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21/04/2010 - 10:23

Diagnóstico de gestação antecipa resultado da estação de monta e melhora estratégia comercial das fazendas de corte

Com o término da estação de monta, é chegado um dos momentos importantes da estação reprodutiva: o diagnóstico de gestação. “Este processo, que pode ser realizado com ultra-sonografia ou palpação retal (“toque”), é considerado estratégico, uma vez que permite ao pecuarista saber antecipadamente o número de bezerros que irão nascer durante a safra e, com isso, planejar melhor a estratégia comercial”, argumenta Gabriela Giacomini, zootecnista da Agro Pecuária CFM, que mantém rebanho de 60 mil cabeças em fazendas distribuídas nos estados de SP, MS e BA.

Outro benefício imediato do diagnóstico de gestação é servir como parâmetro para avaliar o resultado da estação reprodutiva da fazenda como um todo. Isso permite, por exemplo, medir a eficiência do trabalho dos inseminadores, a eficácia dos touros na monta, além dos níveis de fertilidade das próprias fêmeas. “Em resumo, após o toque podemos avaliar a eficiência reprodutiva da fazenda”, declara Gabriela Giacomini.

No calendário técnico da CFM, projeto especializado na produção de touros Nelore com CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção), com produção anual de 2 mil touros, durante o mês de abril é feito o diagnóstico de gestação das 30 mil fêmeas da empresa.

Com o resultado do diagnóstico de gestação em mãos, a equipe técnica da CFM tem até 95% de certeza do volume de bezerros da safra e, com estes dados, é feita toda a programação de descarte de animais para abate, cuidados com a formação de pastos maternidade, programa sanitário, e projeção de vendas de bezerros ou garrotes para recria. Após o toque, dentre as decisões que deverão ser tomadas, a mais importante é o descarte das fêmeas vazias. “Animais inférteis são um peso morto no rebanho e uma boa fonte de renda na hora do abate e diminuição da lotação das pastagens para o período de seca”, conclui a especialista.

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