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12/05/2010 - 09:01

33ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

De 28 a 31 de maio de 2010 – Águas de Lindóia-SP “A Química construindo um futuro melhor, com a pesquisa, a capacidade de criar medicamentos.

Tema – “Planejamento de candidatos a novos fármacos” , dia 29 de maio de 2010 | Área: Química medicinal. Responsável: Eliezer J. Barreiro, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenador científico do Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas (LASSBio) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Fármacos e Medicamentos (INCT-INOFAR).

Os pesquisadores hoje dedicados a desenvolver novos fármacos têm à sua frente um horizonte no qual identificam dois aspectos marcantes como resultado da evolução da tecnologia. Um é a tendência de os medicamentos, nos próximos anos, serem cada vez mais individualizados, ou seja, formulados de acordo com as características e necessidades de cada indivíduo. O outro, relacionado ao primeiro, trata de como a ciência vem ampliando o conhecimento sobre a natureza molecular das substâncias e permitindo a pesquisadores atuar nesse nível. O fato de a medicina estar se tornando cada vez mais molecular significa que ela passa a ter recursos para criar, ou “montar” novos medicamentos de acordo com um projeto definido. O elaborado processo de criação tanto pode gerar fármacos com finalidades específicas quanto aperfeiçoar os já existentes, reduzindo efeitos prejudiciais ou ampliando sua eficiência. Hoje, essa atividade registra milhares de pequenos avanços no trabalho diário dos laboratórios de pesquisa, em várias partes do mundo e também no Brasil.

Um exemplo pode ser visto no desenvolvimento do medicamento Helleva, do Laboratório Cristália, destinado ao tratamento da disfunção erétil. É considerado o primeiro medicamento de origem sintética integralmente desenvolvido no país, e sua patente está registrada nos EUA, Europa e Ásia. O trabalho de desenvolvimento teve origem em 2000 e foi concluído em 2007. Alterações moleculares realizadas durante o processo, explicam os pesquisadores do Cristália, levaram à concepção do carbonato de Iodenafila, princípio ativo responsável pela efetividade do medicamento. Essa trajetória, conhecida como “desenho racional de fármacos” envolve um conjunto de etapas que vai da síntese até a fase de testes clínicos.

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