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05/05/2010 - 06:37

Petrobras e ABNT debatem criação da ISO 26.000 de Responsabilidade Social


A Petrobras e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) realizaram no dia 4 de maio (terça-feira), em São Paulo (SP) o Seminário ISO 26000: a Norma Internacional de Responsabilidade Social, que discutiu os pontos finais do documento e os desafios para sua aplicação. Este foi o último evento no Brasil antes da reunião de Copenhague (Dinamarca) para definir a versão final do documento.

A abertura do evento contou com a participação do Gerente de Responsabilidade Social da Petrobras, Luís Fernando Nery e do Co-secretário do Grupo de Trabalho Internacional da ABNT, Eduardo São Thiago. Durante sua apresentação, Nery ressaltou a importância da finalização do texto e da maturidade da discussão no Brasil. Vale lembrar que eventos de discussão da Norma já reuniram mais de 1200 pessoas nos 13 encontros ocorridos pelo país. Nery acredita numa rápida implementação a partir da finalização do texto. Ponderou também que a sustentabilidade já é uma cobrança do próprio mercado nacional. “No Brasil já contamos com uma intensa e ativa massa crítica em responsabilidade social” finalizou.

O seminário discutiu os 15 pontos chaves a serem levados à discussão, como por exemplo: Acessibilidade e Tamanho da Norma, Aplicabilidade, Barreiras ao Comércio, Investimento Social, Governo e Estado, entre outros. Estes pontos, por sua vez, divididos por setores da sociedade, como Industria, Organizações Não Governamentais, Consumidores.

No Grupo de Trabalho Indústria, o seminário contou com a presença de Ana Paula Grether, também da área de Responsabilidade Social da Petrobras e responsável pelo Balanço Social e Ambiental da Companhia. Ana é membro da Delegação Brasileira de criação da Norma. Durante sua apresentação, afirmou que a Norma nasce para atender a organizações de qualquer natureza.

Segundo os critérios estabelecidos todas as instituições poderão balizar suas ações com apoio da Norma, tornando sua atuação responsável. Apesar do consenso entre os participantes - uma vez que esta é a última etapa antes da finalização do texto - alguns pontos foram destacados e serão levados ao debate em Copenhague, entre eles os riscos da Norma ser utilizada como barreira comercial ou técnica.

Em relação aos desafios de implantação da Norma os participantes identificaram como fator motivador a pressão da sociedade civil e o compromisso das lideranças das empresas. Já os possíveis pontos de dificuldade foram a falta de certificação e falta de estrutura operacional para implementação por parte das organizações.

A ISO 26000 tem caráter voluntário e não se caracteriza em obrigação legal. Além disso, não estabelecerá requisitos a serem cumpridos pelas organizações. Porém, fará recomendações importantes, servindo de guia de identificação às organizações.

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