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07/05/2010 - 08:51

Receita bruta da Energisa cresce 10,2% e atinge R$ 715 milhões no primeiro trimestre de 2010

Consumo de energia elétrica sobe 8,6% no período, totalizando 1.765 GWh; classe residencial se destaca com aumento de 9,7% no consumo.

Cataguases (MG), 6 de maio de 2010 - A Energisa S/A (BM&FBovespa: ENGI3, ENGI4 e ENGI11), companhia responsável por cinco distribuidoras de energia localizadas nos estados de Sergipe, Paraíba, Minas Gerais e Rio de Janeiro, registrou receita bruta consolidada de R$ 715 milhões no primeiro trimestre de 2010, valor 10,2% superior ao registrado em igual período de 2009.

Refletindo a recuperação da economia e o aumento do consumo per capita, a Energisa apresentou bons crescimentos de receita em todos seus segmentos. A classe de consumidores residenciais registrou aumento de receita bruta de 4,9% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2009, totalizando R$ 283,4 milhões. Na mesma base de comparação, a indústria obteve receita 13,6% maior, somando R$ 108,4 milhões. Já os consumidores comerciais apresentaram aumento de receita de 7,4%, totalizando R$ 141,5 milhões. A classe rural, por sua vez, apresentou incremento de 6,2%, atingindo uma receita de R$ 25,8 milhões no trimestre.

"Operacionalmente, a Energisa vem crescendo há vários trimestres. Nos três primeiros meses do ano, registramos aumento no consumo de todas as classes de clientes, com destaque para o residencial, cujo consumo per capita já recuperou o nível apurado antes do racionamento de energia em 2001", afirma Maurício Perez Botelho, vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da Energisa.

A Energisa registrou um lucro líquido consolidado de R$ 42,9 milhões no primeiro trimestre de 2010, contra R$ 66,5 milhões obtidos no mesmo trimestre do ano passado. O fator preponderante da redução do lucro no trimestre foi a variação na despesa financeira líquida, que no primeiro trimestre de 2009 representou uma receita de R$ 3,6 milhões, ao passo que no primeiro trimestre do presente exercício registrou uma despesa de R$ 19 milhões. Esta variação decorre fundamentalmente da apreciação do real perante o dólar ocorrida no primeiro trimestre 2009, o que influenciou positivamente, e extraordinariamente, o resultado naquele trimestre.

Consumo de energia - O consumo de energia dos clientes cativos na área de concessão das distribuidoras da Companhia somou 1.764,9 GWh no últimos três meses, um crescimento de 8,6% em relação ao primeiro trimestre de 2009.

A classe residencial registrou aumento de 9,7%, na comparação do primeiro trimestre de 2010 com o mesmo intervalo do ano anterior, somando 645 GWh. Também se destacou a classe industrial com incremento de 10,4%, totalizando 362 GWh. Já o consumo comercial subiu 9,2% alcançando 338 GWh. Os consumidores rurais apresentaram demanda 3,7% maior, totalizando um consumo de 119 GWh.

O Grupo Energisa segue direcionando esforços para melhorar a eficiência operacional, trabalho que inclui a redução das perdas de energia. As perdas consolidadas de energia elétrica atingiram 13,05% nos últimos 12 meses findos em março de 2010, o que representa uma queda de 0,38 ponto percentual em relação a igual período encerrado em março de 2009.

Investimentos em distribuição e geração - No primeiro trimestre de 2010, os investimentos do Grupo Energisa somaram R$ 68,9 milhões. Os recursos foram direcionados principalmente à construção de três PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), realizada pela subsidiária Energisa Soluções (R$ 19 milhões no trimestre), à ampliação das redes de distribuição de energia elétrica, manutenção, redução de perdas e à melhoria da confiabilidade e qualidade dos serviços prestados aos consumidores. Do montante investido entre janeiro e março o programa "Luz para Todos" absorveu R$ 10,4 milhões.

As PCHs Caju, Santo Antônio e São Sebastião do Alto, que estão localizadas nos municípios fluminenses de Santa Maria Madalena, Bom Jardim e São Sebastião, têm previsão de entrada em operação no segundo semestre deste ano. A energia destas usinas, que chegarão a uma capacidade de 31,4 MW, já está totalmente contratada por consumidores livres.

Além disso, a Energisa tem projetos de quatro parques para geração de energia eólica, prontos para participar dos leilões de concessão. Cada parque deverá ter capacidade de gerar 30 MW, cujos investimentos, em caso de sucesso em leilão, poderão atingir aproximadamente R$ 500 milhões.

Perfil- O Grupo Energisa tem na distribuição de energia elétrica a principal base de seu negócio. Com cinco distribuidoras no Brasil - Energisa Sergipe, Energisa Paraíba, Energisa Borborema, Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo - o grupo abrange 91.180 km² de área coberta, atendendo a 2,3 milhões de consumidores e beneficiando 6,5 milhões de habitantes em 352 municípios. Mais de 5 mil colaboradores diretos e indiretos fazem parte das suas empresas. As ações da Energisa são negociadas na Bolsa de Valores Mercadorias e Futuro de São Paulo (BM&F Bovespa) sob os códigos ENGI3, ENGI4 e ENG11 (este último é o código recentemente constituído para as Units).

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