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01/06/2007 - 10:40

OceanAir e BRA começam operar malha aérea integrada, e apostam no Rio de Janeiro


O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão/Antonio Carlos Jobim, será um dos mais importantes na inteligação dos novos “ hubs”, feito através do acordo de code share, onde as empresas ampliam o número de vôos diretos e destinos atendidos, aposta num lançamento orçado em R$ 20 milhões de reais para viabilizar a parceria.

A OceanAir Linhas Aéreas e a BRA Transportes Aéreos passarão a operar uma malha aérea integrada a partir de 18 de junho. Operação que prevê atuação conjunta no mercado doméstico e foi aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em 15 de maio.

As principais vantangens da parceria, que ainda não tem um nome fantasia definido, são o melhor aproveitamento da frota de ambas as companhias, maior conectividade, maior densidade, competitividade, atender os mercados de média densidade e ser o diferencial no atual mercado aéreo brasileiro não somente com taxas justas, mas um atendimento de qualidade.

Como resultado da parceria a frota à disposição do acordo é composta por 27 aeronaves,12 de cada empresa e três reservas, que passam a atender 57 cidades brasileiras, das quais 14 novos destinos, até então atendidos por aviões a jato. O primeiro vôo doméstico das duas empresas em conjunto, ligará São Paulo/Brasília/Manaus. O passageiro identificará os vôos pelo número inicial onde “1” é o número da BRA e “6” é o da OceanAir. Este acordo, que inicialmente vale por dois anos, as duas empresas querem alcançar 10% do mercado. Cada uma possui de 2% a 2,5%, totalizando quase 5% as duas juntas.

“Também haverá melhor aproveitamento da frota de ambas as companhias, eliminação de sobreposições entre as empresas, cosntrução de um timetable comum, com vantagens adicionais para o passageiro e também para o segmento corporativo. São mais de 1800 combinações possíveis de conexões entre as cidades, maior número de vôos diretos e mais cidades atendidas, maior números de vôos chamados horários nobres, e a criação de seis “hubs” que permitem interligar aos principais aeroportos do país, entre eles, Rio de Janeiro que sairá ganhando muito com este acordo, -é uma aposta, da nova aliança. Também a ocupação exclusiva de 600 vagas do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Brasília/Presidente Juscelino Kubitchek, Salvador, Cuiabá, São Paulo e Curitiba”, destaca Plínio Fernandes, diretor Comercial da OceanAir.

AS CIDADES BRASILEIRAS QUE SERÃO ATENDIDAS: Alta Floresta (AFL) | Araguaina (AUX) | Araçatuba (ARU) | Aracaju (AJU) | Bauru (BAU) | Belém (BEL) | Belo Horizonte (CNF e PLU) | Brasília (BSB) | Caldas Novas (CLV) | Campinas (CPQ) | Campina Grande (CPV) | Campo Grande (CGR) | Campos (CAW) | Caruaru (CAU) | Cascavel (CAC) | Curitiba (CWB) | Cuiabá (CGB) | Caxias do Sul (CXJ) | Chapecó (XAP) | Fortaleza (FOR) | Foz do Iguaçu (IGU) | Florianópolis (FLN) | Goiânia (GYN) | Ipatinga (IPN) | Ji-Paraná ( JPR) | João Pessoa (JPA) | Juazeiro do Norte (JDO) | Londrina (LDB) | Macaé (MEA) | Maceió (MCZ) | Manaus (MAO) | Montes Claros (MOC) | Natal (NAT) | Paulo Afonso (PAV) | Palmas (PMW) | Passos Fundo (PFB) | Petrolina (PNZ) | Presidente Prudente (PPB) | Porto Alegre (POA) | Porto Seguro (BPS) | Porto Velho (PVH) | Recife (REC) | Rio de Janeiro (GIG e SDU) | São Paulo (GRU e CGH) | São Luis (SLZ) | São José dos Campos (SJK) | São José do Rio Preto (SJP) | Salvador (SSA) | Sinop (OPS) | Teresina (THE) | Uberaba (UBA) | Vitória (VIX) | Vilhena (BVH) | Vitória da Conquista (VDC). DENTRE ESTES, 14 NOVOS DESTINOS: Ji-Paraná (RO), Vilhena (RO), Porto Velho (RO), Alta Floresta (MT), Araguaína (TO), Altamira (PA), Palmas (TO), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Manaus (AM), Bauru (SP), Presidente Prudente (SP) e Uberaba (MG).

"O ponto positivo dessa parceria é a qualidade de serviço e o suprimento da necessidade dos passageiros. Isso vai aumentar as expectativas e esse aumento de quase 5% para 10% chegará antes da nossa previsão", e mais, as aeronaves de duas classes, com 32 lugares executivos, onde os passageiros de ambas as empresas terão maior espaço entre as fileiras de poltronas e serviço de bordo e atendimento diferenciado - afirma Plínio Fernandes.

A BRA é conhecida por oferecer pacotes promocionais de vôos, por isso, estão sendo estudados maneiras de adequação. "Eqüalizar o serviço, esse é um dos objetivos. Cada uma entrou com uma proposta. O que está sendo mais modificada é a BRA, para se adequar à OceanAir", diz Anysio Espíndola, gerente de Marketing da OceanAir. "Isto não significa que a BRA vai modificar totalmente. O diferencial será o serviço", acrescenta.

Os preços vão variar e atender o mercado competitivo. Em algumas áreas haverá desconto de até 50%, como para a região Centro-Oeste. "O diferencial dessa junção não será a tarifa, que terá de 12 a 13 classes tarifárias. A tarifa será conseqüência, que dependerá do mercado", diz Luis Barreto, diretor de Comunicação e Marketing da aliança. "Os grandes diferenciais serão os horários, a não centralização em São Paulo, os equipamentos para a rota (jato), a condição de pagamento”, continua.

