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20/05/2010 - 09:18

Dilma afirma que dívida pública tem diminuído

Brasília - A pré-candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, defendeu no dia 19 de maio (quarta-feira), o governo das acusações de aumento da dívida pública e aproveitou para criticar governos passados, durante painel organizado pela Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.

"A mim espanta que coloquem como problema o endividamento quando nós temos uma trajetória decrescente", afirmou a ex-ministra durante o evento que reuniu também os pré-candidatos José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).

A relação dívida/PIB (Produto Interno Bruto), uma das medidas de solvência mais acompanhadas por investidores, chegou a cair abaixo de 40 por cento em 2008, mas voltou a subir com a piora da crise global. Em março deste ano, último dado disponibilizado pelo Banco Central, o indicador estava em 42,4 por cento do PIB.

Em menção indireta à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma afirmou que governos anteriores esperavam as eleições para divulgar más notícias.

"No passado, o país quebrava, uns sabiam que ele estava quebrado antes da eleição. Mas seguravam até passar a eleição e ele quebrava. Isso não está certo. Não é uma política que esse país merece", disse Dilma.

A pré-candidata também conclamou os prefeitos a reivindicar uma divisão mais igualitária dos royalties da mineração.

"Acho que vocês deviam brigar pelos royalties da mineração," disse.

O tema já foi defendido pelos pré-candidatos em encontro de prefeitos de Minas Gerais no início do mês. Um novo marco regulatório para o setor está entre as principais agendas de Minas, que reclama níveis mais altos de royalties para a exploração do minério, com o argumento de que o petróleo recebe mais.

Dilma também defendeu a reforma tributária e se comprometeu com a regulamentação da emenda 29, que define quanto a União, os Estados e os municípios devem destinar para a área da saúde.

"Eu assumo o compromisso de luta pela emenda 29," afirmou, citando as perdas para a área da saúde com a extinção da CPMF. "Reconheço que temos que melhorar a gestão da área da saúde," completou.| Reuters.

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