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05/06/2007 - 09:06

Estudo confirma atividade do GEMZAR(R)(Gemcitabina HC1 injetável) no tratamento do câncer de mama no estágio inicial

Cinco estudos da fase III do câncer de mama no estágio inicial em andamento com GEMZAR.

Chicago -O GEMZAR(R) (gemcitabina HC1 injetável), aprovado em conjunto com o paclitaxel (Taxol(R)) no tratamento de primeira linha e pós-cirúrgico do câncer de mama metastático, foi o assunto de um estudo apresentadoem 2 de junho, com resultados encorajadores no tratamento pré-cirúrgico do câncer de mama. O estudo foi apresentado no 43º. Encontro Anual da American Society of Clinical Oncology (ASCO) - Sociedade Americana de Oncologia Clínica.

Os resultados mostraram que a inclusão de GEMZAR no atual tratamento padrão foi um método promissor para pacientes com câncer de mama no estágio II-III. A Eli Lilly and Company, que fabrica e comercializa o GEMZAR, citou também cinco testes da fase III, completados ou em andamento, que estudarão melhor o GEMZAR como uma base quimioterapêutica para o tratamento do câncer de mama no estágio inicial.

O estudo da fase II de hoje (Resumo no. 595(i)) avaliou a inclusão de GEMZAR no atual tratamento padrão com epirubicina e ciclofosfamida seguidas por paclitaxel em pacientes com câncer de mama no estágio II-III. O esquema de tratamento foi uma combinação em alta dosagem seqüencial de quimioterapia (pré-cirúrgica) neoadjuvante com dosagem densa, significando que a combinação foi administrada a intervalos menores entre os tratamentos. Os resultados mostraram um método promissor em termos de resposta patológica completa (pCR - ausência de tumor invasivo na mama). Além disso, as pacientes testadas que eram portadoras do gene HER-2, tomaram também o trastuzumab (Herceptin(R)) e demonstraram resposta adicional.

"Os dados divulgados hoje refletem o nosso agressivo plano de pesquisa, em andamento, envolvendo o GEMZAR como uma base terapêutica importante para o tratamento do câncer de mama," disse o Dr. Allen Melemed, diretor médico de oncologia global da Lilly. "Estamos encorajados com a atividade que o GEMZAR demonstrou neste estudo de câncer de mama."

O alistamento foi completado em um teste, e está em andamento em mais quatro estudos de câncer de mama em estágio inicial na fase III, avaliando a inclusão de GEMZAR em métodos de tratamento comumente usados. Dois testes terápicos (pós-cirúrgicos) adjuvantes, o NSABP B-38 (4.400 pacientes) e o TANGO (3.000 pacientes), irão comparar a inclusão de GEMZAR em cada estudo em que é usado o paclitaxel. Um terceiro teste adjuvante, o SUCCESS (3.600 pacientes), irá comparar a inclusão de GEMZAR num método baseado em docetaxel. Dois outros testes específicos com neoadjuvantes, o NSABP B-40 (1.200 pacientes) e o Neo-TANGO (800 pacientes), avaliarão a inclusão de GEMZAR no método de tratamento com o uso de paclitaxel ou docetaxel. Para mais informações sobre osestudos, no site www.lillytrials.com ou www.clinicaltrials.gov .

Mais sobre o Resumo no. 595 da ASCO - O teste alistou pacientes com câncer de mama no estágio II-III (com idade média de 45 anos), inclusive com tumores inflamatórios, um tipo de câncer de mama que causa edema, eritema e sensação de calor na mama. Das 73 pacientes alistadas no estudo, 42 (57,5%) foram classificadas como T2; 12 (16,5%) como T3; e 19 (26%) como T4; inclusive 13 pacientes com tumores inflamatórios. A classificação T representa o estágio do tumor, sendo T4 o estágio mais avançado. Uma biópsia foi efetuada para o componente biomarcador do estudo.

As pacientes receberam uma primeira seqüência de epirubicina e ciclofosfamida (90/600 mg/m quadrado) durante três ciclos, seguida de uma segunda seqüência de paclitaxel e GEMZAR (150/2500 mg/m quadrado) durante seis ciclos. O tratamento foi administrado no dia um, a cada duas semanas, com suporte de fator de crescimento. As pacientes HER-2 positivas (20 pacientes, 27,3%) tomaram concomitantemente trastuzumab (2 mg/kg com uma dose inicial de 4 mg/kg). Posteriormente, as pacientes foram submetidas a cirurgia, radioterapia e terapia hormonal adjuvante, de acordo com a prática institucional.

