Workshop de redes vivenciais com consumidores de baixa renda que consumirão R$ 750 bilhões em 2010

A Agência Consumidor Popular abre as inscrições para a formação de turmas para seu exclusivo “Workshop de redes vivenciais com consumidores de baixa renda”.

As turmas terão no máximo doze executivos e gerentes de venda que queiram interagir ao vivo com três consumidoras e formadoras de opinião que vivem em bairros de baixa renda, no ambiente da agência, na Av. Brig. Luís Antônio, 2999, em São Paulo.

Os participantes do workshop receberão um kit com fotos, feitas um dia antes, dos interiores de armários de banheiros, de geladeiras, dos ambientes domésticos, como cozinhas e salas, em que poderão ter uma amostra, quase que em tempo real, dos produtos usados pelos amigos e vizinhos das formadoras de opinião.

Estima-se que as classes C, D e E, vão consumir R$ 750 bilhões em 2010. Apenas a Classe D, da base da pirâmide, vai consumir R$ 381 bilhões, segundo o Data Popular.

Além da vivência e da interação com as três consumidoras populares/formadoras de opinião, o workshop apresentará a “Metodologia em redes vivenciais da Agência Consumidor Popular”, que se dedica à emocionar e mobilizar consumidores populares/formadores de opinião, num primeiro estágio, para através deles levar as marcas, produtos e serviços de seus clientes às grandes massas de consumidores.

A agência faz um paralelo, aqui no Brasil, com o que é descrito no livro “The Influentials”, de Edward B. Keller & Jonathan L. Berry, ambos da Roper Reports, que mostra que nos Estados Unidos um americano em dez, diz aos outros nove como votar, onde comer e o que comprar.

O peso dos “Influentials” (formadores de opinião) brasileiros é bem maior do que seus equivalentes americanos. “No Brasil temos que emocionar e mobilizar para ultrapassar as barreiras de entendimento das mensagens escritas e de conteúdo abstrato nas campanhas convencionais no rádio e televisão”, diz Marco Roza.

Aqui, 14,9 milhões de pessoas acima dos 15 anos, ou seja, 11% da população, não sabem ler nem escrever. Além disso, o Pnad 2003, aponta que 51% ou 17,8 milhões de jovens de 15 a 24 anos estão fora da escola ou universidade.

Temos que considerar, também, os analfabetos funcionais, que mesmo tendo educação formal, têm dificuldades em entender, através da leitura ou de explicações conceituais, novos produtos, marcas e serviços. O Indicador de Alfabetismo Funcional, de 2009, revela que só um terço dos jovens brasileiros atingiu a alfabetização plena.

.[ Previsão de novas turmas em 11 de Maio de 2010, terça-feira. Entre 19h30 e 22 horas.Total por turma: 12 pessoas. Local: Av. Brig. Luís António, 2999 (com estacionamento para inscrições antecipadas). Valor da inscrição antecipada: R$ 400,00, até quatro dias úteis antes do evento. Inscrição na data do evento, sujeita a disponibilidade de vagas: R$ 500,00. Para se inscrever, favor ligar para Sheyla Vieira, no 0800-11-1239 ou no 011-3299-5999. Coordenador do workshop: Marco Roza, diretor da Agência Consumidor Popular, jornalista com vasta experiência no relacionamento com os consumidores da base da pirâmide, com passagens pelo Notícias Populares, Folha de S. Paulo e Folha da Tarde. Em Londres, dirigiu o programa “Meridiano Zero” que o Ministério das Relações Exteriores enviava para o Brasil através do “Central Office of Information”. Escreve a coluna “As razões do consumidor” no Diário de S. Paulo e a coluna “Sobrevivência Corporativa” no “Diário de Guarulhos”. Produz o programa “Poder de Compra”, para a Rádio Capital].