Serão 250 vôos diários, sendo que, na primeira fase, serão operados somente vôos domésticos e, logo depois, será coberta a malha internacional com México, em agosto, Luanda (Angola), em setembro, e Los Angeles, em novembro. Para 2008, deve iniciar operação para Lagos (Nigéria), Lima (Peru) e Johanesburgo (África).

As companhias, que investiram inicialmente R$20 milhões na parceria, terão vôos diretos Brasília/Manaus com o vôo 767 e Rio/Belém, e estimam um faturamento anual de R$1 bilhão, cerca de R$ 80 milhões/mês.

A BRA e a OceanAir têm o plano de comprar 20 aviões de longo curso do modelo 787 (versão moderna do 777), que começa a chegar em 2008 e 2009 e serão distribuídos na Avianca e na OceanAir. O segundo 787 chega em julho, e outro em agosto, começa a voar para o México.

O diretor comercial da OceanAir adianta que comprar aviões da brasileira Embraer está nos planos das duas companhias aéreas, -agora parceiras.

E Luis Barreto afirma que a aliança está "aberta" para todas as empresas que queiram fazer parte em cima dessas permissas exigidas. "Há seis meses atrás quando começamos esse estudo de uma parceria, a Webjet, a Varig e a Taff faziam parte também. No final só ficaram a BRA e a OceanAir".

Esses vôos são vendidos 75% pelos agentes de viagens e pelas lojas da BRA. Os dois vão vender bilhetes tanto da OceanAir, quanto da BRA. Foi feito um acordo com os agentes onde será facilitada a venda das passagens. Cada empresa terá seu balcão separadamente, porém próximos.

“As duas aliadas já se reuniram com a Associação Brasileira de Agentes de Viagens (ABAV) e sabe que o mercado tem 15 mil profissionais na área ansiosos para trabalhar e serem reconhecidos, um segmento que deve ser olhado com muita atenção e respeito, porque dependemos também dessa parceria para os resultados em que almejamos alcançar no mercado -adiantam os executivos para o Portal Fator Brasil.

E o início da conversa com o mercado agenciador começou em um animado encontro no Restaurante da Night and Day, no centro do Rio de Janeiro, onde foi servido um coquetel e som para animar a ocasião. No palco do DJ, com auxílio de telões, os executivos das duas empresas passaram a informação sobre o novo acordo aos presentes, - em seguida permaneceram à disposição para trocar idéias, entrevistas e responder as dúvidas.

Para o presidente da OceanAir, German Efromovich, “ a parceria com a BRA reflete um novo momento para a aviação brasileira e o passageiro acostumado a voar pela OceanAir poderá contar com o mesmo atendimento diferenciado, agora com ainda mais opções de rotas”.

“O acordo comercial amplia os serviços oferecidos pelas duas empresas à sociedade brasileira, permitindo que ambas melhor atendam à crescente demanda por transporte aéreo nacional”, disse Humberto Folegatti, presidente da BRA.

Perfil: A OceanAir, que é controlada pelo Grupo Synergy, iniciou suas atividades em 1998, com serviços de taxi aéreo a empresas do setor de petróleo, na Bacia de Campos (RJ). Em 2002, passou a operar linhas regionais entre os aeroportos de Guarulhos (SP), Santos Dumont (RJ), Macaé e Campos (RJ), com aviões da Embraer Brasília EMB-120. No mesmo ano recebeu autorização do Departaaento de Aviação Civil (atual Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC) para operar como empresa de transporte aéreo regular de passageiros, carga e mala postal.

Em 2006, a OceanAir passou a operar entre as principais capitais do Nordeste ao Sul do Brasil com jatos MK-28, com capacidade para 100 passageiros. Com serviço a bordo completo e maior espaço entre as poltronas, a empresa foi a companhia aérea que mais cresceu em 2006. Já em em abril de 2007, lançou seu programa de fidelidade, o Programa Amigo.

Atualmente, opera em 25 cidades, e já planeja para 2007 rotas internacionais a partir de São Paulo para Cidade do México (México), Johanesburgo (África do Sul) Lagos (Nigéria); Los Angeles (EUA); Lima(Peru) e Luanda (Angola). Site: www.oceanair.com.br

Perfil: A BRA Transportes Aéreos, fundada em 1999 transportou mais de sete milhões de passageiros, no início com vôos charters e fretados, nacionais e internacionais. Em 2005 começou operar vôos domésticos e atualmente atende a 32 aeroportos brasileiros em 18 estados. No mercado internacional voa para seis destinos. Em 2006 inaugurou linhas regulares internacionais para Lisboa e Madri, e conseguiu autorização para realizar vôos regulares para a Itália, que devem ter início em julho deste ano.

Hoje operando com uma frota de 12 aeronaves, dos quais oito Boeings 737, usados em linhas nacionais e quatro Boeings 767 para as linhas internacionais. Nestes oito anos de atividades, a empresa se destacou no panorama brasileiro pelos seus baixos custos, preços competitivos e alta eficiência operacional.

Em dezembro de 2006, a Brazil Air Partners, uma empresa de participações formada por um grupo de investidores institucionais globais, passou a ser sócia da BRA Transportes Aéreos. Com a mudança na composição societária, recebeu um aporte de capital para impulsionar uma nova fase de crescimento nos mercados nacional e internacional, hoje ela se apresenta como a quarta maior em vôos regulares do país. “Com os novos desafios no setor, decidimos acessar capital de risco com investidores globais e investir em uma maior profissionalização da equipe de gestão. Este movimento potencializa nossas capacidades e permite acelerar o crescimento da BRA”, diz Humberto Folegatti, presidente da BRA. Site: www.voebra.com.br

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