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21/04/2010 - 08:45

Benefícios custaram R$ 4 bilhões ao INSS em 2009

Boa parte desse valor é decorrente de afastamentos por doenças ocupacionais.

O Ministério da Previdência Social gastou R$ 4 bilhões em benefícios durante o ano passado com moradores da RMC (Região Metropolitana de Campinas). Os valores constam nas estatísticas do ministério. Não há dados específicos sobre quanto desse total foi gasto com afastamentos provocados por doenças ocupacionais. No entanto, o número é alto, segundo o chefe do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de Americana, Antonio Carlos Pelissari.

Ele estima que a cada dez acidentes de trabalho, três sejam causados por doenças ocupacionais. De acordo com Pelissari, as doenças ocupacionais devem ser levadas à sério. Isso porque, diferente do acidente imediato, como aquele em que o trabalhador se fere em uma máquina, as doenças ocupacionais são provocadas de forma lenta e constante.

Pelissari considera importante que as empresas estejam atentas a esta questão. De acordo com o chefe da agência de Americana, se o INSS identificar a doença de um contribuinte como sendo ocupacional, o instituto vai considerá-la como acidente de trabalho e isso causa complicações à empresa empregadora.

No Brasil- Em todo o País, acidentes de trabalho e de atividades insalubres em 2007 custaram R$ 10,7 bilhões para a Previdência Social. Foram R$ 5 bilhões em pagamento de auxílios por doença, por acidente e suplementar, e também com aposentadorias por acidentes e doenças ocupacionais. Outros R$ 5,7 bilhões foram pagos em aposentadorias especiais, concedidas pela exposição do trabalhador a riscos. A informação e do diretor de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência Social, Remígio Todeschini.

Perda - O Brasil perde, por ano, o equivalente a 4% do PIB (Produto Interno Bruto) por causa dos acidentes de trabalho, informa o ex-secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer. O cálculo inclui os gastos da Previdência Social, do Ministério da Saúde e os prejuízos para a produção. O Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho mostra que a taxa de incidência de acidentes é muito alta.

A alta incidência decorre das condições precárias de trabalho, do uso de máquinas obsoletas e processos inadequados. De acordo com o anuário, foram registrados, em 2007, em todo o país, 503.890 acidentes de trabalho. No ano anterior, foram 499.680.

Schwarzer diz ser necessário um grande esforço para prevenir os acidentes e as doenças ocupacionais. “Os empresários têm que perceber que prevenção não é caridade, nem é benemerência. A prevenção tem impacto na produção”, diz.

Bom exemplo - Apesar dos números altos de afastamentos por doenças ocupacionais e do valor astronômico gasto pelo governo, há exemplos de empresas preocupadas com qualidade de vida e segurança de seus colaboradores.

Em Americana, disposta a proporcionar ambiente saudável para que seus mais de 40 colaboradores desempenharem suas funções com elevada qualidade exigida por seus clientes, a Zanini Auditoria investe constantemente na melhoria das suas estruturas. Providenciou uma análise ergonômica dos seus postos de trabalho, planejou e executou medidas de melhorias propostas e agora vai treinar e orientar os colaboradores.

“Faremos na sexta-feira [dia 23], o treinamento em ergonomia. O objetivo é orientar nossos colaboradores sobre a postura ideal à frente ao seu posto de trabalho e do computador, bem como o correto manuseio de acessórios e mobiliários. Quem trabalha o dia todo na frente de um computador sabe dos desconfortos que a tecnologia pode trazer”, disse Marco Antonio Zanini, diretor executivo da empresa.

Especialistas em ergonomia apontam que a má postura no trabalho em escritório pode causar dores no corpo, má concentração, baixa produtividade e irritabilidade.

.[ A Zanini Auditoria fará o treinamento em ergonomia dos colaboradores na sexta-feira (23/04), às 14h, 15h e 16h, em sua sede, na Rua das Acácias, 271, Jd. São Paulo, Americana]. Contato: Evandro Coev: (19) 9100-2190.

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