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19/05/2010 - 09:47

Banco PanAmericano lucra R$ 44,2 mi, no 1.° trimestre de 2010

São Paulo – O Banco PanAmericano, instituição financeira do Grupo Silvio Santos, divulga o balanço de suas operações no 1.° trimestre de 2010. De janeiro a março, o Banco lucrou R$ 44,2 milhões no balanço individual, crescimento de 152,6% em relação primeiro trimestre de 2009. Já o resultado consolidado alcançou R$ 74,6 milhões, crescendo 78,9% em relação ao 4.° trimestre de 2009. A carteira de crédito total consolidada do Banco Panamericano e suas controladas, considerando as cessões de crédito, manteve sua trajetória de crescimento, atingindo R$ 10,5 bilhões no 1.º trimestre de 2010, uma evolução de 5,3% em comparação ao trimestre anterior e um aumento de 19,2% em relação ao mesmo período de 2009.

Em 31/03/2010, o Patrimônio Líquido (PL) chegou a R$ 1,6 bilhão, um aumento de 2,8% em relação ao 4.º trimestre de 2009 e de 10,2% em relação à mesma data em 2009. A qualidade da carteira ficou com 89,2% nos níveis de AA a C, sendo que no último trimestre de 2009 esse índice era de 89,5%. A redução de 0,3 p.p. reflete a diminuição do risco classificado no nível AA e estabilidade dos índices de inadimplência devido à maior rigidez na concessão de crédito. Essa tendência de estabilidade será mantida nos próximos trimestres, porém com uma ligeira melhora na qualidade dos créditos. O Banco, em 31/03/2010, contava com 2 milhões de clientes ativos e uma base com 16,9 milhões de clientes cadastrados.

No 1.° trimestre de 2010, a capacidade de geração de ativos continuou se elevando, alcançando a média de R$ 834 milhões, sendo que no mês de março atingiu R$ 957 milhões. Isso representou um crescimento de 3,5% em relação ao trimestre anterior e de 75,2% em relação ao 1.° trimestre de 2009. Os segmentos que mais cresceram foram automóveis (12%) e cartões (7%). O índice de eficiência atingiu 51,3%, uma melhora de 2,4% em relação ao trimestre anterior e 5,8% em relação ao mesmo período de 2009.

Segundo Wilson de Aro, diretor financeiro e RI do Banco PanAmericano, “a melhora apresentada na economia brasileira no último trimestre do ano passado está se mantendo, assim como a elevação de nossa produção. As perspectivas são positivas e sustentáveis, com aumento constante no nível de emprego, confiança dos empresários e também dos consumidores. Com a rápida expansão da economia, o Governo adotou mudanças para conter a inflação, iniciando um aumento da taxa de juros. Entendemos que esta trajetória será gradual, porém nada que impeça um crescimento vigoroso da economia e consequentemente dos ativos de crédito. O PanAmericano acompanhará este crescimento, calcado na exploração de novas oportunidades de negócios, bem como em futuros ganhos de market share nos mercados de cartões, financiamento de veículos, empréstimos consignados e middle market”.

Outro grande potencial é a parceria com a Caixa. Em abril, o PanAmericano começou a operar como correspondente bancário do banco federal no financiamento de imóveis. A estréia do PanAmericano foi no Feirão da Caixa de São Paulo. Por enquanto, o PanAmericano está oferecendo a linha apenas em São Paulo e Grande São Paulo, mas, até setembro, ela estará a disposição em toda a rede de atendimento. Enquanto aguardam a aprovação do Banco Central, as instituições estão desenvolvendo outras ações conjuntas, como o oferecimento de linhas de crédito empresarial do PanAmericano para fornecedores da Caixa.

Captação - A captação continuou apresentando uma tendência de crescimento. Os Depósitos a Prazo cresceram 8,2% no período (sem a emissão de novos DPGE´s) e as cessões de crédito 27,7%. As cessões foram realizadas visando o casamento da carteira de longo prazo, protegendo o Banco do aumento projetado da taxa básica de juros (Selic). Em 31/03/2010, os depósitos a prazo (CDB) e DPGE respondiam por 44,7% da carteira, cessões de crédito a outras instituições financeiras, 14,8%, captações através de FIDCs, 18,1% e demais fontes de recursos 22,4%.

Notas Subordinadas - Em abril, o Banco PanAmericano realizou a terceira emissão de Notas Subordinadas no mercado internacional, tendo como coordenadores da operação os Bancos Itaú, Bradesco, UBS Investment Bank e Standard Bank. O montante colocado a disposição foi de US$ 500 milhões, o maior já colocado no mercado pelo PanAmericano. A receptividade dos papéis foi tão grande, que o volume de pedidos chegou a US$ 2,3 bilhões. O prazo dos bônus é de 10 anos e a taxa indicativa é de 8,625% ao ano e 8,5% semestral. Esta foi a maior oferta internacional realizada por um banco médio brasileiro em 2010 até o momento. A legislação brasileira permite contabilizar a dívida subordinada como capital do banco. Estes recursos irão reforçar a estrutura de capital do PanAmericano, aprimorando o índice de Basiléia de 14,8%, registrado em março, para cerca de 19%, o que dará melhores condições para a expansão da carteira de crédito.

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