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Composição da gasolina pode ter mais álcool. o que muda para o consumidor?

Informações ainda extra-oficiais consideram como provável a possibilidade de o governo atender ao pedido da União da Agroindústria Canavieira (Unica) e aumentar de 20% para 25% a mistura do álcool anidro à gasolina. Esse percentual, contudo, poderia ser diminuído para 22%. A nova mistura, não confirmada pelo Ministério da Agricultura, poderia ser empregada já a partir da próxima semana.

Mas como isso afeta diretamente o consumidor? Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, por enquanto em nada.

"Na realidade o litro do álcool anidro cobrado pela Petrobras é um pouco mais caro do que a gasolina. Mas essa diferença é muito pequena e não deve ter efeito no valor final por enquanto", previu.

Aumento - Segundo o sindicalista, o aumento de preço poderia se aproximar da realidade a partir do dia 15 de novembro. Isso porque, até o final de março é a entressafra de cana-de-açúcar.

"Por enquanto tem muito do produto no mercado, por isso que os preços estão baixando. Exatamente por isso que a Unica quer aumentar suas vendas", detalhou.

Crise - No ano passado, a crise na oferta do combustível fez com que o valor do álcool cobrado pelos usineiros às distribuidoras aumentasse em 96%. A crise, conforme Gouveia, foi resultado de diversos fatores: diminuição da produção da matéria-prima, aumento das exportações do produto - o que diminuiu a oferta no mercado interno.

A situação, por si só, já seria capaz de elevar os preços. Somou-se a tudo isso a popularização dos carros bicombustíveis, que aumentou ainda mais a demanda. Já a gasolina, desde o ano passado, não sofre reajuste pela Petrobras.

Valores - A valorização, no entanto, não foi completamente dissipada após a melhoria da oferta. Para se ter uma idéia, enquanto no primeiro trimestre deste ano o litro valia na bomba cerca de R$ 1,65, no mesmo período de 2005 o total empregado era de R$ 0,90.

"Os postos podem vender o álcool com um preço de até 60% do cobrado pela gasolina", explicou o sindicalista, lembrando que isso se baseia no custo-benefício da troca de um combustível pelo outro. Com o litro da gasolina custa em média R$ 2,49 nos postos brasileiros, o álcool poderia valer até R$ 1,74. Seu preço médio, no entanto, é de R$ 1,37. "Só que com muita oferta do produto é difícil aumentar esse preço por causa da concorrência", finalizou.

. Por: Boriola Consultoria

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