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ALL registra aumento de 12% no volume do terceiro trimestre

Crescimento foi puxado por uma maior taxa de retorno e contribuiu para um aumento de 10% na movimentação acumulada, a geração de Caixa da ALL aumenta 25,5% e soma R$ 457,2 milhões no ano.

A América Latina Logística – ALL, maior operadora logística com base ferroviária da América Latina, obteve EBITDAR (Geração de Caixa) de R$ 457,2 milhões nos primeiros nove meses de 2006, crescimento de 25,5% em comparação ao igual período do ano passado.

O crescimento de volume total foi de 10% no período, com aumento de 12,7% na movimentação de commodities agrícolas, 7,7% em produtos industriais e 6,4% no volume transportado pela ALL Argentina. A receita bruta consolidada do período (ALL Brasil e ALL Argentina) foi de R$ 1,1 bilhão, correspondendo a um crescimento de 15,9% em relação aos primeiros nove meses de 2005. O lucro líquido registrado foi de R$ 128,5 milhões, crescimento de 37,4% em relação ao ano anterior.

Os resultados da Malha Norte (ex-Brasil Ferrovias) são apresentados à parte. Em 2006, as empresas serão administradas e avaliadas separadamente.

Terceiro Trimestre - No terceiro trimestre, a ALL obteve EBITDAR de R$ 182,9 milhões, 25,7% superior ao mesmo trimestre do ano anterior. A receita bruta atingiu R$ 421 milhões, com crescimento de 21% em relação a 2005.

O volume no trimestre cresceu 12% devido a um aumento expressivo nas taxas de retorno de 31% para 45%, e à recuperação da safra no Rio Grande do Sul, contribuindo para um aumento de 43% no volume total dos portos. “Mesmo com a forte retomada do mercado, nosso market share caiu de 72% para 65%, tendo registrado um crescimento de 28% na movimentação para os portos de Paranaguá, Rio Grande e São Francisco do Sul”, afirma Eduardo Pelleissone, Diretor de Commodities Agrícolas da ALL.

Na unidade de negócios industriais, os destaques corresponderam ao segmento de construção, com aumento de 15,6% em volume, e aos fluxos intermodais, principalmente alimentos, com crescimento de 30,3%, cargas conteinerizadas, de 23,4% e florestais, de 15,2%.

O EBITDA de serviços rodoviários cresceu 76,9%, passando para R$ 2 milhões. O aumento na geração de caixa está em linha com a estratégia iniciada pela empresa de descontinuar operações pouco lucrativas e concentrar-se em operações dedicadas, como segmento automotivo e dedicadas.

No terceiro trimestre, a ALL Argentina registrou um crescimento de 15,7% na receita bruta, que atingiu P$61,6 milhões e o aumento no volume transportado foi de 7,1%. O resultado foi puxado por um crescimento de 34% no volume de commodities agrícolas, devido principalmente a ganhos de market share em soja e derivados, fertilizantes e arroz.

Malha Norte ou Brasil Ferrovias- No terceiro trimestre do ano e primeiro inteiramente sob a administração da ALL, a Malha Norte da companhia, ex-Brasil Ferrovias, que corresponde aos trechos privatizados de Novoeste, Ferroban e Ferronorte, obteve EBITDAR 29,6% superior, passando de R$ 74,2 para R$ 96,1 milhões. O resultado deveu-se principalmente a uma redução na base de custos da empresa.

O custo total do processo de reestruturação será de aproximadamente R$ 400 milhões, em que R$ 240 foram gastos com adequação da estrutura de colaboradores e R$ 150 milhões com pagamentos de fornecedores em atraso. O CAPEX previsto para 2006 será de R$ 250 milhões, e inclui investimentos em via permanente, locomotivas e tecnologia.

“A aquisição, realizada em maio de 2006, foi um passo importante na nossa estratégia de negócio porque permitiu à ALL acessar novos mercados, como os estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde atualmente se concentram as fronteiras agrícolas do país”, afirma Paulo Basílio, Diretor Responsável pela Brasil Ferrovias.

Segundo Basílio, os desafios para os próximos três anos serão atingir níveis semelhantes de produtividade e segurança, parâmetros equivalentes de crescimento de receita e volume e concluir a implementação da cultura da ALL, caracterizada por um rígido controle de custos.

A empresa espera estar totalmente integrada até o primeiro trimestre de 2007.

Perfil da ALL - Maior empresa de logística da América Latina e maior companhia ferroviária do Brasil, a ALL – América Latina Logística possui uma malha de 20.495mil quilômetros de extensão, que abrange os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no Brasil e as cidades de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza na Argentina, e opera uma frota de 960 locomotivas e 27 mil vagões, além de cerca de 1,4 mil veículos entre próprios e agregados.

A ALL possui ainda uma estrutura consolidada que conta com mais de 70 unidades espalhadas por cidades do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai e localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.

Entre seus principais clientes, estão algumas das maiores empresas do país, como Bunge, Cargill, AmBev, Unilever, Ford, Votorantim, Scania, Ipiranga e Gerdau. Seus serviços logísticos incluem o desenvolvimento de projetos customizados, movimentação nacional e internacional door-to-door, distribuição urbana, coletas milk run, gestão completa de armazéns, centros de distribuição e estoques. Atende aos mais diversos segmentos: commodities agrícolas e fertilizantes, combustíveis, construção, madeira, papel, celulose, siderúrgicos, higiene e limpeza, eletro-eletrônicos, automotivo e auto-peças, embalagens, químicos e petroquímicos, bebidas, entre outros.

A empresa iniciou suas atividades em março de 1997 como Ferrovia Sul Atlântico, ao vencer o processo de privatização da malha ferroviária sul (PR, SC e RS). Em dezembro de 1998, por meio de um contrato operacional, passou a operar também no trecho sul de SP. Em agosto de 1999 adquiriu as ferrovias argentinas MESO e BAP, dobrando a extensão de sua malha. Em julho de 2001 integrou a totalidade dos ativos e atividades da Delara, dando origem à maior empresa de logística da América Latina.

O lançamento de ações na Bolsa de Valores de São Paulo, em junho de 2004, foi um marco na trajetória da ALL, pois possibilitou a captação de recursos para financiar seu projeto de crescimento. Hoje, é a única empresa de logística que possui capital aberto no Brasil, com práticas de governança corporativa superiores.

Com a aquisição da Brasil Ferrovias, em maio de 2006, a ALL se tornou a maior empresa ferroviária do país, estendeu seu negócio aos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ampliou sua atuação no estado de São Paulo e passou a ter acesso ao Porto de Santos, um dos mais importantes do País.

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