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05/05/2010 - 06:57

Alstom atingiu o nível recorde de € 19,7 bilhões no período 2009/10, em comparação com € 18,7 bilhões em 2008/09

Em um contexto comercial desafiador alcançou excelentes resultados operacionais para o exercício 2009/10.

Entre 1º de abril de 2009 e 31 de março de 2010, impulsionada pela qualidade de sua carteira de pedidos, a Alstom registrou um faturamento (€ 19,7 bilhões) e um resultado operacional (€ 1,8 bilhões) recordes, uma alta de 5% e 16%, respectivamente, em relação ao último exercício. A margem operacional atingiu 9,1% e o resultado líquido de € 1,2 bilhões marcou uma alta de 10%. Ao longo do mesmo período, os recebimentos de pedidos foram gravemente afetados pela recessão econômica: de um montante de € 14,9 bilhões, sofreram baixa de 39% em comparação com o nível bastante elevado do ano anterior. Ademais, a Alstom gerou um fluxo de caixa livre positivo de € 185 milhões.

Na ocasião de sua próxima assembléia geral, a Alstom proporá um aumento do dividendo de € 1,12 para € 1,24 por ação (ou seja, uma alta de 11%).

“A crise econômica mundial se manifestou por uma forte contração na demanda de equipamentos para a produção de eletricidade no exercício 2009/10, enquanto o mercado de transporte resistiu melhor graças à prioridade dada à infraestrutura ferroviária nos orçamentos públicos. Após a baixa atingida no primeiro semestre, os pedidos registrados ao longo da segunda metade do ano indicaram uma leve melhora. Embora as licitações em andamento permaneçam numerosas, ainda é difícil avaliar em que momento, e em que medida, acontecerá a recuperação esperada. A carteira de pedidos, ainda que passe por leve baixa, permanece importante. Impulsionados pela sua qualidade, o faturamento e o resultado operacional do exercício alcançaram níveis recorde e a meta de margem operacional de 9% foi superada. Diante das incertezas econômicas atuais, a Alstom está determinada a manter um controle rígido de seus custos, com a flexibilidade suficiente e boa execução de projetos. Para acompanhar sua estratégia de crescimento orgânico a longo prazo, o Grupo vai manter um nível elevado de investimentos e de despesas em pesquisa e desenvolvimento por meio da cuidadosa seleção de seus programas. Além disso, a aquisição das atividades de Transmissão vem fortalecer a oferta da Alstom. Ao longo dos dois próximos exercícios, prevemos que a margem operacional do Grupo deverá se situar em uma faixa de 7 a 8%”, declarou Patrick Kron, presidente mundial da Alstom.

Baixo nível de pedidos - Ao longo do exercício 2009/10, os mercados da Alstom foram afetados pela crise econômica mundial. O Grupo registrou pedidos no valor de €14,9 bilhões – recuo de 39% em relação ao nível excepcional do exercício anterior, que incluía uma série de contratos de peso. Em 31 de março de 2010, a carteira de pedidos alcançava €42,6 bilhões (-7%), o equivalente ao faturamento de 26 meses.

No setor Power, o segmento Thermal Systems & Products recebeu pedidos para uma importante central a gás no Reino Unido, centrais a carvão na Eslovênia, Alemanha e Índia, bem como sistemas de controle para centrais na África do Sul. A atividade Thermal Services registrou um fluxo de pedidos de pequeno e médio porte, sobretudo na Europa e Estados Unidos, tanto para a modernização como para serviços regulares, e também ganhou três contratos de manutenção de longo prazo no quarto trimestre. No segmento de energias renováveis, os principais pedidos do período dizem respeito a projetos hidrelétricos na Suíça.

O setor Transport registrou, ao longo do exercício, pedidos de trens regionais na França e Alemanha, trens de subúrbio na França, de metrôs no Brasil e nos Países Baixos, de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) no Brasil, Marrocos e França, além de diversos sistemas de sinalização e contratos de manutenção.

Faturamento e resultados sem precedentes - A execução progressiva da carteira de pedidos permitiu uma nova progressão do faturamento, que atingiu o nível recorde de € 19,7 bilhões no período 2009/10, em comparação com € 18,7 bilhões em 2008/09, um aumento de 5%. As vendas estão em alta de 6% no setor Power e de 1% no setor Transport.

O resultado operacional do exercício 2009/10 saltou para € 1 779 milhões, alta de 16% em relação aos €1 536 milhões do último exercício, e a margem operacional subiu de 8,2% para 9,1%, pois os dois setores atingiram seus objetivos. A margem operacional do setor Power avança de 9,6% para 10,6%, enquanto a margem de Transport permanece estável, em 7,2%.

