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28/05/2010 - 07:46

Moda ecologicamente correta do Grupo Natural Cotton Color, no Rio à Porter

O Grupo Natural Cotton Color há cinco anos trabalha exclusivamente com produtos de moda feitos em algodão colorido naturalmente. O grupo agrega confeccões com algodão biológico da Paraíba (algodão que já nasce colorido) e têm peças certificadas pelo Embrapa com selo de origem e autenticidade. O Grupo Natural Cotton Color é uma cooperativa que tem como principais conceitos preservar o meio-ambiente, apoiar as competências locais e contribuir para a melhoria dos rendimentos de famílias de baixo poder aquisitivo, com o objetivo de eliminar o trabalho infantil. A matéria-prima é desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola – Embrapa, que desenvolveu um tipo de semente que já nasce com cor e, por isso, não necessita de qualquer tipo de tingimento químico, economizando assim, 70% da água que seria consumida no processo convencional de acabamento da malha ou algodão. Ao lançar mão desta matéria prima, o Grupo Natural Cotton Color criou roupas femininas, masculinas, infantis e acessórios com um design moderno e, ao mesmo tempo, exótico e inusitado.

“Quando utilizamos qualquer acessório ou aviamento produzido pelos nossas artesãs regionais da Paraíba, sempre procuramos ter o cuidado de não ficarmos com um visual de artesanato e sim de uma moda sofisticada”, destaca Francisca Vieira, coordenadora do grupo Natural Cotton Color e dona da marca de roupas femininas que leva o seu nome. Ela ainda afirma que o grupo exporta suas peças ecológicas para o Japão e Espanha.

“Costumo dizer que os produtos Natural Cotton Color são feitos para consumidores que curtem moda, têm estilo, mas que não se esquecem de cuidar do planeta e do meio ambiente”, enfatiza Graça Lyra, estilista e proprietária da grife Rubra Rosa. Fazem parte do Grupo Natural Cotton Color as seguintes marcas: Fiteiro (moda masculina), Francisca Vieira (roupas femininas), Rubra Rosa (moda infantil), Maria Xique (moda feminina) e Comparoni / Z-AZ (Bolsas e sandálias).

Para a coleção primavera / verão 2011, o grupo Natural Cotton Color tem como foco principal a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. O grupo trará uma coleção limpa, com menos babados e mais design, focando no uso do artesanato mais rico que há na região do Nordeste, que é a renda renascença e o frivolitê. “A novidade para o Rio à Porter é o lançamento de uma coleção masculina com um design e estampas de vanguarda e também as bolsas e sandálias extremamente luxuosas”, explica Francisca Vieira.

As peças do grupo são feitas para as pessoas que conhecem de moda mas que, ao mesmo tempo, estão preocupadas com o meio ambiente. Além de trabalhar com um produto ecologicamente correto, o grupo se preocupa com a sustentabilidade e também com a parte social, trabalhando com artesãs das regiões mais pobres do semi-árido nordestino, assim como, com presidiárias de João Pessoa, onde a cada três dia trabalhado é reduzido em um dia de pena. Este algodão também é plantado por pequenos produtores para incentivar a agricultura familiar e combater a monocultura de produtos de baixo valor comercial, como o fumo, por exemplo, por ser resistente às pragas. Em relação a produção das malhas e tecidos, o Grupo Natural Cotton Color também se preocupa em contribuir com a natureza, pois além de só usar 20% da água que é utilizada na lavagem de outro produto têxtil, o grupo não utiliza nenhum tipo de tingimento químico que pode afetar desde os rios e manaciais, até os lençóis freáticos. Além dos benefícios ao meio ambiente, há ainda os benefícios com a saúde, pois o algodão natural não causa alergias, nem outras doenças que podem ser ocasionadas devido aos tingimentos químicos. As estampas das camisas do grupo também são todas feitas com tinta a base de água, sem nenhuma agente químico.

“O Rio-À-Porter é hoje a maior vitrine de moda do país em termos comerciais. Colabora trazendo compradores nacionais e internacionais, que dificilmente teríamos acesso em outro evento de moda. Além disso, por fazer parte do Fashion Rio, um dos maiores eventos de moda do país, ganhamos grande projeção nacional. Essa é a terceira vez que o Grupo Natural Cotton Color participa do Fashion Rio”, afirma Francisca Vieira.

