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08/06/2010 - 12:27

Espetáculo francês mistura dança, teatro, música, vídeo e artes circenses


A performance acrobática já foi apresentada mais de 150 vezes, em 25 países, e Jean-Baptiste André faz o espectador repensar conceitos de realidade e imaginação.

Um homem se contorce e se movimenta no espaço delimitado por duas paredes perpendiculares. Sua coreografia, alimentada por imagens projetadas e um jogo de luz e sombras, brinca com o conceito de equilíbrio e desafia os limites do corpo humano. Assim é INTÉRIEUR NUIT, espetáculo-solo do francês Jean-Baptiste André, que faz apresentação única em Brasília, no próximo dia 9 de junho, às 21h, no Teatro Garagem do SESC da 913 sul. Ingressos à venda na Aliança Francesa (R$ 20,00, inteira, e R$ 10,00, meia). O espetáculo é uma parceria da Aliança Francesca com o SESC. Classificação etária: 10 anos. Classificação etária: 10 anos

INTÉRIEUR NUIT é um espetáculo com larga carreira internacional. Já passou por 25 países, recebendo sempre as melhores críticas. Nesta primeira criação de Jean-Baptiste André, desenvolvida em estreita colaboração com Jacques Bertrand e Christophe Sechet, estão envolvidas várias linguagens. A partir de uma proposta inovadora, o artista usa a contorção, a coreografia e o vídeo, para apresentar uma peça que explora os limites físicos do corpo, questiona o íntimo e precário equilíbrio de cada um de nós e a relação do ser humano com o espaço que o rodeia.

Jean-Baptiste André é um jovem talento, que atua como equilibrista, dançarino, ator e autor teatral. Foi o primeiro artista de circo a vencer o programa Villa Médicis Hors Les Murs de l’AFAA, em 2005. Especializado nas técnicas circenses do equilíbrio sobre as mãos e do clown, Jean-Baptiste investiga cada espaço cênico, seja ele horizontal, vertical, reelaborando as noções de peso e medida. O trabalho do artista foi registrado no documentário Jean-Baptiste André, distortionniste, de Mireille Jacquesson.

O espetáculo - A peça é inspirada numa experiência interior, revela um momento de intimidade que deseja ser compartilhado. Leva o espectador a um profundo devaneio e derruba suas referências sensoriais. Revisita-se, assim, a percepção do tempo e do espaço, sobretudo através da utilização do vídeo. Num cenário composto de duas paredes perpendiculares um homem descobre seu interior, entre minúcias e obsessão. Sombras e luzes conferem a este lugar a nudez de um espaço fechado, o isolamento de uma célula de prisão ou a intimidade de um quarto no qual o corpo que ali se encontra procura se libertar.

Metáfora da condição humana alternadamente isolada ou selvagem, representa uma lenta introspecção para encontrar o sentido de uma identidade. O corpo se transforma, explode, atravessa estados de tensão extrema ou total relaxamento. O vaivém surge quando este personagem se liberta de seus trapos e falsidades, aceita como renúncia sua situação, e cria um duplo para ser sua companhia.

O uso do vídeo perturba a percepção do espaço e abre uma quarta dimensão, enviando ao público a ilusão das perspectivas. A fragilidade do equilíbrio se revela através do conceito “horizertical”. Desestruturando os parâmetros visuais, os espectadores se confrontam com a questão do avesso e do direito, do alto e baixo, do interior e do exterior.

A música eletrônica, tanto envolvente quanto opressora, amplifica as diferentes respirações do espetáculo e embala o público nas verdadeiras matérias sonoras. A luz multiplica os ângulos de visão e atua como uma partitura para o surgimento de barreiras e rotas de fuga.

O artista - Aluno do Centro Nacional de Artes Circenses de Châlons-en-Champagne (2002, diplomado com auguras pela banca examinadora), Jean-Baptiste André se especializa em equilíbrio sobre as mãos e trabalho do clown. No mesmo ano de sua diplomação, cria a associação W, com o objetivo de desenvolver projetos de circo contemporâneo. A partir de então, desenvolve um repertório de pequenas performances chamadas “módulos”.

Em 2004, Jean-Baptiste assina sua primeira criação, INTÉRIEUR NUIT, que desde então está em turnê na França e no exterior. No ano seguinte, recebeu o prêmio Villa Médicis Hors Les Murs de l’AFAA. Graças a este programa, vai ao Japão, onde cria Hidden Faces/Faces Cachées/Kakusareta Men em colaboração com Aoki Takamasa (músico) e Noriko Matsumoto (videasta) e com o apoio do importante Yamaguchi Center for Arts and Medias.

Colabora com projetos de Michel Diament (ilustrador), Renaud Herbin (marionetista), Arno Calleja (escritor), Gilles Defacques (diretor). Como intérprete, trabalha com os coreógrafos Philippe Découflé, Gilles Baron, Christian Rizzo, Herman Diephuis. Em 2005, encontra o artista plástico Robin Rhode, com quem trabalha regularmente. Juntos, produzem as obras The Storyteller e Frequency.

Apresenta sua segunda criação “comme en plein jour” (como em pleno dia). Paralelamente, o repertório dos módulos se enriquece e conta hoje com oito pequenas performances das quais duas são feitas em dupla. Recentemente, trabalhou com o músico Nosfell em um concerto-espetáculo.

. Espetáculo francês acontece no dia 09 de junho, às 21h, no Teatro SESC garagem (913 sul), Brasília (DF). Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) para estudantes, maiores de 60 anos e alunos da Aliança Francesa - à venda na Aliança Francesa (Asa Sul e Sudoeste). Duração: 60 min

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