A melhora do desempenho operacional se traduz por uma progressão do resultado líquido de € 1 109 milhões para € 1 217 milhões, o que representa uma alta de 10% em relação ao exercício anterior.

Sólida estrutura financeira - O fluxo de caixa livre do exercício 2009/10 é positivo, em € 185 milhões, com o bom desempenho operacional tendo mais que compensado o esperado aumento da demanda por capital de giro ligada ao baixo nível dos pedidos.

No dia 31 de março de 2010, a Alstom se encontra em situação de saldo de tesouraria positivo, no valor líquido de € 2 222 milhões, em comparação com € 2 051 milhões em 31 de março de 2009. Ademais, uma linha de financiamento (emissão de sindicalização de obrigações) no valor de € 8,3 bilhões foi renovada por três anos, com as mesmas condições da linha anterior.

O patrimônio líquido avançou de € 2 884 milhões em 31 de março de 2009 para €4 101 milhões em 31 de março de 2010, em virtude do lucro líquido elevado registrado no período.

Dividendos - O Conselho de Administração decidiu propor à próxima assembleia geral do dia 22 de junho de 2010 a distribuição de um dividendo de € 1,24 por ação, o que equivale a uma alta de 11% em relação ao dividendo de € 1,12 pago no ano anterior. Se for aprovado, o dividendo será pago no dia 29 de junho de 2010.

Composição do Conselho de administração- O Conselho de administração proporá à próxima assembléia geral de 22 de junho de 2010 que confie mandatos de administradores à Senhora Lalita Gupte, antiga Joint Managing Director e administradora do banco indiano ICICI, e a Senhora Katrina Landis, Diretora Geral e Vice-Presidente do Grupo BP Alternative Energy, e que renove os mandatos de Georges Chodron de Courcel, Olivier Bouygues e a empresa Bouygues SA, como Conselheiros.

Adaptação ao novo contexto - Como as condições de mercado ficaram mais desafiadoras, a Alstom intensificou as medidas de redução de custos; assim, as despesas comerciais e administrativas passaram de 7,4% do faturamento em março de 2009 para 6,8% em março de 2010.

Além disso, o quadro de pessoal foi ajustado, com uma redução de 5.000 funcionários no decorrer do exercício ocasionada por pedidos de demissão voluntária, pela não renovação de certos contratos temporários e por reestruturações em algumas unidades.

Para preservar e fortalecer seu avanço tecnológico e sua eficiência industrial, o Grupo manteve suas despesas com P&D e seus investimentos em níveis elevados, respectivamente em € 614 milhões e € 470 milhões.

Evoluções recentes da carteira de atividades - No dia 20 de janeiro de 2010, a Alstom e a Schneider Electric assinaram um convênio com a Areva para a aquisição de seu segmento Transmission & Distribution (T&D). A Comissão Europeia autorizou a transação proposta em 26 de março de 2010; falta ainda recolher a aprovação de autoridades da concorrência de certos países e o parecer favorável da Comissão de Participações e Transferências (CPT) da França, esperadas para breve. A Alstom e a Schneider Electric trabalham em estreita colaboração com a Direção da Areva T&D a fim de que a integração se dê com rapidez e nas melhores condições.

A Alstom e a Transmashholding (TMH), a principal fabricante ferroviária russa, assinaram em 1º de março de 2010 um projeto de parceria estratégica. Esse convênio será finalizado após a assinatura dos documentos definitivos e a obtenção das autorizações.

Perspectivas - O setor Power prevê dar continuidade a seu desenvolvimento nas regiões de forte crescimento, a manutenção de sua liderança na geração de eletricidade própria e o aproveitamento de oportunidades oferecidas por sua base instalada. O setor Transport ambiciona o reforço de seu posicionamento nos mercados maduros, ao mesmo tempo em que busca a conquista de mercados emergentes com soluções apropriadas. Além da integração das atividades de Transmissão no âmbito do Grupo, a Alstom deseja estimular seu crescimento por meio de aquisições rigorosamente selecionadas.

As prioridades operacionais da Alstom estão centradas na valorização de suas vantagens competitivas a fim de obter pedidos lucrativos, bem como adaptando sua capacidade à demanda e, ao mesmo tempo, mantendo a flexibilidade. O foco do Grupo permanece voltado para a qualidade, execução dos projetos e rígido controle dos custos.

No atual contexto, a Alstom prevê que sua margem operacional deva se situar entre 7 e 8 por cento nos dois próximos exercícios. Essa previsão é pautada pela boa execução dos contratos e a recuperação progressiva da demanda.

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