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05/06/2007 - 10:26

George Soros no Brasil


Na agenda, participação no Ethanol Summit e reunião com seu staff da Adecoagro.

Um dos maiores investidores do mundo, George Soros está no Brasil esta semana cumprindo uma agenda que inclui, entre outros compromissos, a participação no São Paulo Ethanol Summit, promovido pela UNICA - União da Indústria de Cana-de-Açúcar, e reuniões com o staff da Adeco agro: empresa produtora de alimentos e de energia renovável, com negócios no Brasil, na Argentina e no Uruguai, da qual Soros é um dos principais acionistas.

O evento acontece nos dias 04 e 05 de junho, o Centro de Convenções WTC recebe em São Paulo um dos mais importantes eventos da atualidade. O São Paulo Ethanol Summit será realizado pela UNICA – União da Indústria de Cana-de-Açúcar –, trazendo ao debate o tema “Novas Fronteiras do Etanol – Os Desafios da Energia do Século XXI” e discutindo os aspectos científicos, econômicos, ambientais e sociais do etanol e outras fontes de energia renovável que poderão ser adotadas mundialmente.

Para o evento, o WTC Hotel reservou o Auditório Casablanca e o salão Barcelona, que juntos irão comportar mais de 40 atividades simultâneas, entre conferências e painéis para discussão.

Criada em 2002 e inicialmente atuando apenas no mercado agropecuário argentino, a Adeco agro está no Brasil desde 2004, quando adquiriu três fazendas no oeste da Bahia e no sudeste de Tocantins. Em novembro de 2005, o grupo deu início às atividades no setor de agroenergia, com a aquisição da Usina Monte Alegre, em Minas Gerais, que foi visitada no domingo por George Soros. A Monte Alegre processa 1 milhão de toneladas de cana, produz mais de 30 milhões de litros de álcool hidratado (etanol) e 80 mil toneladas de açúcar por ano. Cultiva, na região, 14 mil hectares de cana-de-açúcar que garantem o abastecimento da empresa, que tem no Açúcar Monte Alegre seu principal produto.

Os negócios da Adecoagro em agroenergia, entretanto, não se limitam à Usina Monte Alegre. "Está em andamento a criação de uma grande empresa de etanol, no Estado do Mato Grosso do Sul, que fará a receita anual do grupo saltar dos atuais US$ 125 milhões para US$ 600 milhões em oito anos", diz Marcelo Vieira, executivo que responde por este setor na empresa. " Acreditamos que o etanol da cana-de-açúcar seja a melhor opção em biocombustível e pretendemos com este novo projeto ter uma crescente participação nesse mercado", explica Leonardo Berridi, diretor da Adeco agro no Brasil.

Personalidades nacionais e internacionais estarão presentes na ocasião, entre eles, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; Felipe González, ex-Presidente do Conselho da Espanha; George Soros, mega-investidor húngaro do Open Society Institute; Melinda Kimble, vice-presidente sênior da United Nations Foundation; Mark Radka, chefe do Programa de Energia do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma/Unep); Daniel Yergin, presidente do CERA – Cambridge Energy Research Associates; o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Russef; o governador do Estado, José Serra; e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

“A realização de um evento dessa magnitude ressalta a capacidade do Centro de Convenções WTC de receber os mais diversos eventos e colocar à disposição toda a estrutura que os organizadores necessitam. Para se ter uma idéia da importância do Centro de Convenções para o WTC, hoje, ele já representa 80% do faturamento do Hotel”, diz o gerente geral do complexo, Carlos Eduardo Hue.

Para seus organizadores, um evento como o Ethanol Summit exige, além de alta capacidade em planejamento e gerenciamento, uma infra-estrutura que permita receber autoridades e representantes de diversos países com segurança e conforto. Todos esses itens foram encontrados na cidade de São Paulo, no Centro de Convenções WTC. “A escolha pelo WTC se deu por seus espaços planejados e versáteis, decoração moderna, higiene, conforto, fácil localização, excelente atendimento e, ainda, a disponibilidade e flexibilidade do Hotel no atendimento às nossas solicitações”, afirma o diretor e sócio-proprietário da Perfil Propaganda, Humberto Coelho de Faria.

O novo projeto sucro-alcooeleiro - Ocupando uma área de 150 mil hectares, nos municípios de Angélica e Ivinhema, no Estado do Mato Grosso do Sul, o novo projeto da Adeco agro contará com três usinas para a produção de energia renovável à base de cana-de-açúcar. Em 2015, prazo para que todas as unidades estejam operando, Adeco agro terá capacidade de processar 11 milhões de toneladas de cana, o que colocará a empresa entre as líderes do País. O novo empreeendimento exigirá, no total, investimentos de US$ 1 bilhão.

