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26/05/2010 - 08:57

Comissão de Turismo e Desporto da Câmara visita o COB e elogia trabalho pelo desenvolvimento esportivo no Brasil

Em visita à sede do Comitê Olímpico Brasileiro no dia 25 de maio (terça-feira), deputados da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara conheceram de perto o dia-a-dia da entidade e elogiaram o trabalho que vem sendo feito para desenvolver o esporte olímpico brasileiro. A visita dos deputados da Comissão foi em atendimento ao convite feito pelo presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. Estiveram presentes ao encontro a presidente da Comissão, deputada Raquel Teixeira (PSDB/GO), acompanhada do assessor Wilson Teixeira, e o deputado Rômulo Gouveia (PSDB/PB). O deputado Silvio Torres (PSDB/SP) foi representado pela assessora Andréa Maria Rampani.

Durante duas horas, os deputados da Comissão conheceram as atividades do COB e a realidade esportiva do Brasil, inclusive comparada a países de ponta no ranking mundial, como Austrália, Alemanha, China e Grã-Bretanha. “Essa visita da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara ao COB é muito importante, pois permite que os deputados conheçam de perto todo o trabalho que vem sendo feito em diversas áreas, como o esporte de alto rendimento, o esporte escolar e universitário, os cursos de capacitação profissional e as atividades ligadas à educação e à cultura, entre outras. Estamos muito honrados com essa a visita da Comissão”, afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

Durante a apresentação, os parlamentares perceberam todo o trabalho que é feito na base até que um atleta chegue aos Jogos Olímpicos e à disputa por medalhas. “Para que isso aconteça é preciso um amplo trabalho, que envolve centenas de pessoas qualificadas e anos e anos de planejamento e dedicação do COB, das Confederações, dos atletas, técnicos e todos os envolvidos nessa caminhada. É como se fosse um iceberg: a conquista de uma medalha representa o que está no topo, de forma visível. Mas abaixo no nível da água existe uma imensidão de esforços que não é vista pelo cidadão comum. Por isso afirmamos que a construção do sonho olímpico é maior que a conquista da medalha”, explicou Nuzman.

Para o presidente do COB, para um país de tornar uma potência olímpica é preciso antes cumprir outras etapas. “O Brasil é um país de dimensões continentais e que trabalha pelo desenvolvimento das 42 modalidades olímpicas. Isso difere de países que concentram o trabalho em pouquíssimos esportes, como a Jamaica, que visa apenas as provas de velocidade do atletismo, e a Turquia, que enfatiza o levantamento de peso. Mas antes de um atleta chegar à medalha olímpica, é preciso que ele conquiste primeiro o título sul-americano, depois o pan-americano e finalmente os títulos internacionais de maior expressão, como o mundial e o olímpico”, afirmou.

Nuzman ressaltou aos deputados que a detecção e a formação de um atleta leva de oito a doze anos, e que necessariamente consome investimentos. Prova disso, em 15 edições de Jogos Olímpicos (1920 a 2000) o Brasil conquistou 66 medalhas, com média de 4,4 medalhas em cada edição. Já a partir da aplicação dos recursos da Lei Agnelo/Piva, em apenas dois Jogos Olímpicos (2004 e 2008) o país conquistou 25 medalhas, média de 12,5 medalhas. Entre 2004 e 2008 foram investidos cerca de US$ 200 milhões na preparação de atletas brasileiros, seja com os recursos da Lei Agnelo/Piva ou de patrocinadores das Confederações ou de recursos da lei de incentivos fiscais. “Neste mesmo período a Austrália investiu US$ 730 milhões, a Alemanha mais de R$ 1,9 bilhão e a China mais de US$ 2 bilhões. O esporte de alto rendimento está diretamente ligado aos recursos financeiros. Cuba, por exemplo, vem caindo de posição a cada edição dos Jogos Olímpicos. A Grécia investiu pesado para os Jogos de 2004 mas não manteve os investimentos no esporte. Já países como os Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, Austrália e China mantêm investimentos permanentes, o que lhes confere a manutenção entre os primeiros colocados no quadro de medalhas”, explicou.

Para a presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, deputada Raquel Teixeira, a apresentação do COB foi bastante esclarecedora. “Precisamos valorizar as iniciativas. O brasileiro tem o hábito de reconhecer apenas o primeiro lugar, mas vejo isso como uma exigência absurda. Queremos que o Brasil conquiste medalhas, sim, mas o trabalho em torno do esporte é o mais importante, a partir das várias possibilidades que essa atividade proporciona para a sociedade, como a inclusão social. Em curto prazo, a Comissão pode auxiliar o desenvolvimento do esporte na escola, com a aproximação do Ministério da Educação no projeto das Olimpíadas Escolares, e também com a aproximação do Ministério da Ciência e Tecnologia para outras ações em benefício do esporte. Estou muito bem impressionada com essa apresentação do COB. Precisamos sensibilizar os parlamentares para essas questões, como estimular emendas parlamentares para construir pistas e piscinas de forma a desenvolver os esportes individuais”, afirmou. [http://ww.cob.org.br].

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