ABLA: o futuro é agora

Recordes, e demandas para os próximos meses e anos inerentes ao setor de aluguel de automóveis são parâmetros mais que suficientes para buscar a sustentabilidade através da capacitação e qualificação, iniciativas que já vem sendo implementadas através da parceria da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) com o Ministério do Turismo e Sebrae, no desenvolvimento do Programa Nacional de Qualificação e Capacitação (PQA), cujo objetivo é o de atender um mercado cada vez mais exigente.

As estatísticas mostram números do setor de locação de automóveis em ávido crescimento, e os empresários do segmento “Rent à Car” estão conscientes que isso significa apenas uma ponta do iceberg que vem por aí, - principalmente eventos da magnitude da, Copa 2014, Olimpíadas 2016, petróleo da camada pré-sal, novas refinarias, construção naval competitiva, construção civil, infraestrutura, entre outros, que tem hoje todas as setas do mundo apontadas para o mercado brasileiro, pois abre cada vez mais um leque de oportunidades para os negócios e investimentos.

Por ocasião do lançamento o Anuário da ABLA, que mapeia o desempenho da atividade de locação de automóveis no Brasil, não faltaram aplausos para os recordes da economia e a ascendência de classes sociais brasileiras [C,D,E] que consomem cada vez mais, e hoje aparecem nas listas das agências de viagens e empresas aéreas.

A roda dos negócios: produção/venda/geração de empregos se move a passos largos, o otimismo aumenta no país e as projeções de alta no PIB crescem a cada dia.

As estatísticas da ABLA mostram que o faturamento do setor em 2009 ficou na ordem de R$ 4,37 bilhões, a participação nas vendas do setor automobilístico chegou aos 9.2% - mesmo em ano de crise mundial ficou acima de 2007 [8.22%], perdendo apenas para 2008, que atingiu 11.40%.

O Brasil possui hoje 1.955 locadoras, uma frota de 363.456 mil carros com idade média de 16.5 meses, para atender um mercado que destaca pela Terceirização [contratos firmados com poder público, e iniciativa privada, com uma fatia de 52%], Turismo de Negócios [com forte ascendência, ficou em 2009 com 26%] e o Turismo de Lazer, 22%.

Na composição da frota das locadoras brasileiras o ranking dos fabricantes em 2009 é a Volkswagen, seguido da Fiat, GM, Ford, Renault, Toyota, entre outros, sobressaindo os modelos Flex

É um segmento que cresce a cada ano em contribuição de impostos, alcançou o ápice de R$ 1.443 bilhões em 2009, e também recordista na criação de empregos, -240.644 mil diretos e indiretos.

O número de usuários também pulou de 16.2 para 16.8 milhões em 2009, num mercado em que as mulheres já ocupam 20% no consumo, e os homens 80%, e a idade dos usuários de destaque variam entre 25 e 45 anos, com 80%, em segundo os cima do s 45 anos com 11% e por último os de 21 a 24 com 4%. A maioria são casados e com nível superior, -demonstrando o grau cada vez mais de exigência no quesito “qualidade no atendimento”, observa o diretor regional da ABLA Rio de Janeiro, Gustavo do Carmo Azevedo.

Segundo Gustavo, o Rio de Janeiro tem um mercado promissor que hoje aparece no terceiro lugar em números de veículos e locadoras: 33.076 carros, o maior já alcançado no Estado, 4.314 acima dos 28.762 registrados em 2008. No Rio existem hoje 118 empresas atuando no setor, uma a mais do que em 2008.São Paulo lidera o mercado e Minas Gerais leva o segundo lugar.

Na sua avaliação alguns ajustes no setor [vistorias anuais] o Rio seguramente estaria em segundo lugar em números de carros, já que temos um dos IPVA's mais baratos do Brasil.

PQA – O Programa Nacional de Qualificação e Capacitação desenvolvido pela ABLA em parceria com o Ministério do Turismo e Sebrae objetiva implantar a qualidade total no atendimento aos usuários cada vem mais exigentes, “e no Rio de Janeiro a direção ABLA está sempre atenta e participa diretamente de conselhos ligados à órgãos municipais, estaduais, federais e iniciativa privada, que trabalham incessantemente para o fomento, infraestrutura e qualidade no atendimento do setor de turismo”, lembra o diretor.

Para Gustavo, o momento é este, e que as perspectivas ainda não possuem a dimensão exata da demanda, mas que nos próximos anos o setor “Rent à Car” deve no mínimo duplicar, e para isso, terá sem dúvida de ter cada vez mais pessoas qualificadas para atender as exigências do segmento. “É um assunto que está na ordem do dia para a ABLA”, frisa. [www.abla.com.br/blog].