Informações sobre o algodão natural: A semente de um novo tempo na indústria têxtil foi plantada no nordeste brasileiro! É o resultado de anos de pesquisa da Embrapa: o algodão que já nasce colorido nas cores bege, marrom, verde e rubi! Cultivado desde 4.500 a.C pela civilização Inca e outras civilizações antigas, o algodão colorido é tão antigo quanto o algodão branco. A diferença é que seu uso sempre se limitou ao artesanato, por possuir uma fibra muito mais fraca e menos uniforme que a do algodão branco, o que impossibilitava sua utilização nas indústrias. Hoje em dia, a maior parte da colheita é exportada para Europa. Sua produção tornou-se uma forma de renda lucrativa para os produtores da região do Nordeste, em especial do estado da Paraíba, local onde foram iniciados os estudos da Embrapa. O que amplia as vantagens do algodão naturalmente colorido é que ele não sofre nenhuma modificação genética. O “gene” que determina a cor está na própria semente. Nascendo colorido, o algodão deixa de passar pelo processo de pigmentação artificial, além de economizar 70% de água em seu processo industrial. Dá para evitar que produtos químicos e tóxicos sejam jogados na natureza, pois o algodão colorido é 100% natural e ecologicamente correto. O algodão colorido oferece a oportunidade da renovação da produção algodoeira e cumpre ainda mais benefícios sociais, como manter o agricultor no campo e conscientizar as novas gerações da importância de preservamos a natureza!

ZAZ / Comparoni - A grife Zaz / Comparoni inova com calçados e bolsas de algodão e renda renascença. São muitos os designers que defendem o uso da identidade como orientação para o design. Por isso, os estilistas Rosangela Comparoni e Romero Sousa seguiram a tendência e acertaram, ao unir o algodão colorido da Paraíba com a renda renascença do Cariri Paraibano. Os sapatos desenvolvidas por eles tornaram-se mais do que itens de uma coleção de acessórios de moda, são exemplo de maturidade do design com identidade local. E mais, sempre enaltecendo as referências do artesanato brasileiro e também o uso de materiais sustentáveis, o que dá relevância diante da urgência global da prática do consumo consciente – neste caso, o algodão orgânico, o artesanato de comércio justo e os insumos industriais, como o solado, que também é feito de material reciclado. Os sapatos foram desenvolvidos com o algodão que já nasce colorido sem o uso de aditivos ou pesticidas Já a renda Renascença é uma técnica têxtil com origem italiana. A arte de tecer chegou à Paraíba na década de 1950 e se difundiu de geração em geração. A atividade se concentra hoje na região do Cariri, onde há mais de 400 rendeiras, que estão organizadas em cinco associações locais. Tradicionalmente tecida com linha branca, nos sapatos as rendas são tingidas com casca de caju e de cebola para uma composição harmoniosa com a malha de algodão de tom rubi. Alguns modelos tem detalhes em dourado, alinhado com demanda da moda em 2011. Além da renda renascença, a Zaz / Comparoni utiliza de tear manual que envolve retalhos de seda, agave, fio de cobre, fios de seda pura com tingimento artesanal, bordados, contas de madeira e metais nos banhos ouro, níquel e ouro velho, estampas em silk de rendas sobrepostas. A coleção primavera / versão reúne mais de 20 modelos, que também foram expostos no Pret a Porter de Paris. Os modelos são: sandálias rasteiras, anabelas, plataformas, tamancos, sapatilhas e bolsas do tipo sacolas, mochilas, carteiras, utilitários e ecobags. O solado e os saltos dos calçados são feitos de PVC reciclado. A cartela de cores para essa coleção passa pelos tons terrosos e vai até as cores primarias. “A inspiração para essa coleção está votada para a cultura regional, porém com uma linguagem contemporânea, antenada e globalizada, com o conceito ecologicamente correto e socialmente justo”, conclui Romero Sousa.

