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20/05/2010 - 10:06

Falta de profissionais qualificados em TI repete cenário da época do desenvolvimento industrial no Brasil

O chamado “boom” do desenvolvimento industrial, ocorrido no Brasil entre o período de 1956 a 1961, no governo Juscelino Kubitschek, por conta da criação do Plano de Metas, assegurou a instalação de indústrias no país. Essa medida dedicou representativo volume de recursos financeiros para estimular a estruturação de diversos setores, como energia e transporte, para suportar o desenvolvimento que estava por vir. Assim, o país avançou, por exemplo, na produção de bens de consumo. A partir daí, o crescimento acelerado, impulsionado por outros ciclos de prosperidade econômica, desalinhou os processos de ensino de qualidade para a formação de mão-de-obra capacitada a desenvolver habilidades para executar novas funções. Atualmente esse cenário se repete com o setor de tecnologia.

O processo tecnológico, responsável pelo crescimento global, pois impulsionou diversas áreas de conhecimento e economia, enfrenta o mesmo problema vivido pela indústria tempos atrás. É preciso analisar que o ensino técnico não acompanhou o crescimento acelerado da indústria, não recebeu estímulos suficientes e hoje se estabelece de forma emergencial e precária no país. Como tentativa de mudar esse cenário, diversas empresas brasileiras e multinacionais criaram cursos de treinamento em suas unidades para qualificar seus funcionários. Sem dúvida, é uma maneira de aprimorar talentos, gerar e manter empregos, mas como fica o futuro, baseado na utilização plena da tecnologia?

Segundo o último ranking do Relatório Global de Tecnologia da Informação 2009-2010, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil ficou na colocação de número 61 em desenvolvimento nesta área, queda de três posições em relação à classificação divulgada ano passado. Estamos atrás de países como: Uruguai, Panamá e Colômbia. É um retrocesso no crescimento do setor no país e isso se deve basicamente a falta de profissionais especializados para atender a demanda.

Estima-se que, até 2013, serão abertas cerca de 200 mil vagas na área de TI. Porém, este crescimento esbarra na falta de um ensino eficaz e qualitativo para suprir essa necessidade. O país do futuro, nunca será do presente, enquanto não rever seus conceitos.

. Por: André Assef, diretor comercial da Desix, empresa especializada em recrutamento, seleção e retenção de profissionais de Tecnologia da Informação.

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