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01/05/2010 - 09:17

Brasil leva cenas do cotidiano para Expo Xangai

Exposição mundial abre no sábado com 600 mil visitantes e a previsão é de que o Pavilhão Brasileiro receba 1.500 pessoas por hora.

Está tudo pronto para a Expo Xangai 2010, que começa no dia 1º de maio (sábado), com uma previsão de 600 mil visitantes no dia. A estimativa é que o Pavilhão Brasileiro receba um público entre 1.000 e 1.500 pessoas/hora. O Parque da Expo - com mais de cinco quilômetros quadrados - abriga 130 pavilhões de países, grandes corporações e organizações internacionais.

Para a noite de sexta-feira, 30 de abril, está previsto um grande show de fogos de artifício que os organizadores prometem ser o mais espetacular de todos os tempos. A Exposição Mundial terá duração de seis meses e mostrará o melhor de cada um dos 192 países participantes. A expectativa cresceu nos últimos dias com o grande interesse do público durante o chamado soft opening (teste de funcionamento realizado durante seis dias), e os organizadores prevêem que, no período total da Expo, 100 milhões de visitantes passarão pela área do evento.

"Com o tema Cidades Pulsantes, o Pavilhão do Brasil apresentará a diversidade humana e cultural das cidades brasileiras, o dinamismo de suas grandes metrópoles e de sua pujante economia, com destaque para os setores de alta tecnologia, e para os principais avanços do País na área da sustentabilidade e de inclusão social e política", explica Alessandro Teixeira, presidente da Apex-Brasil e comissário geral para a participação do País no evento.

Para a China, que investirá o correspondente a R$ 4,8 bilhões na realização da Expo, esta será outra grande oportunidade para atrair a atenção mundial para o país, depois das Olimpíadas, e também para trocar informações. Isso porque o tema da Expo é "Cidade Melhor, Vida Melhor" e Fóruns Temáticos estão programados ao longo de todo o período do evento, com foco em projetos de inovação urbana e desenvolvimento sustentável.

A meta dos organizadores é destacar iniciativas criativas e ideias talentosas em diferentes áreas, que promovam debates sobre o crescimento acelerado das grandes cidades. "Não haverá outra Expo como a de Xangai, que certamente norteará grandes projetos de arquitetura, tecnologia e políticas urbanas neste século", destaca Pedro Wendler, diretor do Pavilhão Brasileiro. E acrescenta: "esta Exposição fará o mundo refletir sobre o futuro das cidades".

O Brasil terá participação ativa nesta discussão técnica e realizará quatro seminários nos meses de maio, junho, julho e setembro com os temas: Tecnologia da Informação e Inclusão Digital; Ciência, Tecnologia e Informação; A Energia que Move as Cidades Brasileiras; e Água para o Desenvolvimento.

Tecnologia e sensibilidade - O Pavilhão Brasileiro na Expo foi idealizado para mostrar, de forma tecnológica e visual, o que é o Brasil. Filmes idealizados pela produtora O2, do cineasta Fernando Meirelles, mostram, no corredor de entrada do Pavilhão, numa enorme tela curva do chão ao teto (16m de largura por 9 de altura), o cotidiano urbano do país. A projeção se inicia com uma amostra de imagens de cidades brasileiras, seguida de filme que destaca a interligação entre o cotidiano do cidadão comum,,o concreto dos prédios e casas e a natureza.

Num segundo ambiente, chamado Sala da Alegria, o visitante irá descobrir o carnaval de várias cidades, do sul e do norte, o ritmo e as cores das festas regionais, os esportes olímpicos praticados no país e o futebol brasileiro, que os chineses tanto admiram, projetados em uma tela de 140 graus.

No coração do Pavilhão, um cubo de imagens, suspenso a 2 metros do chão, feito com quatro telas contínuas de 12x5m cada, conta, através de um filme, um dia na vida de quatro brasileiros, que trabalham nas áreas cultural, siderúrgica, agrícola e petrolífera. A beleza das imagens, as cores, a música impactam o visitante .. Ao falar da vida dessas quatro pessoas - um agricultor, um engenheiro aeronáutico, uma artista plástica e um químico - o filme mostra também o Brasil moderno, com capacidade tecnológica em várias áreas, desde a exploração de petróleo em águas profundas e construção de aviões, até o cultivo agrícola com maquinário de grande porte. A beleza plástica do design também foi contemplada.

O Pavilhão tem, ainda, telas interativas que possibilitam melhor conhecimento das 12 cidades que irão abrigar os jogos da Copa do Mundo de 2014, com destaque para a beleza natural e turística, além das soluções urbanas aplicadas no país em painéis touch screen. Um jogo da diversidade leva o visitante a combinar, também em telas touch screen, partes de cidadãos comuns, porém com características diferenciadas, enfatizando a diversidade étnica brasileira. "A ideia é mostrar que qualquer face se encaixa no Brasil, que abriga uma imensa variedade de tons de pele, cabelos, olhos e portes físicos", detalha Pedro Wendler.

Do lado de fora do Pavilhão, um grande LED exibe uma partida de futebol, que pode ser jogada pelos visitantes por meio de celular. Este mesmo LED exibirá os jogos do Brasil na Copa da África do Sul.

Negócios - Rodadas de negócios e seminários de atração de investimentos também fazem parte da programação do Brasil na Expo. Palestras para os investidores irão mostrar um país que é hoje a nona maior economia do mundo, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a maior da América do Sul, e tem a previsão de ser a quinta maior do planeta nos próximos anos. O Brasil vivencia hoje uma combinação equilibrada de crescimento econômico estável e sustentabilidade socioambiental que, junto a eficazes medidas para uma melhor distribuição da renda, gerou, nos últimos anos, um clima favorável para novas oportunidades de negócios.

"O fluxo de investimentos estrangeiros que ingressam no Brasil cresce em ritmo acelerado e espera-se uma forte expansão da atividade econômica nos próximos anos. Por tudo isso, o Brasil se tornou uma ótima oportunidade para grandes investidores, também atraídos pelas obras de infraestrutura necessárias para a Copa do Mundo. Vamos explorar isso ao máximo, divulgando informações detalhadas a empresários e estimulando-os a aproveitar o momento", analisa Alessandro Teixeira.

A exposição de Xangai, a primeira realizada em um país emergente, se propõe a ser um marco entre as grandes feiras mundiais, que começaram em Londres, em 1851, e que deixaram legados como a Torre Eiffel a Paris.

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