Todas as pacientes do estudo demonstraram resposta ao método. Do grupo inteiro do estudo, 27 pacientes (36,9%) conseguiram uma pCR (ausência de tumor invasivo na mama), com uma representação de 50% das pacientes HER-2 positivas que também tomaram trastuzumab. 47 pacientes (64,4%) foram submetidas a cirurgia reparadora.

As toxidades hematológicas de grau 3/4 foram: leucopenia em seis pacientes (9%); neutropenia (diminuição de células sangüíneas brancas) em oito pacientes (12%); e anemia (diminuição de células sangüíneas vermelhas) em uma (2%). Náuseas (13%) and vômitos (15%) foram as toxidades não hematológicas de grau 3/4 mais freqüentes. A diminuição assintomática na fração de ejeção cardíaca foi observada em uma paciente tratada com trastuzumab, com posterior normalização.

Sobre o câncer de mama - O câncer de mama é a forma mais comum de câncer entre as mulheres, afetando quase uma em cada oito mulheres.(ii) A cada ano, a doença é diagnosticada em mais de 1,1 milhão de mulheres em todo o mundo.(iii). O câncer de mama progride em estágios com base no tamanho do tumor, em como o câncer afeta os nódulos linfáticos e se ocorre metástase para outras partes do corpo.(iv) Geralmente, as pessoas nos estágios iniciais da doença têm melhores chances de sobrevivência duradoura e de recuperação.

GEMZAR - O GEMZAR, em combinação com o paclitaxel, é indicado para o tratamento em primeira linha de pacientes com câncer de mama metastático, após o fracasso de anterior quimioterapia adjuvante contendo antraciclina, a menos que antraciclinas foram clinicamente contra-indicadas.

O GEMZAR é indicado, em combinação com a cisplatina, para o tratamento em primeira linha de pacientes com câncer de pulmão não operável e localmente avançado (estágio IIIA ou IIIB), ou do tipo metástico (estágio IV) de células não pequenas.

O GEMZAR é indicado como tratamento em primeira linha de pacientes com adenocarcinoma do pâncreas localmente avançado (estágio II não seccionável ou estágio III), ou do tipo metastático (estágio IV). O GEMZAR é indicado para pacientes tratados anteriormente com 5-FU.

O GEMZAR, em combinação com carboplatina, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer ovariano avançado que tenha retornado pelo menos seis meses após o término da terapia baseada em platina.

Informação de segurança importante sobre o GEMZAR - A mielosupressão é geralmente a toxidade determinante para a limitação de dosagem na terapia com GEMZAR.

Contra-indicação - É conhecida uma hipersensibilidade ao GEMZAR. Foram raramente relatadas reações anafiláticas.

O tempo de infusão do GEMZAR é maior que 60 minutos; dosagens com freqüência superior a uma semana têm evidenciado um aumento na toxidade.

Há relatos de toxidade pulmonar com o uso de GEMZAR. Em caso de toxidade pulmonar severa, deve-se interromper imediatamente a terapia com GEMZAR, e medidas apropriadas de cuidados auxiliares devem ser iniciadas.

Há relatos de Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU) e/ou falência renal após uma ou mais doses de GEMZAR. A falência renal acarretando a morte ou requerendo diálise, a despeito da interrupção da terapia, tem sido raramente relatada. A maioria dos casos de falência renal acarretando a morte foi causada pela SHU.

A hepatotoxidade grave incluindo falência hepática e morte, tem sido muito raramente relatada em pacientes tomando apenas GEMZAR, ou em combinação com outras drogas potencialmente hepatotóxicas.

O GEMZAR está na categoria D quanto à gravidez. O GEMZAR pode causar danos fetais quando administrado a mulheres grávidas.

Precauções: Seja precavido em pacientes com deficiência renal pré-existente ou insuficiência hepática. A administração de GEMZAR pode exacerbar insuficiências hepáticas subjacentes.

A método ideal para administração segura de GEMZAR com doses terapêuticas de radiação ainda não foi determinado em todos os tipos de tumor. O GEMZAR tem atividade radiosuscetível e há relatos de reações relacionadas com radiação.

Não se sabe se o GEMZAR, ou seus metabólitos, é excretado no leite humano.

A eficácia do GEMZAR em pacientes pediátricos ainda não foi demonstrada.

As toxidades do GEMZAR observadas em pacientes pediátricos foram semelhantes àquelas relatadas em adultos.

A compatibilidade do GEMZAR é afetada pela idade e também pelo sexo.

Os pacientes que recebem terapia com o GEMZAR devem ser cuidadosamente monitorados por um médico experiente na utilização de agentes quimioterápicos para câncer.

