Ônibus do Rio serão controlados por GPS com dados integrados

Secretário de Transportes, Alexandre Sansão, avisa que empresas que participarem da nova licitação para as linhas urbanas da cidade terão que instalar equipamentos de ITS em todos os veículos.

A licitação dos transportes coletivos do Rio de Janeiro, que terá seu edital lançado justamente no primeiro dia do seminário “Sistemas Inteligentes de Transportes – Papel Estratégico na Mobilidade Urbana”, que acontece nos dias 24 e 25 de maio, no Centro de Convenções da Bolsa de Valores, promete colocar a cidade no Primeiro Mundo no que se refere a ITS. De acordo com o secretário Alexandre Sansão, que participa da abertura do evento, há um requisito básico para as empresas interessadas na disputa que vai dar o que falar. Todos os ônibus que circulam no Rio terão que ter instalados sistemas de GPS, que serão interligados para que a Prefeitura tenha total controle da frota e informações em tempo real relacionada também aos passageiros.

“A idéia é que possamos saber quais as linhas que estão mais sobrecarregadas de passageiros, quais os ônibus não estão respeitando a rota, onde há veículos quebrados, e outros pontos importantes, para que possamos agir imediatamente”, adianta o secretário. Ele lembra que estes dados hoje são restritos às empresas, já que muitas delas usam o sistema internamente, com informações empresariais, mas que isto não vai ajudar nem prejudicar nenhuma delas na hora da concorrência. Sansão afirma que o custo é relativamente baixo para um benefício muito grande, e para todos.

O seminário “Sistemas Inteligentes de Transportes vai reunir empresários executivos, técnicos e dirigentes do setor de transporte, governo e profissionais de engenharia para analisar as possíveis soluções e projetos integradores que otimizem e modernizem o transporte urbano. O objetivo é integrar novas tecnologias que possam ajudar as autoridades a preparar o Rio de Janeiro para os eventos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas e 2016 do ponto de vista da mobilidade urbana, além de avaliar o impacto da implantação de Sistemas Inteligentes de Transporte na economia brasileira e os efeitos diretos e indiretos na engenharia e na indústria nacional, através do aumento de encomendas, desenvolvimento de serviços e da geração de empregos.