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21/05/2010 - 10:27

CNI crê em discussão de suas propostas independente de quem for eleito presidente

Brasília - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, disse que, independente de quem for eleito, o próximo presidente da República irá manter o diálogo com a indústria para discutir a execução das propostas do setor para o futuro governo. As propostas da CNI, que ele divulgou nesta quinta-feira, 20 de maio, e que serão entregues aos candidatos presidenciáveis na próxima terça-feira, incluem a meta de dobrar a renda per capita a cada 15 anos, dos US$ 10.465 atuais para US$ 20 mil.

“A indústria está confiante de que qualquer que seja o novo presidente da República, vamos trabalhar juntos. Reconhecemos nos candidatos Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva, pelas suas trajetórias, pelo que já mostraram no desempenho de funções públicas importantes, todas as condições de implementar, junto com o setor privado, a agenda da indústria”, declarou Monteiro Neto.

Segundo o presidente da entidade, “a CNI não tem candidato e sim o compromisso de interagir com quem venha a ser eleito presidente da República”. Lembrou que o diálogo permanente entre o empresariado e o governo permitiu, entre outras iniciativas, a criação do programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida e a adoção de várias medidas que atenuaram os efeitos da crise econômica, como desonerações tributárias e ampliação dos prazos de pagamento de impostos.

O documento “A Indústria e o Brasil - Uma Agenda para Crescer mais e Melhor” , de 230 páginas, com propostas para o crescimento sustentável da economia entre 2011 e 2014, será debatido pelos empresários com Dilma, Serra e Marina Silva no auditório da CNI, em Brasília, na próxima terça-feira, 25 de maio.

A agenda da CNI faz um diagnóstico e aponta soluções para 12 áreas da atividade econômica: segurança jurídica; investimentos; tributação e gasto público; financiamento; relações do trabalho; infraestrutura; educação; inovação; comércio exterior; meio ambiente; burocracia e micro e pequena empresa.

“Essa agenda não é corporativa. Detalha os fundamentos para o Brasil crescer mais e melhor, com um padrão econômico sustentável e includente, baseado em reformas macro e microeconômicas”, ressaltou Monteiro Neto.

O diretor-executivo da CNI,. José Augusto Fernandes, alinhou os cinco eixos listados na agenda sobre os quais o Brasil pode crescer no próximo governo: aproveitamento do grande mercado interno; maior inserção no mercado internacional; mais ênfase em inovação e foco nos grandes projetos, como as novas hidrelétricas, Copa do Mundo e Olimpíadas.

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