Airbus acolhe posição da indústria quanto ao impacto das cinzas

O esforço conjunto da indústria permitiu avaliar condições seguras de voo.

A Airbus acolhe a posição da indústria quanto aos níveis de tolerância aceitáveis para operações de voo no ambiente atual. Nos últimos dias, a Airbus iniciou discussões com a comunidade da aviação e forneceu assistência técnica completa às autoridades e aos seus clientes. Essas discussões no âmbito da indústria levaram à avaliação comum de dados e à definição combinada de níveis de tolerância aceitáveis. Isso permitiu às autoridades da aviação europeia avaliar a situação, reabrir o espaço aéreo e permitir voos em condições seguras.

Foi de extrema importância para a Airbus encontrar uma solução comum na indústria e propor a avaliação técnica para garantir a continuidade dos negócios das companhias aéreas, de seus passageiros e das operações da própria Airbus. Graças ao esforço coletivo da indústria, foi encontrada uma maneira segura de retomar os voos assim que possível.

Na última segunda-feira, uma aeronave de teste A380 voou por três horas e 50 minutos no espaço aéreo francês e uma aeronave de teste A340-600 voou por cinco horas no espaço aéreo francês e alemão em procedimentos normais. Os tripulantes da aeronave de teste não notaram qualquer anormalidade e a inspeção pós-voo não mostrou irregularidades.

Em conjunto com todos os fabricantes de motores, a Airbus analisou os dados disponibilizados por esses testes, bem como outros testes realizados pelas companhias aéreas no espaço aéreo europeu e casos anteriores com cinzas vulcânicas envolvendo produtos da Airbus e de outros fabricantes. Conhecimentos relevantes sobre operações de motores e aeronaves em ambientes similares também foram levados em consideração.

A Airbus também enviou recomendações às operadoras sobre como colocar aeronaves novamente em serviço e determinar quais inspeções devem ser realizadas assim que o espaço aéreo europeu fosse reaberto.

A Airbus, fornecedores de motores, outros fabricantes de aeronaves, além de diversas companhias aéreas clientes continuarão a trabalhar em conjunto para conduzir novos testes e monitorar de perto um grande número de aeronaves em operação. A indústria, instituições de pesquisa e autoridades devem rever, juntas, as lições aprendidas e desenvolver um caminho sustentável.