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20/04/2010 - 09:31

A SAGA de ser um especialista

Vitrina & Cia é empresa pioneira em Visual Merchandising no Brasil há 25 anos, responsável por muitos cases de sucesso como para Kopenhagen, Samsung e Renner. Percebe até hoje, que as empresas tem dificuldade para definição conceitual desta área pela falta de interesse que têm, o que consequentemente, desvirtuam a forma de aplicação e eficiência que essa área poderia exercer. Os “generalistas” são grandes culpados pela ausência de reconhecimento pelos profissionais da área do Visual Merchandising, assim como por qualquer outro especialista que estudou, se aprofundou e levou um tempo para adquirir a habilidade que tem.

Patrícia Rodrigues, proprietária da Vitrina & Cia, referência no mercado quando o assunto é Visual Merchandising, começou uma palestra brilhantemente quando mencionou a crise de identidade de sua profissão: "o que sou, uma arquiteta, uma publicitária?"

O Visual Merchandising faz perguntas que incomodam pois envolvem mudanças. Pode ser estruturado no marketing, mas se encontra em diversas áreas distintas de acordo com cada empresa, como já se instalou em arquitetura, design, ou numa agência de publicidade. A premissa para que este setor aconteça é que não deve ser uma ação isolada: deve funcionar como uma célula. São ações constantes que transformam a percepção que o cliente tem da empresa e do produto.

A gestão do Visual Merchandising pode ter diferentes formas mas sempre com procedimentos, organização, documentação e visibilidade. Para isso, precisa registrar informações numa central com plantas, fotos, equipamentos, pesquisas, fornecedores, e tudo mais que envolva um processo criativo e produtivo para que uma ação de VM aconteça de forma bem-sucedida.

No quesito informação, existe muito material, livros e fontes para serem explorados sobre o tema. Na questão da formação é onde está o problema, estamos zerados pela ausência de legado, no qual se registra o know-how do profissional de Visual Merchandising. Não há motivação para desenvolvimento de profissionais da área, assim como temos poucos cursos, e não existe plano de carreira oferecido pelas empresas.

Não se trata de um luxo, mas de uma necessidade. O VM é um novo setor que poderia ser integrado a todas as áreas de uma empresa, pois é considerado uma “obra-prima” que vende, podendo incrementar mais de 50% acima do resultado em vendas.

A abertura para o conhecimento de uma área pouco explorada no Brasil começa a existir quando se entende que a mesma fornece uma visão ampla entre a empresa, o produto e o cliente, através da capacidade de gestão, team-work e integração, o que para este setor, é uma dificuldade.

É como uma gestão de inteligência que reflete no ponto de venda toda a estética interna de uma empresa, podendo (muitas vezes devendo) interferir além do vitrinismo, como no mapeamento e logística da mesma. O objetivo da vitrina é transferir os atributos da marca ao produto, e para isso, todas as áreas devem estar conectadas. “Ela é um agente direto de comunicação de uma empresa. Na vitrina identificamos muito mais que simples produtos. Nela vemos refletidos todos os conceitos e diretrizes que permeia esta empresa”, escreveu Patrícia num de seus livros. |[ www.vitrinaecia.com.br ]

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