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02/06/2010 - 08:06

Ledervin muda modelo de gestão e faz divisões internas para explorar melhor seus mercados de atuação

Com a dissociação da J. Serrano, empresa adota comando compartilhado e traz profissionais de segmentos diversificados para aprimorar os negócios da empresa.

A Ledervin, empresa que atua nos segmentos de fios e tecidos de alta performance, lona, moda e decoração, começou sua história em 1996, através do Grupo J. Serrano. Em 2008, a empresa se dissociou do Grupo e adotou um novo modelo de gestão. O comando da empresa, que era familiar e verticalizado, passou a ser compartilhado sendo assumido por Frederico Lima e Laerte Serrano.

Com três fábricas localizadas nas cidades de Osasco, Sumaré e Vargem Grande, a empresa trouxe recentemente profissionais dos mais variados segmentos para trazer novas déias para a empresa e para melhor explorar seus mercados de atuação.

“Entendemos que a empresa atua em mais de um mercado e para explorar melhor cada um deles, nos vimos obrigados a fazer divisões internas para poder focar cada unidade de negócio na sua lógica de mercado”, afirma Lima.

Para definir cada um desses mercados de atuação, a Ledervin criou três marcas para seus produtos: Tork, Drakar e Voga, que chegam ao mercado ainda esse ano.

A primeira foi criada para o setor de fios e tecidos de alta performance, utilizados para fazer correias para transportadoras. Ao trazer pessoas de outros setores, a Ledervin passou a contar com a expertise de profissionais que começaram a aplicar uma “lean production”, no intuito de otimizar a produção, reduzir tempo e custos, além de melhorar a qualidade dos produtos. “Trata-se de um negócio b2b, onde a Ledervin está ganhando espaço”, conta Lima.

A segunda marca, Drakar, é voltada para os produtos de coberturas como lonas e toldos. A concorrência nessa área é bastante acirrada, pois compete com o mercado asiático. Para abranger este nicho de mercado, a Ledervin apostou no diferencial da customização, produzindo fios e tecidos de acordo com a necessidade de cada cliente. “A demanda por produtos diferenciados é muito alta. Dependendo dos pedidos que recebemos, damos um upgrade em nossos produtos para atender às exigências dos clientes e entregar mercadorias com maior qualidade”, explica Lima. Atualmente, as vendas são voltadas para fabricantes, mas a Ledervin está fazendo um estudo para comercializar a Drakar também em postos de abastecimento.

Com o aumento do poder de consumo da classe C, a Ledervin criou a marca Voga, voltada para o setor de moda e decoração. Direcionada aos fabricantes de móveis populares e comercializados nas lojas do Brás e em outros pólos do Brasil, os tecidos da Voga são fabricados de acordo as tendências da moda para atender essa classe, que está consumindo mais e se tornando mais exigente.

O departamento comercial de cada uma das novas marcas da Ledervin será comandado por jovens empreendedores, através de novas ferramentas de gestão, focadas em clientes e desenvolvimento.

Com as mudanças no modelo de gestão e a criação das marcas, a Ledervin, que conta com 1.200 funcionários e capacidade de faturamento anual de 500 milhões, está caminhando para se tornar uma holding. Os investimentos da empresa sempre estiveram voltados para a compra dos equipamentos mais modernos do mercado e agora caminha para comprar concorrentes, formar parcerias e aumentar o market share.

Sustentabilidade- A preocupação com o meio ambiente se tornou parte da agenda das grandes corporações e já é item obrigatório para todas as empresas. A Ledervin contratou uma empresa especializada na análise da legislação, que atualmente conta com regras mais complexas. Por fabricar mercadorias diversificadas, são muitas as regras que a Ledervin deve cumprir na questão ambiental. “Atualmente, buscamos estar 100% de acordo com a legislação e criar mecanismos para ir além dela”.

A fábrica de Osasco conta com uma unidade de reciclagem que transforma garrafas PET em polímero reciclado, utilizado na indústria de alimentos e brinquedos. Outro projeto, mas que ainda está na fase embrionária, é a criação de alguns componentes verdes como fios, que podem ser gerados através da reciclagem de produtos.

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