”, adianta Musgrove.

.[ 9º Simpósio Internacional de Economia da Saúde, de 27 a 29 de abril de 2010, no Hotel Intercontinental,Alameda Santos, 1123.Informações e inscrições: www.cpes.org.br].

Perfil- A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) foi criada oficialmente em 1994, a partir da Escola Paulista de Medicina, entidade criada em 1933 que foi federalizada em 1956. Na ocasião da criação da Unifesp, a instituição era a primeira universidade brasileira especializada em Saúde, abrigando em seu currículo de graduação os cursos de Medicina, Enfermagem, Fonoaudiologia e Tecnologias Oftálmica e Radiológica.

Em 2005, iniciou-se o projeto de expansão com a criação do campus Baixada Santista. Em 2006 foi criado o campus Guarulhos, seguido de Diadema e São José dos Campos, em 2007, dando seguimento ao processo de ampliação. O ambicioso processo de expansão fez com que a Universidade saltasse de um para cinco campi e de cinco para 28 cursos. Com os novos campi, a Instituição deixou de atuar exclusivamente no campo da saúde, inaugurando cursos nas áreas de Humanas (Guarulhos), Exatas (São José dos Campos) e Biológicas (Diadema).

Atualmente, a Unifesp conta com 4.442 alunos matriculados nos cursos de Graduação, além de 3.342 discentes nos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (Doutorado, Mestrado e Mestrado Profissionalizante), outros 8.296 na Pós Graduação Lato Sensu (Especialização e Aperfeiçoamento) e ainda 713 discentes no maior programa de residência médica do Brasil.

A instituição tem em seu quadro 935 docentes, sendo que 94,2% possuem título de doutor, um percentual que marca a qualidade de ensino oferecida pela Instituição.

Em 1940 a universidade, então Escola Paulista de Medicina, inaugurou o Hospital São Paulo, primeiro hospital-escola do País, que hoje é o Hospital Universitário da Unifesp localizado junto ao campus São Paulo, no bairro Vila Clementino.

Ao longo de sua história, a Unifesp se consolidou como um dos principais centros de pesquisa e inovação da América Latina, tendo contribuído com 80.715 trabalhos de produção científica no período entre 2001 e 2009 em várias áreas do conhecimento.

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