Paraná Banco alcança lucro líquido de R$ 224,4 milhões no 1T10

10,2% superior ao registrado no 1T09.

Curitiba – O Paraná Banco (BM&FBovespa: PRBC4 / ADR Nível I: PRBAY), banco múltiplo privado, atuante em crédito consignado, crédito para pequenas e médias empresas (PME), seguro garantia e resseguros, anuncia seus resultados do primeiro trimestre de 2010 (1T10). Todas as informações fnanceiras aqui apresentadas são consolidadas, abrangendo as demonstrações fnanceiras do Banco, suas controladas, a JMalucelli Seguradora, a JMalucelli Seguradora de Crédito (aguardando a homologação da SUSEP), a JMalucelli Re., JMalucelli Agenciamento e Paraná Administradora de Consórcio.

Destaques do 1T10 para o lucro líquido R$ 22,4 milhões - No 1T10, o lucro líquido somou R$ 22,4 milhões, 10,2% superior ao registrado no 1T09. O resultado bruto da intermediação fnanceira foi de R$ 49,5 milhões, crescimento de 15,1% em relação ao ano anterior. Setor de Seguros responsável por 45,5%

O setor de seguros foi responsável por 45,5% do lucro líquido consolidado do trimestre. O lucro líquido da JMalucelli Seguradora e JMalucelli Resseguradora atingiu R$ 6,9 milhões e R$ 2,9 milhões, respectivamente. Crescimento da carteira de crédito

.A carteira de crédito consolidada atingiu R$ 1.338,2 milhões, aumento de 21% no ano. A originação de crédito consignado cresceu 78,1% no mesmo período.

Qualidade da carteira- A carteira de crédito classifcada entre os níveis AA e C em março de 2010 representava 94,5% da carteira consolidada do Paraná Banco. Na mesma data o índice de cobertura da carteira vencida acima de 90 dias era de 106,9%

Cenário macroeconômico – De acordo com nota do banco “o primeiro trimestre de 2010 confirma a retomada da atividade econômica no Brasil, impulsionada por efeitos favoráveis, como o aumento da renda dos trabalhadores, estímulos fiscais à compra de bens duráveis e os benefícios oriundos de uma política monetária expansionista ainda vigente. A estratégia tem como objetivo impulsionar o crescimento econômico. Ainda que o mundo conviva atualmente com o risco de uma eventual nova crise internacional com o problema enfrentado pelos países chamados de PIGS (Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha), em particular o risco da dívida soberana dos gregos que ameaça contaminar outras economias. Esta semana os ministros das Finanças da União Europeia, com ajuda do Fundo Monetário Nacional (FMI), anunciaram um pacote de 750 bilhões de euros com o propósito de socorrer os países da região com problemas de solvência. O FMI já aprovou um empréstimo de 30 bilhões de euros para a Grécia, visando tirar a capital Atenas da crise. Desta forma, tanto Europa como os países da América do Norte sinalizam avanços na direção de uma possível recuperação.

Retornando ao cenário doméstico, o volume de vendas do comércio varejista, de acordo com o IBGE, em fevereiro cresceu 1,6%, expressando um ritmo de crescimento de vendas. A taxa de desemprego em março manteve-se praticamente constante, fechando o mês em 7,6%, mas com recorde de trabalhadores com carteira assinada nos grandes centros.

O nível de utilização da capacidade instalada da indústria brasileira foi de 74% em março, na série com ajuste sazonal, com expansão de 6,0 p.p. na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Confederação Nacional de Indústria (CNI). Com relação à pressão inflacionária, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, de acordo com IBGE, em março, desacelerou em 0,52%, acumulando uma alta de 5,17% nos últimos 12 meses. Esse percentual é superior ao centro da meta de inflação de 4,5% o que fará o Banco Central agir na taxa de juros para tentar controlar o aumento generalizado dos preços”.

Ambiente de crédito – Ainda de acordo com a nota, “o primeiro trimestre de 2010 também confirma a recuperação do mercado de crédito no Brasil que, com o ritmo acelerado de recuperação da atividade econômica e as boas perspectivas de expansão para o restante do ano, incrementaram a procura por crédito das empresas. A demanda tem sido tanto para capital de giro quanto para financiamento de novos investimentos, tendência que deverá prevalecer ao longo dos próximos meses.

Segundos dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, o volume total de crédito atingiu R$ 1.452 bilhões em março, com crescimento de 1,1% no mês e 16,8% em doze meses, mantendo o patamar de 45,0% do PIB brasileiro.Do volume total, R$ 1.393 bilhões foram destinados ao setor privado, o que representa um aumento de 1,3% em março quando comparado com fevereiro. A modalidade de crédito direcionada às pessoas físicas também apresentou aceleração, devido ao crescimento no financiamento de veículos, pois março foi o último mês de vigência da redução do IPI. As operações de crédito pessoal cresceram 2,7%, sendo o empréstimo consignado o maior responsável, representando 60,8% da carteira com saldo de 114,8 bilhões em março de 2010.

A inadimplência do crédito referencial, que consiste nos atrasos superiores à 90 dias, manteve a tendência de queda, ficando em 5,2% em março, uma retração de 0,1 p.p. no mês. A variação mensal no segmento de pessoas físicas recuou 0,3 p.p., representando 7% da carteira. A inadimplência no segmento de pessoas jurídicas recuou 0,1 p.p. representando 3,6% da carteira”.

Perfil- O Paraná Banco, banco múltiplo privado, especializado em crédito consignado, crédito para pequenas e médias empresas (PME), seguro garantia e resseguros, tem apresentado crescimento consistente que, combinado com baixos índices de inadimplência, o tornam um banco com sustentável rentabilidade. O Paraná Banco conta com canais de venda com cobertura nacional e bem estruturados, os quais aliados a experiência nos setores em que atua, colocam-no em posição privilegiada para beneficiar-se da presente oportunidade de crescimento.

. [ Link dos resultados com ilustração gráfica: http://www.mzweb.com.br/paranabanco/web/arquivos/PRBC_release_resultados_1T10_port_13052010.pdf ].