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12/05/2010 - 08:53

LLX já investiu R$ 1,4 bilhão em terminais portuários


Montante foi aplicado entre 2007 e o 1º trimestre de 2010 nas obras do Superporto do Açu e Porto Sudeste.

Os empreendimentos da LLX (LLXL3), empresa de logística do Grupo EBX, já receberam mais de R$ 1,4 bilhão em investimentos. O montante, aplicado desde o início de 2007 no Superporto do Açu e Porto Sudeste, ambos no estado do Rio de Janeiro, consta do resultado do 1º trimestre deste ano, divulgado no dia 10 de maio (segunda-feira).

Apenas em 2010, o investimento nos empreendimentos foi de R$ 115,6 milhões, principalmente na construção da ponte de acesso aos píeres para atracação de navios no Superporto do Açu.

Além do montante já aplicado, a previsão é que ainda sejam investidos mais de R$ 1,7 bilhão nos empreendimentos da Companhia em 2010.

Resultado Líquido - Com projetos portuários em fase pré-operacional, a LLX encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 2,3 milhões, registrado principalmente pela receita de aluguel para área de usina termoelétrica no Complexo Industrial do Açu e pelo resultado financeiro positivo.

A LLX encerrou o período com R$ 412,8 milhões em caixa e equivalentes de caixa. Em ativos permanentes, a empresa fechou o primeiro trimestre com R$ 874,9 milhões - um crescimento de R$ 64,2 milhões com relação ao quarto trimestre de 2009. Esta variação refere-se principalmente ao crescimento do ativo imobilizado, que passou de R$ 606,7 milhões no quarto trimestre do último ano para R$ 671 milhões no primeiro trimestre deste ano, resultado da imobilização de ativo fixo dos projetos de terminais portuários da LLX.

Trimestre - No início de março, a LLX recebeu a Autorização da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) para o Porto Sudeste, empreendimento que será construído em Itaguaí, na Baía de Sepetiba (RJ). O documento autoriza a empresa a construir e explorar um terminal portuário privativo de uso misto para a movimentação de 50 milhões de toneladas na sua 1º fase. Com isso, a previsão é que as obras sejam iniciadas, ainda em maio, em três diferentes frentes: onshore (pátios de estocagem), túnel e estrutura offshore.

Em abril, a EBX e a Wuhan, terceira maior siderúrgica chinesa, assinaram Acordo de Parceria Estratégica reafirmando os principais termos e condições divulgados em Fato Relevante ao mercado em 30 de novembro de 2009. O acordo prevê a construção e operação de uma planta siderúrgica no Complexo Industrial do Superporto do Açu, com capacidade inicial mínima projetada de 5 milhões de toneladas de produto por ano. A implementação desta planta siderúrgica está sujeita a conclusão de estudo de viabilidade.

Mercado de capitais - Em maio a LLX manteve sua participação no Ibovespa, o mais importante indicador de desempenho médio das cotações do mercado brasileiro. O peso da LLXL3 no Ibovespa, com base na carteira de maior a agosto, é de 0,953%, ocupando a 32º posição do índice.

No 1º trimestre deste ano, as ações da LLX também foram destaque de liquidez no setor, com volume médio diário de R$ 26,7 milhões e 3.385 negócios por dia. Em 30 de abril de 2010, o valor de mercado da companhia era de R$ 5,7 bilhões.

Perfil da LLX - A LLX foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Seus empreendimentos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando moderna tecnologia portuária. Isso resulta em operações eficientes e de baixo custo.

Atualmente a empresa desenvolve dois empreendimentos: o Superporto do Açu, em construção em São João da Barra, e o Porto Sudeste, em Itaguaí – ambos no estado do Rio de Janeiro.

O Superporto do Açu é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, com área de nove mil hectares, profundidade de 18,5 metros (com posterior expansão para 21 metros) e estrutura offshore com até dez berços para movimentação de produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, minério de ferro, granéis líquidos e carga geral. O porto também terá uma ponte de acesso aos píeres com 3 quilômetros de extensão, que já está concluída.

No total serão investidos R$ 4,3 bilhões no Terminal Portuário Privativo de Uso Misto do Açu, sendo R$ 1,9 bilhão pela LLX Minas-Rio (responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,4 bilhões pela LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, carvão, granéis líquidos e granito).

A LLX já possui cerca de 60 memorandos de entendimento (MOUs) em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu.

Em construção desde outubro de 2007 em São João da Barra (RJ), a previsão é que a operação do Superporto do Açu seja iniciada em meados de 2012. Atualmente, cerca de 2,4 mil pessoas trabalham na construção do porto, e metade reside em Campos ou em São João da Barra.

O outro empreendimento é o Porto Sudeste, um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, dedicado a movimentação de minério de ferro, que será instalado em Itaguaí. Estrategicamente localizado, o Porto Sudeste representa a menor distância entre os produtores de Minas Gerais e o oceano. A previsão é que a construção do empreendimento seja iniciada ainda no primeiro semestre deste ano e a operação aconteça no final de 2011.

O empreendimento terá área de 52 hectares, profundidade de 21 metros e estrutura offshore com dois berços para atracação de navios. O investimento previsto é de R$ 1,8 bilhão para movimentação de 50 milhões de toneladas por ano, com possível expansão para 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

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