Monitoração e modificações na dosagem - Podem ser necessários ajustes na dosagem para evitar toxidade hematológica.

Creatinina serum, potássio, cálcio e magnésio devem ser monitorados durante a terapia em combinação com cisplatina.

Os pacientes devem ser avaliados com um CBC (teste de contagem sangüínea completa), incluindo contagem de plaquetas, antes de cada dose de GEMZAR. Modifique ou suspenda a terapia de acordo com as Orientações de Redução de Dosagem nas Informações Sobre Prescrição completas.

As funções hepática e renal (incluindo transaminases e creatina serum) devem ser avaliadas antes da terapia com GEMZAR e periodicamente daí por diante.

Os eventos desfavoráveis mais severos (graus 3/4) com o uso de GEMZAR, combinado com paclitaxel, para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático (MBC) foram neutropenia (48%); alopecia (18%); leucopenia (11%); anemia (7%); fatiga (7%); trombocitopenia (6%); elevação de ALT (6%); e neuropatia sensorial (6%). Os mais coumns eventos adversos (todos os graus) foram náusea (50%); fatiga (40%); mialgia (33%); e vômitos (29%). Os mais severos eventos adversos (graus 3/4) com o GEMZAR no tratamento em primeira linha de pacientes com câncer pancreático foram neutropenia (24%-26%); elevação de fosfatase alcalina (16%-20%); elevação de AST (12%-17%); náusea/vômito (12%-13%); elevação de ALT (10%-11%); anemia (10%); leucopenia (9%-10%); trombocitopenia (8%-10%); elevação de bilirubina (4%-8%); e dor (2%-7%). Os mais comuns eventos adversos (todos os graus) foram AST (72%-78%); fosfatase alcalina (71%-77%); anemia (65%-73%); ALT (72%); leucopenia (64%-71%); náusea e vômito (64%-71%); neutropenia (61%-62%); trombocitopenia (36%-47%); dor (10%-42%); febre (30%-38%); proteinúria (10%-32%); prisão de ventre (10%-31%); diarréia (24%-30%); erupção cutânea (24%-28%); e bilirubina (16%-26%).

Os mais severos eventos adversos (graus 3/4) com o uso de GEMZAR, combinado com cisplatina, para o tratamento em primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) foram neutropenia (57%-64%); tromboctopenia (50%-55%); leucopenia (29%-46%); anemia (22%-25%); náusea (27%); vômito (23%); náusea/vômito (39%); distúrbio neuromotor (12%); hipomagnesemia (7%); audição neural (6%); elevação de creatinina (5%); alopecia (1%-13%); e dispnéia (1%-7%). Os mais comuns eventos adversos (todos os graus) foram parestesias (38%); hiperglicemia (30%); infecção (18%-28%); e prisão de ventre (17%-28%).

Os mais severos eventos adversos (graus 3/4) com o uso de GEMZAR, combinado com carboplatina, para o tratamento de pacientes com câncer ovariano avançado foram neutropenia (71%), trombocitopenia (35%), leucopenia (53%), anemia (28%), náusea (6%), vômito (6%), e prisão de ventre (7%). Os mais comuns eventos adversos (todos os graus) foram transfusão de células sangüíneas vermelhas (38%), alopecia (49%), neuropatia sensorial (29%), náusea (69%), fatiga (40%), vômito (46%), diarréia (25%), e prisão de ventre (42%).

Para as orientações de segurança e de dosagem, consulte os capítulos completos sobre Avisos, Precauções, Reações Adversas e Dosagem e Administração nas Informações sobre Prescrição completas acompanhantes.

Perfil da Lilly Oncology, uma divisão da Eli Lilly and Company - Por mais de quatro décadas, a Lilly Oncology vem colaborando com pesquisadores de câncer para oferecer soluções inovadoras de tratamento e valiosos programas para pacientes e seus médicos. Inspirada por pacientes corajosos que convivem com câncer, a Lilly Oncology está fornecendo tratamentos considerados como padrões globais de cuidados de saúde, e desenvolvendo uma ampla carteira de novas terapias objetivando acelerar a marcha e o progresso da luta contra o câncer. | www.LillyOncology.com .

Perfil da Eli Lilly and Company - Lilly, uma corporação líder orientada pela inovação, está desenvolvendo uma crescente carteira de produtos farmacêuticos melhores em sua classe, aplicando as pesquisas mais recentes de seus próprios laboratórios no mundo inteiro e de colaborações com eminentes organizações científicas. Sediada em Indianápolis, Indiana, a Lilly apresenta respostas - através de medicamentos e de informações - para algumas das necessidades médicas mais urgentes do mundo. | www.cancer.org | Por: PR Newswire.

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