Incentivo fiscal é pouco usado por empresas, aponta Softex

Workshop realizado em Belo Horizonte pela FUMSOFT, em parceria com a Softex, apresenta oportunidades para empresas investirem em inovação.

Redução de IPI e dedução de IR e CSLL são benefícios que interessam a qualquer tipo de empresa. E aquelas que investem em inovação podem conseguir essas vantagens através da Lei 11.196/2005, conhecida como “Lei do Bem”. Mesmo com a oportunidade disponível, apenas 441 empresas brasileiras usufruíram disso em 2008, de acordo com dados do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Para estimular as empresas de Software a aproveitarem melhor esse benefícios, a FUMSOFT e Softex realizaram nesta terça-feira, 11 de maio, em Belo Horizonte, o Road Show “Incentivos à Inovação no Setor de Software”. O evento, gratuito para associados da instituição, contou com mais de 60 participantes, que puderem conhecer um pouco mais sobre meios para viabilizar novos projetos.

No workshop, com duração de quatro horas, o consultor de Gestão da Inovação da Softex, Eduardo Grizendi, apresentou uma visão ampla sobre os incentivos diretos e indiretos à Inovação (Lei de Inovação, Lei do Bem e Subvenção Econômica), o modelo de open innovation e a análise detalhada dos principais incentivos fiscais da Lei do Bem, com exemplos concretos de sua aplicação.

A programação também incluiu um passo a passo orientando os participantes sobre como usufruir, com o apoio da FUMSOFT e da Softex, dos incentivos fiscais disponíveis para investimentos em inovação, do enquadramento dos projetos passando pela elaboração de pareceres até o preenchimento do formulário de prestação de informações ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

“A Softex vem se preparando para promover a inovação na indústria brasileira de software e serviços de TI. Com o apoio de instituições como o CNPq, por exemplo, esperamos desenvolver uma série de iniciativas sobre este tema ao longo do ano”, informa John Forman, diretor de Inovação e Capacitação da Softex e coordenador do Road Show.

“É interessante para as empresas do setor aproximarem-se das Instituições Cientificas e Tecnológicas (ICT) públicas e privadas como a FUMSOFT, pois é possível a realização de projetos conjuntos privilegiando o modelo open innovation para usufruir dos recursos oferecidos pelos editais publicados pelo CNPq, MCT, FINEP e Funttel, por exemplo”, afirmou Eduardo Grizendi.