Francisca Vieira - Tendo como foco a moda feminina, a grife Francisca Vieira traz peças refinadas e ecologicamente corretas, utilizando o algodão natural e as rendas do nordeste em todas as suas criações. Francisca Vieira leva sua moda para vários países, já tendo participado de feiras internacionais, como a Semana Internacional de Moda de Madri e o Prêt-à-Porter, em Paris, em 2009. A grife exporta para Suécia, Espanha, França e Japão e também pode ser encontrada em vários estados brasileiros, como Fortaleza, Bahia, Pará, Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro. | www.franciscavieira.com.br

Maria Xique - A grife Maria Xique desenvolveu sua coleção com um produto diferenciado, visando sempre atender ao consumidor comprometido com o desenvolvimento sustentável. A grife procura utilizar em suas peças materiais que causem menor impacto ao meio ambiente, sem desprezar, é claro, as tendências da moda atual. As criações da Maria Xique agregam valores da cultura regional por meio do artesanato local e costuras manuais. O vestuário produzido pela grife ganha ares de peças exclusivas, seguindo uma forte tendência atual de aplicação do artesanato na moda. Assim foram desenvolvidos vestidos, bermudas, camisas e saias, aliando beleza e responsabilidade ambiental! | www.mariaxique.com.br

Rubra Rosa - Fundada há quatro anos por uma jovem mãe, a estilista Graça Lyra, a Rubra Rosa foi criada para desenvolver vestuário em algodão naturalmente colorido para o público infantil (de 0-12 anos). Antenada com as constantes mudanças, mas sem perder a delicadeza, a grife Rubra Rosa utiliza-se de tecidos leves e ecologicamente corretos para apresentar sua coleção 2011. Apaixonada pelo artesanato regional, Graça Lyra utiliza o bordado à mão, o crochê, as rendas, o frivolité, fios de seda e outras aplicações, sempre primando pela criatividade e, principalmente, pela qualidade de seus produtos. A estilista busca no conforto e na praticidade a personalidade de sua marca. Tal como acontece com todas as mães ocupadas atualmente, Graça faz malabarismo para gerir seu tempo, compartilhado entre ser mãe de quatro filhos e sua grande paixão como designer e estilista. Desde 2008, a Rubra Rosa faz parte do Grupo Natural Cotton Color, cooperativa que tem como principal conceito preservar o meio-ambiente. Graça ainda emprega um pequeno número de costureiras, mas organiza-se para crescer sem perder suas características, entre as quais, a de sempre adquirir, nas comunidades locais, bordados, crochês, aplicações e artesanato em renda que utiliza na composição de seus modelos. A coleção infantil da Rubra Rosa foi rapidamente reconhecida pelo SEBRAE e ABIT, instituições que apóiam o empreendedor e avaliam a qualidade da exportação de bens no Brasil, não só por seu desenho único e atendimento às normas de exportação, como também pela metodologia de justiça social que adota. Desde então, suas coleções freqüentam as badaladas feiras de moda Prêt-à-Porter em Paris e a Semana Internacional de Moda de Madri, obtendo um excelente feedback por parte dos visitantes, lhe rendendo importantes contatos comerciais. | www.rubrarosa.com ?

Fiteiro - Estreante no Rio à Porter, os produtos da marca Fiteiro foram idealizados tendo como base os projetos criativos, a utilização de produtos têxteis com impacto zero ao equilíbrio ecológico e a linguagem de moda global valorizando os temas e a cultura regionais. Norteados por essas premissas foi desenvolvida uma coleção masculina completa de camisetas, camisas, calças e bermudas com alto valor agregado, ecológica e socialmente corretos através da valorização da agricultura familiar do semi-árido da Paraíba (agricultores do algodão colorido) e da mão de obra e do artesanato local. Todas as peças estão integradas harmoniosamente, comunicando-se com muita personalidade, seja na proposta global do projeto, seja nos cortes ou nas estampas. “Nossas peças são voltadas para as pessoas que buscam aliar qualidade, beleza e criatividade a materiais que não agridam ao planeta”, destaca Maurício Carneiro, proprietário da marca.

.[ Salão de Negócios de Moda e Designer, 'Rio - À – Porter', dias 29, 30, 31 de maio e 1º de junho de 2010, de 9h às 21h, no Cais do Porto (Av. Rodrigues Alves, Nº 10 / Armazém 5 - Praça Mauá – Rio de Janeiro].

. [Acompanhe o evento Fashion Rio e Rio-À-Porter através de um clique no Banner lincado neste Canal de Moda & Beleza, do Portal Fator Brasil.]

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