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07/06/2007 - 11:08

Gikovate faz palestra sobre o tema felicidade na Livraria Cultura

O psicoterapeuta Flávio Gikovate faz palestra sobre o tema felicidade no dia 14 de junho, quinta-feira, às 19h. O evento acontece no auditório da Livraria Cultura – Conjunto Nacional, Av. Paulista, 2.073 – Cj. Nacional – São Paulo, e a entrada é franca - (Espaço para 160 pessoas). Após a palestra, haverá sessão de autógrafos do seu novo livro Dá pra ser feliz...Apesar do medo (MG Editores, 224 pp., R$ 39,90). Segundo o médico, a felicidade, como quase tudo na vida, deve ser conquistada. Levando em consideração os principais aspectos da vida – história pessoal, psicologia e contexto social –, Gikovate trata de padrões de felicidade que estão ao alcance de todos. E alerta: o medo de ser feliz é um inimigo interno a ser combatido.

A felicidade abordada no livro diz respeito a qualquer cidadão. Por isso, Gikovate a chama de democrática. Ele despreza as alegrias de caráter aristocrático, como beleza, fama e fortuna, que beneficiam poucos e condenam a maioria à infelicidade. Segundo o psiquiatra, um bom relacionamento amoroso, virtudes de caráter e elevada auto-estima são pré-requisitos para que qualquer um seja feliz.

“Muitas pessoas são infelizes porque gostariam de ser mais bonitas, mais altas e magras, mais inteligentes. [...] Outras lamentam a falta de uma vida sexual mais exuberante e cheia de emoções fortes. Umas sonham com um trabalho excitante e glamouroso; outras com uma vida livre e descompromissada, sem horários rígidos e sem patrões. Triste é constatar que elas não fazem quase nada para encaminhar a vida na direção de seus sonhos, uma vez que teriam meios efetivos para tentar concretizá-los”, afirma.

Na concepção do psicoterapeuta, perdemos tempo e energia sofrendo, em imaginação, por situações que, na prática, somos perfeitamente capazes de gerenciar. “Esse tipo de pensamento destrutivo e inútil faz parte do modo de vida de muitas pessoas inteligentes que tentam usar suas potencialidades para se proteger das adversidades em vez de usá-las para aproveitar a vida”, diz.

“Não sabemos brincar na vida; não fomos autorizados a isso. Tudo tem de ser sério e difícil, tratado como desafio, disputa, competição, sendo que para os derrotados sobrará a dramática humilhação, além da rejeição social e afetiva”, explica Gikovate. “Esse é um dos efeitos da vaidade que toma conta de nós ao longo dos anos da puberdade. Se não tomarmos cuidado, esse sentimento só nos abandonará no leito de morte”, conclui o autor.

Gikovate lembra que a felicidade pode ser perigosa quando implica utopias e expectativas inalcançáveis. Por isso, não se deve deixar de considerar os possíveis momentos de infelicidade, que são compulsórios e fazem parte da condição humana.

Enfrentar o medo da felicidade é um passo fundamental para viver em paz, afirma o psicoterapeuta. Ele cita quatro requisitos básicos para vencer o medo: maturidade emocional, definida como boa tolerância a frustrações e sofrimentos de todo tipo; maturidade moral, ou seja, a superação do egoísmo original sem se deixar levar depois pela trama dos sentimentos de culpa; uma razoável saúde física; uma atividade profissional capaz de nos entreter e de nos prover das condições materiais necessárias para uma vida digna e confortável.

A maturidade emocional é que garantirá a capacidade de lidar com a aceitação, evitando o sofrimento extra com o rancor e a mágoa. Assumir uma postura construtiva e útil diante da vida também é muito mais compensador. Isso significa evitar o desgaste com situações hipotéticas, minimizando a chance de sofrer. | Telefone: (11) 3170-40933

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