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13/05/2010 - 11:39

Mercados emergentes confiam mais no comércio exterior


No Brasil 70% acreditam no crescimento do volume de operações, 24% a mais que na última pesquisa

O Grupo HSBC apresenta no Brasil a segunda edição da pesquisa com pequenas e médias empresas sobre a confiança do empreendedor no comércio exterior, com projeções para os próximos seis meses. Intitulada Trade Confidence Index, o estudo analisou diferentes aspectos deste mercado, como volume transacional, riscos para o importador e exportador, impacto de taxas de câmbio e legislação específica, necessidade e acesso a financiamentos, além das barreiras que limitam o crescimento destas operações.

Os resultados são representados por um índice que varia de zero a 200, em que 200 representa o mais alto nível de confiança; zero o mais baixo e 100, neutro.

Na maior pesquisa deste tipo já realizada, foram entrevistados 5.120 empresários de importação e exportação com faturamento de até US$ 250 milhões. 16 países participaram da pesquisa: Austrália, Índia, China, Cingapura, Emirados Árabes, Vietnã, Indonésia, Malásia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, México e Arábia Saudita. No Brasil, participaram 300 empresas de pequeno e médio porte, com faturamento de até R$ 100 milhões, entre indústria, agronegócio, atacadistas, varejistas e construtoras.

O panorama geral da pesquisa apresenta um resultado positivo, de 116 pontos, seis a mais do que na última pesquisa, realizada em outubro de 2009. A média obtida junto aos países desenvolvidos foi de 106 pontos, enquanto o resultado obtido nos países emergentes foi de 122 pontos. Este dado mostra que a confiança no setor se manteve acima da média, principalmente em mercados emergentes. O Brasil apresenta nível de confiança superior à média global, ficando atrás apenas dos resultados obtidos nos Emirados Árabes, Índia e Vietnã.

Os empreendedores brasileiros mostraram ter uma visão positiva em relação aos demais: 35% dos entrevistados acreditam em um crescimento moderado e 35% em um crescimento significativo. A soma destes resultados indica que 70% dos entrevistados no país acreditam no crescimento do volume das operações de comércio exterior, um avanço de 24% em relação a última pesquisa:

A maioria dos entrevistados na América Latina (64%), Oriente Médio (63%) e Índia (61%), assim como o Brasil, espera um aumento no volume de operações de comércio exterior para os próximos seis meses.

Em relação à necessidade de financiamento para operações de comércio exterior, 30% dos entrevistados globais acreditam que precisarão de volumes maiores de financiamento enquanto 41% acreditam que o nível de financiamento se manterá o mesmo. O acesso aos diferentes produtos financeiros também deve melhorar de acordo com 48% dos entrevistados, um aumento de 15% em relação à pesquisa anterior. Outro fator de destaque na pesquisa é a importância da participação das instituições financeiras no desenvolvimento do comércio exterior. Os bancos continuam sendo o principal canal de acesso aos financiamentos. No Brasil, 40% recorrerão a estas instituições em busca de produtos e serviços que deem suporte ao comércio exterior.

A pesquisa também sugere que o comércio exterior regional deve continuar a ditar o ritmo de atividades no mercado de pequenas e médias empresas nos próximos seis meses. Hong Kong e China continental vão continuar com foco no mercado da Grande China, que inclui Macau e Taiwan. Resultados brasileiros apontam que o grande parceiro comercial de pequenos e médios importadores e/ou exportadores no país é a América Latina, seguida dos EUA e Canadá. Quando questionados sobre a região com a qual pequenos empreendedores mais gostariam de iniciar um novo relacionamento, a Grande China aparece em destaque, logo após a América Latina, com 14%.

Segundo Rodrigo Caramez, diretor de Produtos Pessoa Jurídica do HSBC, o desenvolvimento deste índice marca a importância do Comércio Exterior – serviços e financiamento às empresas - para os negócios do HSBC, além de ajudar a entender melhor a visão e as perspectivas do empresário brasileiro. “A pesquisa concretizou nossa percepção positiva de crescimento desse setor, assim como a relevância do sistema bancário no financiamento desse processo. Conhecer este cenário nos permite desenvolver estratégias, produtos e serviços que melhor atendam às necessidades dos nossos clientes”, afirma Caramez.

.Outros dados brasileiros da pesquisa.: Panorama do volume de importação e exportação: 70% acreditam no crescimento | 27% acreditam que o nível se manterá | 3% acreditam na diminuição.

.Regiões mais promissoras para importação e exportação nos próximos seis meses: 37% América Latina | 14% China | 11% EUA e Canadá.

.Panorama do impacto das taxas de câmbio: 23% acreditam que são desfavoráveis | 27% acreditam que são neutras \ 49% acreditam que são favoráveis.

.Maiores barreiras para o crescimento do setor: 57% acreditam que as taxas de câmbio | 30% acreditam que é a regulamentação do governo para o comércio exterior | 27% acreditam que é o aumento das taxas de juros.

.Panorama econômico global nos próximos seis meses: 74% acreditam no crescimento \ 26% acreditam que o nível se manterá \ 3% acreditam na diminuição.

Perfil- HSBC Bank Brasil é uma subsidiária integral da HSBC Holdings, um dos maiores conglomerados financeiros do mundo. Com sede em Londres, o Grupo HSBC atua em 88 países das Américas, Europa, Ásia, Oriente Médio e Oceania.

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