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04/06/2010 - 08:37

Brasileiros da Classe C devem consumir mais TV de tela plana, diz professor da FGV

O consumo de produtos e serviços nas classes C,D, E deve crescer o dobro do projetado para as classes A e B. A projeção considera que o crescimento do consumo das famílias de faixas de renda até dez salários mínimos (R$ 5.100) deve se manter entre 7% e 8% ao ano no período de 2010 a 2013.

Entre as famílias com renda superior a dez mínimos, o ritmo de expansão do consumo deve ser de 4% ao ano até 2013. Os cálculos levam em conta previsões de crescimento do PIB, segundo pesquisa da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), divulgada nesta quarta-feira,2.

De acordo com o professor de finanças da FGV-EAESP, Fabio Gallo Garcia, essa alta de consumo pode ser explicada devido à melhoria das condições macroeconômicas do País.

“Diversos indicadores econômico-sociais vindos do IBGE e da FGV têm dado conta que há um substancial crescimento principalmente da classe C. As classes C, D e E têm entrado fortemente no consumo graças à melhoria das condições macroeconômicas do Brasil. Programas de incentivo ao consumo com redução de impostos, como aconteceu com veículos, linha branca, móveis e material de construção, levou a uma saída da crise financeira de maneira mais rápida que outros países. A estabilização econômica, aliada ao forte consumo das famílias trouxe mais empregos.”

Gallo destaca ainda que “A lista de consumo embora com um grande número de produtos, deve ter como campeões neste ano, os televisores tela plana, os celulares que reúnem várias mídias e computadores.”

Sobre o consumo, o professor alerta que é preciso ter cautela. “Qualquer pessoa somente deveria consumir depois de poupar para comprar o bem à vista. Mas, como sabemos que a renda do brasileiro não é suficiente para que isso seja possível dentro de um prazo razoável, devemos poupar para dar a máxima entrada possível e pagar um veículo, por exemplo, no menor prazo. Temos que lembrar que a maioria das montadoras dá garantia do veiculo para o prazo de dois anos. Torna-se muito arriscado a pessoa ter ainda um fluxo de prestações e o carro, além de depreciado pelo uso, já não tem mais a garantia de fábrica.”

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