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01/06/2007 - 10:33

Carona Brasil lança o primeiro álbum pela Paulus Gravadora


Cantando sucessos da Música Popular Brasileira compostos, na sua maioria, na primeira metade do século XX, o grupo Carona Brasil lançou, no último dia 08 de março em São Paulo e 23 de maio em Belo Horizonte, o álbum Corra e olhe o céu, pelo selo Paulus Gravadora. O quinteto feminino mostrou toda sua versatilidade e harmonia vocal.

“Eu diria que a noite foi luminosa. As ‘meninas’ do Carona Brasil encantaram com graça, harmonia e afinação um repertório rico e bastante difícil de ser interpretado. Estamos contentes com mais esse projeto, que engrandece o nosso catálogo. Vida longa ao quinteto!”, comemora Tom Viana, Diretor Artístico da Paulus Gravadora, referindo-se à apresentação de Belo Horizonte.

Todos os presentes no show de São Paulo e de Belo Horizonte tiveram a mesma impressão, e gostaram do que viram. E principalmente do que ouviram! "O trabalho é muito bom e a Paulus está de parabéns por mais esse lançamento. O grupo possui uma qualidade musical de primeira", afirma o jornalista Marcelo Balbino, 37 anos, e um dos mais de 400 espectadores do show de São Paulo, realizado na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM).

O Grupo Carona Brasil - Dando um toque feminino e moderno às canções que consagraram mestres da Música Popular Brasileira como Silvio Caldas, Ary Barroso e Manoel Bandeira, entre outros, o Carona Brasil lança pela Paulus Gravadora o álbum “Corra e Olhe o Céu”. A música que dá nome ao CD é a única que foi escrita após 1950 — por Cartola e Dalmo Castelo —, mas nem por isso deixa de honrar o estilo harmonioso e a poesia singular de seus contemporâneos que escreveram verdadeiras pérolas da MPB na primeira metade do século XX. Com exceção de Chiquinha Gonzaga, as músicas presentes no álbum são de homens que compuseram músicas para mulheres, cantando seus amores, encantos e desencantos.

Reunidas sob orientação da preparadora vocal Babaya, que já trabalhou com vários artistas renomados da música e do teatro brasileiros, como Marieta Severo, Ney Matogrosso e o Grupo Galpão, o quinteto mineiro preocupou-se em fazer um trabalho historicamente alicerçado.

O repertório foi escolhido a partir de estudos sobre a Música Popular Brasileira do início do século XX, contemplando o contexto em que essas músicas foram compostas e a vida de seus autores. Preservando o que cada canção possui de mais belo, foram feitos arranjos armados com contrapontos e polifonias, o que iluminou a beleza vocal do Carona Brasil e lhe conferiu uma identidade ímpar. Os instrumentos e as vozes revestiram de atualidade e delicadeza músicas que matam a saudade dos mais velhos e encantam os jovens corações que ficam hipnotizados e seduzidos pelo brilho da Lua Branca de Chiquinha Gonzaga e pela harmonia e leveza da Serenata No.5 de Villa-Lobos e Manuel Bandeira.

O Grupo: cinco mulheres apaixonadas por poesia e MPB - Tudo começou no final de 2001 com o projeto “Construindo um Show” da Babaya Escola de Canto, onde quatro das cinco integrantes do grupo estudavam. A escola promoveu o show intitulado “Enquanto Houver Saudade” com um repertório de tradicionais e conhecidas músicas populares brasileiras, resultado de uma pesquisa sobre músicas do início do século passado. Na ocasião foram escolhidos quatorze cantores da escola para dividirem o palco. Cássia, Rosana, Ana e Branca, que estavam entre eles, nem imaginavam que ali começaria a nascer o Carona Brasil.

Percebendo o talento, a harmonia do timbre e da afinação das quatro amigas, em 2002, Babaya propôs formarem um grupo com um trabalho diferenciado. Isso ficou ainda mais concreto com a chegada de uma quinta integrante: a instrumentista e arranjadora Sílvia.

Carona Brasil é o resultado de um acróstico formado pelas sílabas iniciais dos nomes Cássia Mattiello, Rosana Tunes, Ana Mafra, Branca de Castro e Sílvia Zappulla. Daí, Carona Brasil..

A logomarca do grupo — uma maritaca voando e carregando o nome do Carona Brasil na cauda — é uma criação do designer gráfico Cláudio Martins. Mas o que uma maritaca tem a ver com elas? Além do nome do quinteto dar a idéia de viagem no tempo com a Música Popular Brasileira - e viagem lembra vôo, pegar uma carona - Cláudio justifica que “elas não só cantam, mas também conversam demais... parecem umas maritacas”.

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