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10/06/2007 - 04:20

10º Fashion Business Primavera-Verão no Rio de Janeiro já contabiliza cerca de R$ 418 milhões e exportações na casa dos US$ 13,2 milhões


Balanço preliminar da 10ª edição do Fashion Business, divulgado pela organização do evento, indica um volume de vendas para o mercado interno igual ao da edição Primavera-Verão 2006: R$ 418 milhões.

As exportações, por sua vez, chegaram a US$ 13,2 milhões, superando os US$ 12 milhões de junho de 2006. Os maiores compradores estrangeiros foram México e Cingapura. Esta contabilidade foi até o fechamento das 21 horas do dia 6 de junho, portanto, há dois dias do término do evento, onde foram feitos novos negócios e contatos que vão gerar encomendas para os próximos 12 meses.

Eloysa Simão, da Dupla Assessoria, que ao lado de Jerônimo Vargas, da Escala Eventos, idealizou e organiza toda a bolsa de negócios, diante da recessão do setor, ficou satisfeita com o mesmo volume de vendas da mostra primavera-verão passada. Compareceram 5.000 compradores, dos quais 150 vips nacionais de 23 estados e 105 compradores internacionais de 30 diferentes países visitaram os quase 90 expositores de 14 estados brasileiros presentes ao evento. Com a grande afluência no feriado do dia 7 de junho (quinta-feira), o público total chegou a 10.200 pessoas, superando os 9.500 presentes na edição primavera-verão 2006.

Segundo João Paulo Alcântara, coordenador do Centro Internacional de Negócios (CIN), mantido pelo Sistema FIRJAN e o Sebrae, que acompanha os compradores internacionais, merecem destaque as vendas feitas pelos Pólos de Moda de Brasília (DF) e de São Gonçalo (RJ) para um comprador de Cingapura (Ásia).

O Pólo de Moda do Sul Fluminense fechou negócios com comprador da Jamaica. Entre os expositores, as maiores representações, depois do Rio de Janeiro, com 42 grifes, Minas Gerais, com nove grifes e mais um pólo, e São Paulo, com sete marcas. O estande da Doc Dog, de São Paulo, que veio pela primeira vez ao evento, bombou durante os quatro dias da bolsa de negócios. Dezenas de artistas, celebridades, esportistas chamaram a atenção do público e imprensa. Com uma estratégia de marketing agressiva, a cargo do diretor Fabiano Protti, a marca superou todas as suas expectativas.

“O Fashion Buisness ajudou na exposição do DNA da marca, que já é consolidado em São Paulo, no Rio de Janeiro”, disse Protti. A Doc Dog reativou vendas e conquistou novos clientes no Espírito Santo, Minas Gerais e nas regiões Norte e Nordeste, além de ter feito bons contatos para fechar vendas com a Índia, Colômbia, Chile e Costa Rica. A também estreante Dress to Kill, que há várias edições tentava participar do Business, teve uma semana para preparar-se para o evento. Ainda assim, precisou marcar hora para atender a todos os lojistas interessados na sua coleção, com estampas exclusivas importadas de Barcelona. Rodrigo Braga, diretor da Dress to Kill, esperava vender cinco mil peças, mas fechou a venda de 20 mil peças, além de ter feito cerca de 200 novos contatos. Responsável há pouco mais de dois meses pelo atacado da Oh Boy!, Ruben Sperandei (ex-Cavendish) não se arrepende de ter convencido a grife a voltar ao Fashion Business.

Em sua segunda participação, a Oh Boy! expandiu suas vendas, centradas no Sudeste, para as regiões Norte e Nordeste. Durante os quatro dias do evento foram fechados contratos para a entrega de 15 mil peças, mas Ruben está certo que nas próximas duas semanas mais 15 mil peças serão pedidas. Ricardo Saadi, da cearense Cholet, recordista de exportações na história do Fashion Business, com uma venda de 400 mil euros para comprador da Espanha, em janeiro de 2006, recebeu sondagem de agentes da Bloomingdale’s, que pode gerar ótimas encomendas futuras para uma das maiores cadeias de varejo de moda nos Estados Unidos. Ele ficou satisfeito com a venda de sete mil peças para o mercado interno, onde reforçou posições nas principais praças do país.

Já a paulista Sandra Senamo vendeu cerca de 1.300 peças da nova coleção, o equivalente a R$ 850 mil para Rio de Janeiro, São Luiz, Angra, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, João Pessoa, Caxias do Sul e Brasília. Lembrando que – O Fashion Business é uma realização do Sistema FIRJAN e SEBRAE, idealizado e organizado pela Dupla Assessoria e Escala Eventos, e patrocinado pelo Senai-RJ, representado pelo Senai Moda, Sebrae, Oi Paggo, Senai/Cetiqt, BNDES e INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), com apoio da ABIT e da APEX Brasil. O Banco do Brasil é o banco oficial.

