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Patinadores brasileiros fazem dos Jogos Sul-americanos trampolim para o Rio 2007

A simples participação nos Jogos Sul-americanos Buenos Aires 2006 já é uma vitória para os cinco atletas e para o treinador da seleção brasileira de patinação velocidade, o colombiano Ramiro Riveros Laserna. Competir contra Colômbia, Argentina e Chile, países de tradição neste esporte, é um intercâmbio essencial para a preparação aos Jogos Pan-americanos Rio 2007. Em Mar del Plata, onde estão sendo disputadas as provas, os patinadores brasileiros vivem a emoção de suas primeiras competições internacionais.

A patinação de velocidade é uma modalidade que ainda engatinha no Brasil. Em todo o país, apenas na cidade de Sertãozinho, no interior de São Paulo, existe uma pista em condições de receber atletas para os treinamentos. A seleção brasileira improvisa um treinamento no estacionamento do Parque do Ibirapuera em São Pualo. A chegada do colombiano Ramiro Riveros, que já treinou campeões mundiais em seu pais, trouxe esperança de bons resultados no maior evento esportivo das Américas, que acontece em julho de 2007, no Rio de Janeiro. “Trabalho há onze anos como treinador de patinação. Por ser um esporte novo e pouco conhecido no Brasil, precisamos competir bastante em torneios internacionais para pegar referências. Temos o Paulo Marques, que é um talento e a cada dia tem um desempenho melhor. Aqui em Mar del Plata conseguiu chegar junto do pelotão de elite, o que mostra que podemos chegar bem nos Jogos Pan-americanos de 2007”, avalia Ramiro.

Apontado como um talento a ser lapidado, Paulo Marques da Silva, 24 anos, largou o trabalho para dedicar-se exclusivamente ao esporte visando aos Jogos Pan-americanos. “Os Jogos Sul-americanos estão sendo a melhor competição que já participei. Estou duelando com atletas de alto nível e vejo que não estou tão longe deles. O que precisamos é aperfeiçoar um pouco mais nossa técnica, ritmo e intensidade. Ainda temos um tempo até os Jogos Pan-americanos e sinto que tenho reais possibilidades de conquistar uma medalha em 2007”, observa Paulo, que patina desde os treze anos.

A maioria dos atletas começou na patinação como lazer. É o caso de Rafael Romano, 26 anos. “Praticava a patinação como hobby, na época em que andar em grupos à noite era moda em São Paulo. Nem conhecia a patinação como esporte. Acho que ainda temos que crescer muito em relação à estrutura e intercâmbio, mas se depender da vontade dos atletas, representaremos muito bem o Brasil em 2007, no Rio”, comenta Rafael.

A única representante feminina da delegação brasileira é Thalita Arroyo, de 22 anos. Thalita jogou hóquei durante cinco anos, mas interrompeu a carreira esportiva para dedicar-se aos estudos. Em 2003 voltou ao esporte, mas dessa vez para a patinação de velocidade. “Essa é a primeira vez que estamos tendo um treinamento especifico, com planejamento. Antes era na raça. Acredito que precisamos investir na base para termos mais atletas na patinação. Muitos pensam que a patinação é só lazer, mas é um esporte competitivo e emocionante. Essa é a minha primeira competição internacional e estamos evoluindo. Acredito que estamos no caminho certo”, avalia a paulista de São Bernardo do Campo. Site: www.cob.org.br/buenosaires2006

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