Somente nos 4 primeiros meses de 2007, o WTC foi palco de mais de 40 eventos corporativos e sociais, nos quais podemos destacar a reunião entre o ministro Guido Mantega e a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, durante a visita de George Bush ao Brasil; o Congresso Internacional de Câncer Gástrico; o Fashion Marketing, realizado por Glória Kalil; e o CICE – Congresso Internacional de Cirurgia Endovascular.

O projeto começou a ser implantado em março de 2006, com a instalação de viveiros de cana-de-açúcar e o início da construção da primeira usina de processamento - Angélica Agroenergia. As obras estão adiantadas, e neste mês de junho os equipamentos já começam a ser montados. Esta primeira usina terá uma capacidade de processamento de 3,5 milhões de toneladas de cana por ano, iniciando a moagem em maio de 2008.

A escolha desta região, no sudeste do Mato Grosso do Sul, teve como razões as condições climáticas e a boa qualidade dos solos que, somadas à disponibilidade de grandes áreas com excelente topografia, facilitará notavelmente a logística do projeto. A Adeco agro contou também com o apoio das autoridades, já que este projeto ajudará no desenvolvimento sustentável da região, hoje predominantemente dedicada à pecuária extensiva. A Angélica Agroenergia vai gerar 1.700 empregos, e os trabalhadores estão sendo recrutados na região e treinados por profissionais da Usina Monte Alegre.

Soja, milho, algodão e café...A Adecoagro nasceu de um projeto de investidores norte-americanos e argentinos buscando introduzir um modelo de produção agrícola eficiente, explorando as melhores qualidades de cada uma das regiões aonde atua, e focado nos resultados, com a aquisição da Usina Monte Alegre incorporou como investidores seus antigos proprietários. Hoje, somando todos os negócios, a Adeco agro possui 235 mil hectares de terras próprias, sendo 200 mil na Argentina; 30 mil, no Brasil e cinco mil hectares, no Uruguai.

No Brasil, além do interesse no setor de bioenergia, a Adeco agro investe também na produção de soja, milho, algodão e café. Neste último segmento, a empresa fez três recentes aquisições: em 2006, comprou a Alfenas Café, uma trading de cafés especiais no Sul de Minas, e a Fazenda Lagoa, em Barreiras, na Bahia; e em janeiro passado adquiriu 50% da Fazenda Mimoso, também na Bahia.

Produtos e Mercados: perfil - Desde sua criação, em 2002, a Adeco agro está voltada a atividades ligadas à agricultura e pecuária. A seguir, um resumo dos principais produtos e mercados: Trigo, Soja, Milho e Girassol : A tendência para a produção desses grãos é de seguir melhorando sua eficiência. O manuseio de grandes volumes abrirá oportunidades para a Adecoagro gerir também grãos de terceiros.

Leite: A Argentina é a líder mundial em termos de otimização dos custos neste segmento em que a Adeco agro tem um modelo de produção muito eficiente. O objetivo é seguir melhorando as técnicas de produção para aumentar ainda mais o volume de leite in natura produzido. A empresa também industrializa o leite em diferentes tipos de commodities exportáveis: leite em pó (marca Adeco Lattina), concentrado de proteína do leite (MPC) e gordura anidra do leite (butter oil).

Café: A Adeco agro escolheu a região do Cerrado da Bahia para desenvolver sua produção de cafés especiais. Ali se produzem cafés finos na escala necessária para abastecer o mercado internacional, que cada vez mais busca um produto de alta qualidade com consistência.

Algodão: A idéia é continuar a expandir a área de produção de algodão de alta qualidade, tanto por meio da aquisição de terras quanto de arrendamento na região do oeste da Bahia. A verticalização no negócio poderá melhorar de maneira relevante a qualidade e competitividade do produto da Adeco agro.

Arroz: A intenção é continuar a expandir tanto mediante a compra de terras quanto por contratos de arrendamento. A capacidade de processamento e beneficiamento também deverá seguir paralelamente ao volume de produção, com a industrialização do arroz próprio, comercializado a partir desse mês em Minas Gerais com a marca Monte Alegre.

Criação de Gado : A Adecoagro tem um grande rebanho e continuará aperfeiçoando a eficiência de suas práticas de gestão neste negócio.

Modelo de Produção - O modelo de produção adotado pela Adeco agro é o de grande escala e tem na sustentabilidade seu eixo principal Esse sistema leva em conta tanto a viabilidade econômica, quanto a social e a ambiental. A base do sistema sustentável é poder suprir as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras para proverem suas próprias necessidades, preocupando-se com a preservação do ecossistema e da biodiversidade em nosso planeta.

A Adeco agro é membro do "Sustainable Food Laboratory,", organismo formado por empresas, organizações públicas e da sociedade civil de todo mundo, cujo objetivo é acelerar este movimento de sustentabilidade e integrar nele a toda a cadeia, do produtor até o consumidor. | www.adecoagro.com | O WTC Hotel, fica na Avenida das Nações Unidas, 12.559 - São Paulo - SP Telefone: (55-11) 3055.8000 | Fax: (55-11) 3055.8001 | www.wtchotel.com.br

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