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15/05/2010 - 13:53

Arctas vende maior usina eólica da América Central para a AEI

Houston, TX -A Arctas divulgou no dia 13 de maio (quinta-feira), que vendeu 47,5% da sua participação no controle dos projetos eólicos 63MW Amayo I e Amayo II da Nicarágua para a AEI, uma das maiores empresas de energia e gás dos mercados emergentes. A AEI, juntamente com a sua parceira Centrans, uma empresa regional de energia e navegação da Guatemala, aumentaram suas participações na Amayo para 95%, com os parceiros locais detentores dos restantes 5% de cada projeto. O valor da transação não foi divulgado, mas o projeto Amayo de duas fases representa um investimento de aproximadamente US 150 milhões, sendo um dos maiores investimentos privados em energia da América Central.

David Haug, diretor gerente da Arctas, declarou: "Esta venda é significativa porque, mesmo em uma região difícil que passa por uma desaceleração financeira, a Arctas foi capaz de atingir o seu objetivo de atrair um proprietário de classe internacional de projetos energéticos dos mercados emergentes, permitindo que continuássemos a aplicar capital em novos desenvolvimentos. A Nicarágua pode surpreender as pessoas com seus fortes fundamentos de investimento comparada com outros mercados emergentes, além do fantástico recurso eólico e entusiasmo do governo pelas energias renováveis.

A Amayo é a maior usina eólica em operação da América Central e a única a ser concluída fora da Costa Rica. Ela fornecerá aproximadamente oito porcento da energia total consumida na Nicarágua. O país agora se junta à Dinamarca, Portugal e Espanha, como um dos cinco países principais a gerar energia eólica. A Arctas e a Centrans inauguraram a primeira fase de 40MW da Amayo no início de 2009 e a segunda fase de 23MW em abril de 2010. Localizada às margens do Lago Nicarágua ao sul de Rivas e a 11 quilômetros ao norte da fronteira com a Costa Rica, a Amayo tem um dos melhores recursos de ventos do continente norte-americano. A Amayo substituirá mais de 400.000 barris de petróleo importado por ano e cortará cerca de 175.000 toneladas de CO2 por ano. O fator de capacidade esperado da usina é superior a 47%, um dos mais altos do mundo.

Apesar das dificuldades financeiras dos mercados e cancelamento de muitos projetos nos EUA e na Europa em 2008 e 2009, a segunda fase de 23MW foi concluída em 14 meses, desde o início até a total operação comercial, sendo considerado um recorde para um projeto eólico de qualquer lugar.

O preço da eletricidade na Nicarágua é um dos mais altos devido ao alto custo do petróleo importado usado para produzir a maioria da energia elétrica do país. O projeto Amayo ajudou a reduzir o preço da eletricidade do país, além de proporcionar benefícios para o meio ambiente. Ao contrário dos projetos dos EUA e Europa, o projeto Amayo não recebe subsídio do governo, no entanto, ele vende a energia por um preço mais de 40% inferior ao preço spot médio por atacado há mais de quatro anos.

Arctas - Os diretores da Arctas trabalharam em projetos de infraestrutura energética na região e em todo o mundo durante mais de 18 anos, concentrados na energia, gás e GNL, e dirigiram várias unidades de negócios da Enron na América Latina, Asia e Oriente Médio que sobreviveram à falência da Enron e que agora pertencem à AEI. A Arctas continua a desenvolver projetos adicionais de energia eólica na América Central/Caribe. A Amayo é a quinta usina de energia desenvolvida e financiada pelos diretores da Arctas da América Central e a terceira da Nicarágua. A primeira fase encerrou o financiamento e entrou em construçãp no início de 2008, e a construção da segunda fase teve início no final de 2009. As duas fases da Amayo são o primeiro projeto eólico concluído da Arctas.

A Arctas em uma firma de desenvolvimento, investimento e consultoria de projetos privada, concentrada nas oportunidades relacionadas com a energia, principalmente nos mercados emergentes. A sede da Arctas está localizada em Houston, Texas e a empresa opera na América Latina e na Asia. [ www.arctas.com].

Centrans - A Centrans Energy Services, Inc., membro do Centrans Group of Companies (com sede na Cidade da Guatemala, Guatemala), desenvolve, é proprietária e opera projetos de geração de energia que fornecem a tao necessária eletricidade para os países da América Central. Atualmente ela investe em quatro usinas de energia, principalmente na Nicarágua, sendo duas delas de energia eólica. As outras atividades do Centrans Group estão relacionados com empreendimentos de navegação, porto e terminais (líquido e secos a granel).

Perfil- Em uma ocasião quando poucos fornecedores de equipamento estavam dispostos a assumir projetos de mercado emergente na América Latina, a Suzlon forneceu 30 das suas turbinas eólicas S88 V3 de 2.1MW para as duas fases da Amayo. A Suzlon também foi uma principal empreiteira da segunda fase. As turbinas de 2.1MW da Suzlon estão instaladas em torres de 80 metros de altura e têm o dobro da capacidade do qualquer unidade de geração eólica atualmente em operação na América Central.

O Banco Centro americano de Integração Econômica (BCIE) concedeu um financiamento de $71,25 milhões para a primeira fase do projeto, Amayo 1, o maior empréstimo do BCIE para o setor energético e está em negociações para fornecer um financiamento permanente para a segunda fase juntamente com outros credores globais.

A eletricidade produzida pela Amayo é vendida sob contratos de longo prazo com a DisSur e DisNorte, duas empresas locais de eletricidade de propriedade da Union Fenosa da Espanha e nao está vinculada ao preço do petróleo. O projeto Amayo está conectado à rede da Nicarágua e a nova linha de transmissao inter-regional SIEPAC é operada paralela ao local do projeto. Da Guatemala ao Panamá, a SIEPAC irá interconectar os seis países da América Central.

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