Destaque para os Pólos de Moda que continuam aumentando suas vendas - As vendas das 17 empresas do Pólo de Moda Íntima de Friburgo presentes à bolsa de negócios cresceram 30% em relação à edição outono-inverno, em janeiro de 2006, e de mais de 100% em relação à edição primavera-verão de 2006.

No início da noite de quinta-feira, último dia do evento, foram fechadas vendas importantes para compradores dos Estados Unidos (70 peças) e do Canadá (50 peças). Os dois estão entre os 72 compradores estrangeiros que vieram por conta própria ao evento. Já as oito marcas de Petrópolis venderam mais de R$ 600 mil para lojistas de vários estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte.

As oito marcas do Pólo de Moda de Campos consolidaram sua presença no mercado nacional, fechando a venda de 1.600 peças em diversas praças do país. O Pólo de Moda Praia de Cabo Frio fez contatos promissores com uma importadora da Jamaica.

Gisele Mehl, do Pólo de Moda do Sul Fluminense, também estava satisfeita com o desempenho das 17 marcas presentes. Francis Assis, da Dona Chica, de Volta Redonda (RJ) vendeu mais de 1.000 peças para lojistas do Nordeste, São Paulo, Minas Gerais e do próprio Estado do Rio de Janeiro.

A Lourier, grife de moda praia também de Volta Redonda, recebeu encomendas de mais de 1.000 biquínis de lojistas da Bahia, Rio Grande do Sul, Brasília, Goiás, Espírito Santo, e Rio de Janeiro, além de sondagens de compradores dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes Unidos. O pólo foi visitado por 14 compradores de 12 países.

O Pólo de Moda de São Gonçalo também alcançou bons resultados na sua terceira participação na bolsa de negócios.

A Tzadic fez suas primeiras exportações. A maior encomenda, para um importador de Portugal, foi de um lote de 300 bermudas de carbex, um tecido à base de nylon, utilizado na fabricação de pára-quedas. Outros negócios foram direcionados para a Argentina, Guatemala (comprador presente por conta própria) e Venezuela. No Brasil, a empresa já fornece para a Blue Man, Salinas, Hang Loose e Rip Curl.

Nos Pólos de moda dos Estados, organizados pelo Sebrae, os melhores resultados foram de Brasília, com vendas para um comprador de Cingapura, presente pela primeira vez no evento.

O estande do Pará, com seu apelo regional, conquistou compradores na África do Sul e países da Ásia. “Eles se interessaram principalmente pelas peças que têm esse traço regional”, afirmou Lelê Grello, proprietária de uma das marcas. As roupas e acessórios com aplicação de esmeralda em rocha do Moda Goiás conquistaram os espanhóis, que foram responsáveis por boa parte das 300 peças vendidas pelas grifes do pólo.

As quatro marcas do Pólo de Moda de Londrina, que representaram o Paraná, alcançaram seus objetivos, que era de ampliar a visibilidade junto aos lojistas multimarcas de todo o Brasil. Só a Doré, segundo Ricardo Luiz Doré, fez contatos com 30 lojistas que serão agora visitados por seus representantes de venda.

As quatro marcas do Pólo de Moda de Mato Grosso fizeram contatos com 80 compradores de todo o Brasil e 15 compradores estrangeiros presentes ao evento. O artesão Kyno, de Sinop, vendeu suas biojóias inspiradas na natureza da Chapada dos Guimarães para um importador de Porto Rico. Um comprador do Egito, que veio por conta própria ao evento, também demonstrou muito interesse pelas roupas de algodão do Estado, que é o maior produtor do Brasil.

O Divino Minas, pólo de Moda de Minas Gerais, que trouxe seis confecções em sua terceira participação, vendeu 900 peças nesta edição para o mercado nacional e abriu contatos com 24 clientes internacionais. Destaque para a malha inteligente da Magathus, à base de viscose e fibra de bambu, fornecida pela Marles, de São Paulo, que foi procurada por 24 compradores internacionais, com vendas para Portugal, Suíça, Jamaica e Colômbia. O produto vem com garantia de suas propriedades térmicas. Outro sucesso foi a malha em estamparia digital têxtil da Feriado Nacional.| * Foto: O governador Sérgio Cabral visita o estande do Pólo de Moda do Sul Fluminense e é recebido por Gisele Mehl, estilista e presidente do Sindvestsul (Sindicato das Indústrias do Vestuário do Sul do Estado do Rio de Janeiro) onde ela apresenta uma peça feita pela estilista de Volta Redonda, Marciana.

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