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22/05/2010 - 09:38

Aumento do comércio abre caminho para recuperação da crise econômica global


Genebra, Suíça - As economias do leste asiático – Hong Kong e Cingapura – continuam alcançando as melhores colocações do ranking no Índice de Promoção Comercial, seguidas pela Suécia, Dinamarca e Suécia, de acordo com o Relatório Global de Promoção do Comércio 2010, divulgado pelo World Economic Forum. Nova Zelândia sobe cinco lugares, para 5ª posição. Noruega, Canadá, Luxemburgo e Holanda completam as primeiras 10 colocações. A Islândia entra no ranking pela primeira vez, em 11º lugar, e a Finlândia sai dos dez primeiros lugares e cai para 12º.

Entre as maiores economias, a Alemanha registra o melhor desempenho na 13ª posição, à frente dos Estados Unidos, que cai 3 posições e está em 19º. A China (48ª) e o Brasil (87ª) mantêm seus lugares, enquanto a Turquia (62ª), a Índia (84ª) e a Rússia (114ª) caem no ranking.

Os resultados refletem a resistência para enfrentar a ameaça do protecionismo durante a crise econômica. Acordos internacionais como o quadro da OMC e compromisso do G20 ajudaram a limitar os efeitos de pressões protecionistas a favor de barreiras comerciais. Apesar das preocupações com o crescimento do protecionismo, o relatório confirma que a maioria dos países não instituiu barreiras comerciais.

“O Vietnã registrou um dos maiores avanços do ranking esse ano, subindo 18 lugares para a 71ª posição. Sua entrada na OMC em 2007 contribuiu para essa mudança com a redução das tarifas e mais acesso aos mercados de outros membros para seus exportadores. Países como Ucrânia e Maurício reduziram suas tarifas, enquanto os mercados da Rússia são os mais protegidos de todos os países avaliados”, afirma Margareta Drzeniek Hanouz, Economista Sênior da Rede de Competitividade Global e co-editora do relatório. “Ao classificar os países pelas barreiras comerciais adotadas e os fatores que promovem o comércio, o relatório oferece informações a respeito de um conjunto de medidas que os países podem adotar para facilitar sua recuperação”, completa.

O Relatório Global de Promoção Comercial 2010 é lançado numa época de recuperação dos fluxos comerciais, que atingiram seu menor nível na época pós-guerra. Ao identificar os fatores que restringem e promovem o comércio entre países, o relatório pode contribuir para uma recuperação mais forte. Quando os países facilitam o comércio, eles oferecem benefícios aos seus parceiros comerciais e incentivam o crescimento econômico.

“Da mesma maneira que o comércio foi um dos fatores chaves na desaceleração do crescimento global, o comércio também pode ser um impulso importante da recuperação global. Quando os países facilitam o comércio, criam não apenas benefícios para si próprios, mas, também, para as nações com as quais fazem negócios. Um maior acesso aos mercados, aos sistemas alfandegários mais eficientes, a infra-estruturas e aos ambientes comerciais mais avançados criam oportunidades para importadores e exportadores. Dessa maneira, a distribuição de Ajuda para o Comércio, implementa esse tipo de medida e reflete um interesse próprio bem informado, porque aumenta o bem estar dos países recipientes e dos seus parceiros comerciais”, comentou Robert Z. Lawrence, Professor de Comércio e Investimento da Escola de Governo John F. Kennedy, da Harvard University, nos EUA. O Professor Lawrence também foi assessor econômico e co-editor do relatório.

Publicado pelo terceiro ano consecutivo e englobando 125 economias, o relatório é uma base para o diálogo e um padrão para medir até que ponto as economias incorporaram os atributos necessários para promover o comércio e onde precisam melhorar.

O Índice de Promoção Comercial mede as instituições, políticas e serviços promovendo o fluxo livre de bens atravessando fronteiras até seus destinos. O índice divide esses meios de promoção do comércio em quatro áreas: acesso ao mercado, gestão de fronteiras, infra-estrutura de transportes e comunicações e o ambiente empresarial.

O Índice é baseado em dados no domínio público, de instituições e profissionais do setor de viagens e turismo e nos resultados da Pesquisa de Opinião de Executivos, uma pesquisa anual de grande alcance desenvolvida pelo World Economic Forum, em conjunto com seus institutos parceiros (principais institutos de pesquisa e organizações comerciais) nos países analisados no relatório. A pesquisa oferece dados inéditos a respeito de vários assuntos qualitativos ligados ao ambiente institucional e empresarial, além de indicadores para o comércio internacional.

O Índice de Promoção Comercial foi desenvolvido dentro do contexto do Programa de Parceria com a Indústria do Forum para o Setor de Transportes e Logística em colaboração com os parceiros de informação no projeto: Global Express Association (GEA), International Air Transport Association (IATA), International Trade Centre (ITC), Organização Mundial de Alfândegas (WCO), Conferência das Nações Unidas de Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio (OMC). O Forum também recebeu apoio relevante dos seus Parceiros da Indústria: Agility, Brightstar Corp., Deutsche Post DHL, FedEx, GeoPost, Stena, TNT, Transnet, UPS e Volkswagen. [www.weforum.org]

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